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Faelar Näilo - Histórico

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Mensagem  Rafa Sáb Abr 05, 2014 3:44 pm

Nascido entre as nobres famílias élficas da floresta de Cormanthor. Faço parte da família Näilo que também são conhecidos como Brisas da Noite, sendo o segundo filho de Illidan e Talindra. Nasci no ano de ______ e meu nascimento não havia sido planejado por seus pais, pois passavam por momentos difíceis. Illidan constantemente era requisitado a viajar para patrulhar e investigar os limites da floresta. Nesta época meu irmão mais velho Falindor foi enviado a uma escola de magia em Evereska, onde aprenderia as artes mágicas do arcanismo, mesmo não desejando ir, foi enviado por seus pais. Falindor, não gostava da idéia de deixar sua casa para ir morar em uma região distante, mesmo não desejando foi obrigado a ir, esse fato fez com que ligasse o meu nascimento como uma expulsão de casa. Falindor acreditava que seus pais preferiam a mim e por isso o mandaram para longe.

Após a saída de Falindor e meu nascimento, Illidan e Talindra pouco se viam. Papai sempre estava fora da cidade em suas missões e lhe sobrava pouco tempo para se dedicar a família. Durante esses longos anos cresci e fui bem educado por minha mãe, que me ensinou sobre a vida na corte élfica e sobre os vários problemas enfrentados pelos elfos. Os poucos momentos em que tive com seu pai eram agradáveis. Ele sempre foi atento, carinhoso e me contava suas histórias de aventuras. Sempre em suas histórias papai falava sobre o problema causados pelos humanos e as outras raças, quando essas foram permitidas ocuparem o território da floresta. Falava sobre as doenças, do comercio de animais, lutas e depredação da floresta sagrada. Dizia que os seres de vida curta eram apressados e não tinham o que perder, só se preocupavam em extrair o máximo que a floresta tinha a oferecer, e nada era dado em troca, mas haviam exceções entre as outras raças e que deveremos observá-los antes de julgar suas atitudes.

Longos anos, meu irmão havia terminado seus estudos arcanos em Evereska e retornado. Durante esse período tentei me aproximar dele um pouco, mas não tínhamos um relacionamento de irmãos. Falindor ainda sentia ciúmes de mim, pois pensava que eu era o preferido de nosso pai. Com o retorno de meu irmão e suas novas habilidades, fiquei encantado com as possibilidades e uma grande dúvida surgia em meu coração, seguir o mesmo caminho de meu irmão ou seguir a profissão de meu pai, um habilidoso ranger. Entretanto em meu coração já havia uma resposta e fui falar com meus pais. Essa notícia que deixou seu pai muito orgulhoso e feliz, pois ele já havia realizado um de seus desejos que era ter um filho representando a família nas artes mágicas e agora seu outro filho desejando seguir seus passos lhe deixava completamente realizado. Papai me levou até um grande amigo e companheiro de diversas aventuras, ele se chamava Fleutar Annchir, mas conhecido como Mãos Rápidas, por sua grande rapidez com o manuseio com o arco. Fleutar vivia afastado da cidade, pois gostava de estar em meio à natureza e dos animais. Sua cabana ficava próxima de um lindo lago onde diversos seres constantemente surgiam e por ali vive praticamente uns 40 anos. Aprendendo e conhecendo diversas formas de sobreviver usando a floresta como sua aliada.

Anos se passaram e agora eu finalmente me tornará um ranger. Havia demonstrado uma capacidade superior em rastrear e evitar confrontos corpo a corpo, aprendendo com maestria o arquerismo. Durante os anos de treinamento com Fleutar, nós tornamos bem próximo, tão próximos como pai e filho, afinal eu vivi com meu mestre e ele acabou se tornando uma figura paterna presente, algo que nunca havia tido com meu pai biológico. Fleutar havia me ensinado os mistérios da floresta e o respeito pela natureza, dizia ele que não existia sentido em obter poder e conhecimento se esses não fossem usados para preservar o mais importante, o povo élfico e a própria natureza. Comecei a fazer trabalhos de vigilância e de proteção dos limites da floresta, mas nunca imaginei que numa dessas simples missões encontraria um inimigo ao qual odiaria tanto... DROWS! Aprendi da pior forma possível como enfrentar esses terríveis elfos negros. A luta foi árdua e por muito pouco não fui morto, mas graças a Solonor Thelandira, meu mestre havia seguido nosso rastro, pois estava desconfiado de algumas movimentações que encontrará tempos atrás e também porque sabia dos perigos que viviam por aquelas fronteiras onde muitas baixas já haviam ocorrido.

