A Viagem - Dana e Garrick!!

Conrad chama a todos para organizar as formações.
Cada um dos 3 carroções estava repleto de sacas e caixotes, cada qual, reforçado para suportar o peso, era puxado por 4 cavalos pesados de tração.

Sendo a única maga da comitiva, Dana é escalada para a carroça central, a mais longa, em cuja traseira havia espaço para algumas pessoas se sentarem. Ali, iria ainda a clériga, o monge e o rapaz, além de alguns empregados, carregadores e cavalariços.
Na traseira, cobertas por uma pesada lona, haviam predominantemente sacas de grãos e algumas especiarias em barris. A carroça era pura carga.
Na dianteira, predominantemente especiarias e caixas contendo produtos diversos, tecidos, incensos, pergaminhos e caixas menores cujo conteúdo lhes era desconhecido.

Garrick, como outros mercenários mais pesados, fora designado para se revezar. Haviam apenas 4 cavalos livres na comitiva, comporta por mais de 12 soldados diversos. Em um deles, um jovem arqueiro parecia ter total domínio sobre o animal, indo à dianteira e fazendo as vezes de batedor. O outro, de porte mais altivo, era montado pela mulher de corselete branco.
Os outros 2 seriam revezados ao longo da marcha pelos mais pesados, embora os dois brutamontes pesadamente armados se recusassem, considerando esta uma escolha para "fracos e maricas". Eram metidos e, por vezes, desagradáveis em suas maneiras. Mexiam com qualquer mulher em seu caminho, e um deles só parou depois de receber uma bicuda da mulher de branco. Tinham certeza de ter visto um ar frio passar de ua bota ao peito do brutamontes, que se aquietou por algum tempo, afastando-se da mulher.

E assim, num clima intenso, finalmente a comitiva parte, sendo acompanhada por gente da cidade desejando-lhes sorte, e muitos curiosos que queriam se despedir de "seus heróis".
Atroz estava curioso, corria pela carroça e se enfiava sob as pessoas, mexia nas lonas e Dana o tirou umas 2 vezes de roer uma saca de provisões que seguia na mesma carroça.
O monge fecha os olhos, meditativo, e o rapaz olhava para todos os lados, a curiosidade da juventude estampada em seu semblante.

-Atrozinho, larga isso!

Ela fala com o cãozinho, pegando-o no colo para que ela deixe em paz o saco de suprimentos. Ela toma todo o cuidado de virar a cara em cada oportunidade para a cleriqueta da deusa das biscates.

*Garrick segue a viagem e não liga muito para os machos. Estaria ele mesmo dando umas cantadas, se ele não tivesse tão preocupado com algumas coisas. De certa forma essa clériga ai tinha perdido um pouco a graça, embora ele não soubesse o porque. Talvez porque no final das contas ela fala demais e resolve de menos suas dúvidas. Ele fica feliz de o dia ser intenso assim o dia vai embora rápido. Ele pensa quando terá oportunidade de falar com a loira.*

O dia era longo, cada qual falava de suas expectativas.
"Espero que tenha luta."
"Espero enfrentar alguns orcs."
"Que corra tudo bem."
"Que voltemos logo ao berço de nossas famílias."

São só algumas das falas que se repetiam na comitiva.

Ao final da tarde, o comboio para, preparando-se para acampar.
O batedor, a cavalo, adianta-se na estrada até sumir de vista, acompanhado da garota de branco.

Os "machões" se espalham, cada um para um lado sem uma unidade (ou a menor noção do que fazer).

Os criados descem das carroças, e não demoram a, percebendo a calma na estrada, a desatrelar os animais, para que descansassem o longo dia de puxada.
Skie descia da carroça para esticar as pernas quando passa pela clériga, que vinha conversando, animada, com o rapaz, curioso com tudo e com todos. Faltou pouco perguntar "a cor preferida de Selûne".

Mas ao passar pela clériga, sente um arrepio.
Algo estava brilhando na bolsa da sacerdotisa.

Naturalmente, ela pensa coisas inapropriadas sobre a cleriqueta e o rapaz que conversa com ela. Ao perceber o brilho na bolsa dela, Dana diz:

-Ahn, queridinha, tem algo brilhando na sua bolsinha!

Sua vontade é de continuar a fazer comentários sobre o como sua "bolsinha" é do tipo giratória.

*Garrick termina sua parte a contento e se encaminha para próximo de Dana para ajuda-la. E perguntar se ela conseguiu descobrir algo de útil.*

Vendo a bolsa, a clériga sobressalta. Ela tra dali um pequeno bastão de vidro, que brilhava intensamente.

- Que estranho. Ele não deveria fazer...

Antes que a frase terminasse, um poderoso clarão, como o choque de um relâmpago, causa um grande deslocamento ao redor da clériga, jogando todos para trás.
Quando a claridade se desfaz, ela estava agarrada com a peça que brilhava, emitindo ondas de luz pra todos os lados. Pairava no ar, agarrada pelas pernas pelo monge que, com os pés, se agarrava à carroça.
Monge: Melhor soltar isto.

Os animais estavam apavorados, e começam a empinar, assustados.
Clériga: FICOU DOIDO? ISTO PERTENCE AO MEU TEMPLO. NÃO VOU PERDÊ-LO OUTRA VEZ.

Assustados, muitos corriam para longe. Os cavalariços tentavam (em vão) acalmar os animais.
Logo, Dana sente um tranco, percebendo que a própria carroça começava a levantar com a força do que estivesse acontecendo.

Garrick vê um dos mercenários desembainhando a espada e dizendo, enquanto anda na direção da carroça:
- Pois ela vai soltar aquilo, nem que eu tenha que arrancar suas mãos fora.

*Garrick que já estava indo na direção da confusão, corre antes de xingar o idiota. Ele se antecipa para tentar ajudar a clériga e evitar que algum idiota a machuque, tentando ajudar a puxa-la para o chão(?).*

-Tenta tirar um pedacinho dela seu mala e tu vai se arrepender e cadê o florica para ajudar?

Dana vê que a cleriqueta está "ascendendo aos céus", sendo carregada pelo tal objeto. Por mais que ela não suporte a "queridinha", ela sabe que deve ajudar. Ela cria sua magia de Disco Flutuante sob ela e a corrente humana que se prendeu a ela.

-Tipo, queridinha, melhor você se soltar e cair sobre o disco enquanto pode. Vai evitar uma queda mais dolorida.

Ela grita:
- FICOU DOIDA? ISSO PERTENCE AO MEU TEMPLO. EU NÃO VOU SOLTAR.

Garrick vê alguém preparando o arco.

*Garrick vai derrubar o arqueiro - já que ele não pode ajudar a Clériga depois que ela estiver morta.*

-Só tem gente com bosta na cabeça é?

off:

Ataque: +7
Dano +6

O membro 'Garrick' realizou a seguinte ação: Rolador!!

#1 'd20' : 5

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#2 'd12' : 4

A garota suspira. Além de oferecida, a cleriqueta é também louca e suicida?

Sem muitas opções, Dana decide sair da carroça e tentar tomar as rédeas da situação. Ela é, pelo menos, ágil o suficiente para chegar até o artefato, escalando a corrente humana. Ela realmente preferia não encostar na cleriqueta, especialmente encostar tanto nela. Do jeito que a cleriqueta é, vai acabar se apaixonando também pela Dana desse jeito. Mas não há outra opção aparentemente. Pelo menos se alguém cair, cairá sobre o disco mágico.

Assim que ela escala sobre a clériga e se apoia sobre ela com suas duas pernas, ela toca com suas duas mãos no artefato. Ela se concentra e tenta controlar a energia mágica contida no objeto. Já que este é um artefato de Selûne, ela faz uma oração para esta deusa. Em todo caso, ela nunca se opôs à fé da deusa lua, que é também uma das várias musas da graça, da beleza, da inspiração e da boa sorte, como Lliira, Tymora, Sune e Sharess também são.

Ela pensa o mais alto que consegue em sua mente: "Selûne, dama da Lua, conceda a graça aos crentes e intervenha em seu favor, desative este teu artefato e evite que esta clériga, sua serva mais fiel, se machuque"

OFF:
Usar Instrumento Mágico +4

O membro 'Dana Elvenhair' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 8

Garrick tromba com o atirador, desviando o tiro para longe. Ele olha para o viking, enfurecido, e diz:
- FICOU LOUCO? EL VAI MATAR TODOS NÓS COM AQUELA COISA.

Assim que Dana toca o bastão de vidro, sente um choque violento percorrer o corpo.
O ambiente parecia mudar rapidamente. Não era mais a clériga à quem estava agarrada, mas uma garota totalmente desconhecida. E ao seu lado estava um anão, ambos flutuando, como se estivesse vendo um outro lugar.

Era tanta confusão, tantos gritos, que Dana fica atordoada, canalizando aquela energia.

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