Dezenas haviam se passado após aquele ocorrido e novamente eu havia sido convocado para fazer reconhecimentos pela região, mas desta vez eu iria sozinho e meu mestre decidiu me presentear com um lindo par de botas (Botas de Gwaeron), explicando que com elas as criaturas dificilmente sentiam minha presença e não conseguiriam me rastrear. Fui para casa me despedir de meus pais e de meu irmão para contar a novidade de meus progressos, pois ainda teria alguns para me preparar e enquanto fiquei em casa, me aproximei de meu irmão e ele pediu desculpas por ter sentido ciúmes com meu nascimento, mas para mim isso não tinha importância alguma, pois estivemos separados por praticamente um século e agora era nossa chance de nos conhecermos e trocarmos conhecimentos, além de aproveitar esses dias ao qual consegui para visitá-los. Durante esses dias meu irmão confeccionou um lindo manto (Manto do Viajante) e me entregou como um presente explicando-me seu funcionamento e que seria um item valioso em minhas viagens, pois com ele não iria precisar carregar mantimentos que iriam apenas fazer peso em minha mochila. Logo chegou a hora da despedida e por alguns instantes meu coração apertou e uma tristeza tomou conta de mim, fiquei abraçado a eles como uma criança que não queria se separar dos pais, mas tinha que cumprir minhas obrigações e então tentei esquecer aqueles sentimentos para iniciar minha jornada.

As dezenas foram passando e poucos problemas encontrei até avistar uma pequena cabana de palha e troncos de madeira, parecia abandonada e era claro que não se tratava de uma construção élfica. Curioso, fui até a cabana para descobrir o que podia dizer sobre o local. Pouco cauteloso me aproximei do local, chamei por alguém e nenhuma resposta. Então resolvi abrir a porta que parecia muito com uma grade, feita de troncos. O local era pequeno e parecia vazio, havia muita palha no chão e um líquido de cor vermelha “sangue”, havia em abundancia, porem parecia estar seco. Dei alguns passos adentrando a cabana até alcançar a palha seca onde o sangue estava seco, removi a palha com os pés para encontrar um corpo. Fiquei paralisado. Por alguns momentos não consegui pensar em nada, ele acabara de ver a sua frente o corpo de uma jovem elfa, com as orelhas cortadas e com várias marcas de violência, onde era possível enxergar por entre o corpo o chão, manchado de sangue que havia secado. Não sei quanto tempo fiquei paralisado, encarando o corpo no chão, mas o que despertou seus sentidos, quebrando o gelo e deixando suas pernas e sangue congelados, foi o baque da porta em forma de grade se fechando. E logo a frente dela uma figura muito conhecida por seu povo, um orc. Ele estava ali parado, empunhando um machado que parecia pulsar numa aura nefasta, vestindo uma meia armadura, mas sem elmo. Em seu rosto torto e distorcido, um sorriso. Neste momento não sabia o que fazer, em um ato de desespero tentei correr pela porta, mas acabei de encontro ao corpo do orc batendo em seu peito e caindo a sua frente com algo meu minhas mãos, um colar feito de tiras de couro adornado com 4 orelhas élficas. Com uma enorme gargalhada o orc levou sua mão ao peito e quando percebeu que seu colar estava comigo, disse Gruumsh me enviou outro presente. O orc deu um passo em minha direção e acertou um forte soco no rosto, tentei levantar, mas percebi estar encurralado num dos cantos da cabana. O orc sorriu novamente e disse alguma coisa ao qual não consegui entender, mas sabia que nada de bom poderia ter saído dos lábios deformados do orc. Com mais alguns passos o orc ficou frente a frente comigo e novamente fui jogado ao chão, mas dessa vez foi o cabo do machado, que com um baque violento me deixou sem conseguir respirar. Por muitas e muitas vezes fui jogado ao chão pelo orc, que parece estar se divertindo, pois seu rosto não larga o enorme sorriso largo e torto, deixando a vista seus caninos salientes e alguns dentes quebrados. Já não conseguia enxergar direito, sua boca esta inchada e um gosto de sangue e um cheiro de um suor nojento é o que eu sinto. Abri com dificuldade os olhos e percebi que seu corpo esta flutuando, meus pés não encontravam o chão, vi novamente o sorriso torto do orc, que me segura pelo pescoço, apertando com tanta força que mal conseguia respirar. O orc novamente fala algumas palavras e me arremessa para o fundo da cabana. Levantei-me com dificuldade e tentando enxergar o orc, percebi que aquele seria meu ultimo momento de vida. O orc segurava firmemente o machado com as duas mãos e caminhava em minha direção, desesperadamente tentava lembrar alguma magia que pudesse me auxiliar, mas meu raciocínio estava lento e quando ele levantou seu machado para acertar o golpe fatal, lembrei das palavras de meu mestre e invoquei uma criatura da natureza para me proteger, então um besouro gigante surgiu e espirrou um cone ácido no rosto do orc, me dando tempo para levantar e sair da cabana. Mesmo com o rosto queimado o orc com um grito agonizante e nervoso desceu com toda a força seu machado contra o besouro ao qual não resistiu a violência do golpe, sendo partido ao meio e eu uma vez do lado de fora me afastava e armava meu arco para agora poder enfrentar o inimigo. O orc agora estava com o rosto corroído e um dos olhos parecia ter derretido, foi quando se virou e me avistou armando o arco correu em fúria para cima e eu disparei 3 flechas inicialmente no peito do maldito que parecia não sentir, logo outras 3 flechas foram disparadas numa velocidade ímpar e quando o enorme orc parou em minha frente com o machado sobre sua cabeça para descer e me golpear, suas pernas dobram e fazendo-o cair inerte e sem vida no chão. Eu estava muito machucado e sabia que existia um riacho que passava próximo daquele local, então fui lentamente até o local e ao chegar me deparei com um enorme urso negro que caçava naquelas águas. Sem muitas forças cai na beira do riacho, em seguida conjurei Falar com Animais e pedi sua ajuda. Muito curioso ele se aproximou e começou a me cheirar, fiquei alguns minutos conversando com o urso e consegui convencê-lo a me ajudar, então Dash (o urso) me ajudou a levantar e me colocou sobre seu lombo carregando de volta para minha pequena cidade.

Dias se passaram e fui recobrando os sentidos, mas tínhamos pouco mais de 1 dia de caminhada forçada até avistamos minha cidade e neste meio tempo Dash e eu fomos nos familiarizando e nós tornamos amigos. Foram excelentes momentos até perceber algo totalmente errado no ambiente. Fogo! Corri desesperadamente para a cidade e o que vi foi horripilante, um frio cortou minha espinha e rapidamente segui em direção a casa de meus pais e novamente a tristeza voltou em minha face. A casa estava destruída e parte dela queimada, adentrei e logo avistei o corpo de minha mãe com o rosto todo desfigurado pelo golpe de uma pesada arma de impacto, evitei me aproximar num primeiro momento e continuei seguindo, então avistei outro corpo, meu pai com sua espada em mãos, seu corpo estava todo chamuscado e por diversos golpes cortantes, me aproximei para chegar seu corpo, mas sem esperanças. Levantei e voltei a caminhar pela casa para procurar pelo corpo de meu irmão, mas sem sucesso, então imaginei que talvez tivesse conseguido escapar ou talvez estivesse do lado de fora, entretanto precisava sepultar seus pais e dar um descanso aos seus pais. Chamei por Dash e pedi sua ajuda para levar os corpos de meus pais e depois nos afastamos da cidade até o pé de uma imensa árvore, enquanto Dash cavava um pequeno buraco, eu ia recolhendo pedras para cobrir a cova. Um dia se passou e enfim terminei a difícil tarefa de sepultar meus pais. Voltei para cidade e precisa descobrir pista sobre o que havia acontecido e quais os responsáveis por toda destruição de seu povoado. Vasculhei a cidade atrás do corpo de meu irmão, mas sem sucesso algum e outra tarefa se fazia necessária, dar um descanso à todos daquela vila. Desta vez todo o processo levou praticamente 3 exaustivos dias, mas enfim havia cumprido com minha ingrata missão. Sem rumo caminhei em direção à mata e por fim decidi tentar encontrar rastros em volta da cidade, mas pouco sucesso e os poucos rastros que encontrava não me levavam a uma pista concreta, entretanto em uma dessas trilhas a sorte me sorriu e ao segui - lá encontrei uma clareira, subi em uma árvore próxima e aguardei a movimentação. Ao anoitecer uma fogueira foi acessa no centro e algumas figuras encapuzadas começam a se revelar, parecia alguma culto, pois haviam alguns prisioneiros e logo reconheci um deles, meu irmão. Comecei a pensar e contabilizar os inimigos, mas sozinho certamente não seria possível vencê-los e mesmo com a ajuda de meu amigo urso seria muito arriscado, entretanto era a vida de meu irmão e alguns outros elfos da cidade. Planejei mentalmente minhas ações e quando percebi que aquela cerimônia seria na verdade um sacrifício, não pensei duas vezes e de meu arco começaram a voar flechas, enquanto Dash corria para cima do encapuzados. De cara derrubei 2 e o urso já dilacerava outro com suas fortes garras, nós tivemos a vantagem da surpresa e havíamos ganhado outra rodada, a luta seria difícil, mas logo percebi que do outro lado da clareira flechas tão acertavam o inimigo e logo reconheci de quem eram, meu mestre Fleutar, também estava no encalço daqueles cultistas e logo já havíamos derrubado todos os inimigos sem sofrer muito durante a luta. Libertamos todos permanecemos na clareira, enterramos os inimigos em covas simples e depois reunimos para um local conversa. Depois de nós contar tudo que sabia, ele pegou um arco feito em madeira negra e algumas runas, além de uma linda pedra em tom azulado e me entregou, este arco foi de seu pai, ele é um legado de sua família e consegui recuperá-lo das mãos desses cultistas e para Falindor ele entregou um anel cravejado com rubis, este anel é um legado da parte de sua mãe e servirá muito bem para você. Agora conduzam nossos irmãos até a Cidade da Canção e lá se estabeleçam, depois entregou 2 cartas, uma para cada irmão dizendo, você procure pela líder da companhia Asas e Chifres e você, Falindor procure pela escola arcana da cidade e procure pelo mestre Lueik. Assim, nos despedimos e rumamos para nossa nova morada.

A jornada durou longos meses, pois a maioria eram elfos comuns e somente eu sabia andar pela floresta com eficiência e também graças aos deuses não tivemos grandes contratempos no caminho, enfim avistamos uma imensa e maravilhosa cidade no coração da floresta de Cormanthor. Deixamos os espólios conquistados para os sobreviventes para que pudessem recomeçar e meu irmão e eu seguimos juntos procurando por informações para nós localizarmos e enfim entregarmos nossas cartas aos seus respectivos remetentes. Após horas de procura nós separamos e cada um foi para seu lado, então nos despedimos e combinamos de nós encontrarmos ao entardecer para conversarmos sobre nosso futuro. Segui para levar minha carta à comandante dos Asas e Chifres, então cheguei numa grande construção com estábulos e algumas grandes torres, logo fui abordado por um sentinela e então mostrei a carta, em seguida me conduziu até uma das torres pedindo que eu aguardasse numa bela sala com diversos itens pendurados pela parede e ali aguardei por alguns minutos até que o sentinela me chamou e me conduziu até o último andar da torre. Havia apenas uma porta e por trás uma ampla sala com uma visão privilegiada daquela maravilhosa cidade, nela havia varias estantes com todo tipo de objeto e também uma grande mesa ao fundo com duas cadeiras na frente, então uma voz feminina se dirigiu a mim e uma longa conversa se inicia. Fui indicado por meu mestre à Companhia das Asas e ela me designou para falar com Avourel. Ele comanda a companhia dos grifos e esta seria minha montaria inicialmente. Fui apresentado a ele e me explicou que fui aceito devido principalmente por causa de meu mestre e parte por minha família ter sangue nobre, como se eu me importasse muito com isso, não gostava daquela vida na nobreza e me sentia preso, mas solto pela natureza, então estava feliz. Agora tinha um novo mestre e ele me treinaria para ser um DragonRider, também me explicou que seria demorado para encontrar um dragão que aceitasse ser montado e que isso era extremamente comum e são poucos aqueles tem essa oportunidade, mas ele tinha total confiança que eu conseguiria encontrar um companheiro dragão. Foram anos de treinamento e enfim estava pronto para cumprir minhas primeiras missões montando Aruk, um imponente e forte grifo com pelagem negra como a noite e nossa missão era patrulhar a encosta de Dagger Hills, pois havia suspeitas de um exercito orc iniciando uma marcha para a floresta e nosso objetivo era conte-los para que recuassem para as colinas. Desta vez, voei com mais 11 companheiros e todos já tinham certa experiência. Nossa viagem foi extremamente rápida, pois cortamos os céus e assim evitamos diversos perigosos que pudessem nos atrasar. Acampamos e no dia seguinte partimos para nosso objetivo, rondamos as colinas e enfim avistamos um pequeno contingente de 50 orc marchando em direção à floresta e então nosso capitão ordenou o ataque. Todos desceram em rasante contra o inimigo, enquanto eu e outro companheiro resolvemos parar antes do ataque para poder disparamos com nossos poderosos arcos e diminuir ainda mais seus números, entretanto o que pareceu fácil demais se tornou uma verdadeira armadilha criada para nos distrair, mas nessa primeira onda conseguimos derrubar mais da metade e quando voltavam para fazer o segundo assalto surgia o líder daquele grupo, um enorme ogro mago de 2 cabeças e ao lado deles 2 gigantes da colina. Os gigantes arremessavam pedras contra a companhia e o ogro com suas magias derrubavam outros de nós. Desci de meu grifo num local alto e mandei-o investir contra os orc, enquanto disparava saraivadas contra os gigantes e o ogro. Foi um combate que tínhamos total vantagem, mas que por falta de informações ou talvez uma aliança criada antes de nossa chegada mudou o rumo da batalha. Os orcs não resistiram contra os elfos, mas os 2 gigantes estavam destruindo nosso esquadrão e a cada golpe 1 elfo e sua montaria caiam, enquanto nosso líder enfrentava o ogro, enquanto eu ficava no suporte. O jogo deu uma reviravolta quando nosso líder caiu e quando ao olhar para lado vi somente Aruk e outro elfo lutando contra 1 gigante. Fechei o semblante e parti disparando contra o ogro, mas minhas flechas não atingiam o alvo e então saquei minha espada para ir contra o enorme ogro. Ele já estava ferido, mas ainda suportaria alguns bons golpes e também tinha algumas cartas para lutar contra mim. Fui numa investida contra ele e recebi no peito um poderoso relâmpago, mas continuei e lhe acertei o peito o que não pareceu se importar muito, então ouço um grito e meu companheiro cai com o poderoso golpe do gigante e logo meu via perdido contra 2 poderosos e fortes oponentes, mas o que ouço e sinto em seguida é um tremor no chão com a queda do gigante por Aruk que veio em meu auxilio, mas antes que ele chegasse o ogro acertou um forte golpe com seu machado que me fez ajoelhar e contra atacar com a espada em sua perna. Eu não sobreviveria a outro golpe e quando o ogro ergue novamente seu machado pronto para me degolar, Aruk saltou e derrubou o ogro, mas sendo acertado pelo golpe e não resistindo, mas eu ainda podia golpear e num impulso pulei sobre o ogro cravando minha espada numa de suas cabeças e matando o terrível ogro. Olhei em volta e toda a companhia morta sobrando somente a mim, então um terrível pensamento me ocorreu: “O que iriam pensar sobre meu relato e quanto tempo levarei para voltar até Myth Drannor. Exausto e ferido, comecei a recolher os corpos de meus companheiros e juntar pedras para fazer seus túmulos, enquanto recolhia as pedras uma linda e jovem elfa da lua com cabelos acobreados aparece de um ponto acima perguntando se precisava de ajuda e não poderia negar, mas não podia deixar aquela jovem elfa mexer em sangue e mortos, entretanto ela percebeu minha negativa, desceu para onde eu estava e sem nojo algum começou me parando para cuidar de minhas feridas. Estava no limite das forças e com as mãos delicadas da elfa acabei adormecendo e acordando no dia seguinte. Quando acordei percebi que meus companheiros já haviam sido sepultados e que todos os objetos pessoais de cada um estavam separados e organizados, além do espólio obtido na luta. Procurei pela elfa, mas não avistei e fui verificar os espólios encontrados para verificar o que poderia ser útil, então alguns minutos depois a jovem reapareceu trazendo uma cumbuca com um delicioso ensopado me entregou e voltei a sentar para comer, enquanto comia ela ficava me observando curiosa, mas logo começou há contar um pouco sobre si. Disse que seus pais haviam morrido numa grande batalha e que havia observado toda a nossa luta, mas que nada podia fazer para ajudar, também contou que desde a morte de seus vivia sozinha escondida naquelas montanhas, então pensei, refleti e fiz o convite para ela me acompanhar para a Cidade de Canção e sem pensar respondeu que sim. Ela me mostrou que o ogro carregava uma mochila mágica e que com ela poderia levar os itens pessoais dos meus companheiros e os espólios conquistados. Recolhemos tudo e começamos nossa viagem de volta.

A viagem levou por volta de 15 dezenas, sendo bastante exaustiva e muito engraçada, pois Liraz vivia fazendo brincadeiras e piadas e aliviando toda a tensão que surgia em minha mente com relação aos assuntos da companhia. Assim que cheguei fui diretamente à sede da companhia e ela não desgrudava de mim, entretanto caminhávamos pela cidade e eu via o encantamento pela cidade. Ao chegarmos à companhia, diversos elfos vinham nos receber dizer que várias patrulhas saíram para nós procurar e já havia me dado como morto, pois encontraram meu grifo morto, então nosso capitão Avourel apareceu e nós levou até sua sala numa das torres. Lá expliquei todo o ocorrido e também que havia trazido todos os itens pessoais dos amigos mortos e ele falou que entregaria pessoalmente todos os itens. Deixei os itens e ele me deu alguns dias para descansar e somente então voltar à companhia. Voltamos para a cidade e resolvi comprar uma casa fora dos muros da cidade para poder viver em harmonia com a natureza. Os meses se passaram e numa linda manhã Liraz pediu que eu lhe acompanhasse até o lado de fora da casa, pois queria me mostrar algo que ainda não tinha me contado, então lhe acompanhei e ela se afastou da casa pedindo que eu ficasse parado em frente, então uma impressionante transformação ocorreu e o que eu pensava ser uma delicada e indefesa elfa foi ganhando a forma de um dragão de cobre. Fiquei extremamente impressionado, mas não me apavorei como qualquer outro e então com uma voz grave convidou para um vôo. Subi em suas costas e o que estava vivendo naquele momento talvez não sonhasse tão cedo. Voamos sobre as nuvens naquela manhã quando de repente ela passou a comandar o vôo e descer num rasante para e seguida, pairar e solta uma baforada sobre um exercito a qual descobri depois se tratar do mesmo culto que atacou minha cidade no passado. Depois sobrevoou o local e desceu num alagado contra outra força que iria emboscar o exercito dos humanos e quando derrubamos boa parte do inimigo, novamente ela alçou vôo e voltamos para casa. Depois ela me contou que havia ouvido um brando de guerra e uma canção, então ao perceber a desvantagem numérica, desceu para auxiliar e pediu desculpas por não ter falado nada. Daquele dia em diante nunca mais deixamos de voar juntos e ela me assumiu como seu cavaleiro. Atualmente passamos por tempos de paz e aproveitamos cada momento em nossa residência e como passeios sobre a imensa floresta de Cormanthor.
Rafa
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