Primeiros passos - Geral!!

Barduk voltava de sua conferência dom Dwálin quando cruza com Morë perambulando pelos corredores. Parecia perdido, ao menos em pensamentos.

Balasar e Maera, depois de se equipar, alcançam o grupo no salão-refeitório, onde um grande número de anões se reunia num banquete (que os anões chamavam de desjejum). Um clima estranho pairava no ar.
Ali, Barduk reencontra um velho amigo: Whurak. Estava entre os anões.

Mas à entrada do grupo no cômodo, os anões se calam, passando a falar apenas em sua própria língua. Visivelmente, lançavam olhares a Morë. era de se esperar que não confiassem prontamente num "aparente" inimigo. Mas ao menos a animosidade parecia passar.


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Na entrada da cidade, Óin vai cumprimentando anões, fazendo caras de "olhem o que eu achei nas montanhas".
Para um anão na entrada do grande portão, que parecia levar ao coração da montanha, ele diz:
- Cuidem do cavalo. Deve estar cansado. Temos muito que tratar com Barduk. Espero que não tenha criado teias ao me esperar. HahaHahaHa!!!

O trocadilho não parece surtir bom efeito, e Nicolay e Aiolos vêem o que restava de uma imensa aranha próximo ao forte.
Aiolos ainda tinha a sensação de urgência, mas temia seguir sozinho e às cegas. Desta vez encontrou aliados. Mas será que a sorte se repetiria?

Óin já entra fazendo estardalhaço. Barduk ouve, distante, ecoando pelos corredores:
- CADÊ AQUELE DESNATURADO DO BARDUK. TENHO MUITO A LHE CONTAR.

A volta de Gurag:

Muito tempo se passou. Dias, desde a volta. Gurag começava a se acostumar às brincadeiras de Ônus, percebendo que o Cronomante não falava por enigmas, mas por cronologias desencontradas. Por ver através do tempo, passado, presente e futuro se misturavam.

...

Depois foi a vez do Lago. Ser tratado primeiro como "algo vindo de outro mundo", para só então começar a ser levado a sério pelos Magos de Guerra. Trocando informações e rumores pelas montanhas, Gurag descobre o paradeiro do grupo, refugiado no forte anão, no coração das montanhas.

O nome do mago era David Skatterhawk, um grande mago de Cormyr, estudioso de fenômenos estranhos, e especialista em grandes locomoções.
Trocando cartas detalhadas de seus passos por Sigil (ocultando unicamente os nomes), Gurag consegue um teletransporte, ida e volta, até Arabel, onde reúne provisões e recursos para o grupo que encontraria logo mais.
Sua mente lutava para se acostumar à idéia de quanto tempo terá se passado. Para você, anos. Para os demais, dias.

De volta ao lago, e à vila, consegue uma carroça para transportar tudo o que havia trazido. McCoy, que por ali havia ficado, lhe consegue dois cavalos.

...

Chegava a hora de se reunir aos demais. As batalhas pelas montanhas, e os rumores de ataques a vilas distantes era cada vez mais freqüente.
Gurag calculava ter chegado no ápice de algum grande evento.
Todo este tempo, Sigfried se mantinha em silêncio. Um protetor silencioso, escondendo o próprio equipamento sob um velho capuz de viajante.

E mais algumas horas o separavam de seu destino, onde avista os anões em meio ao que pareciam ser grandes preparativos. Mais reparos eram feitos no forte, e indícios de outra grande luta, e bem recente.

O primeiro a avistar, descendo as montanhas por outra trilha, é o velho Óin, acompanhado por um montanhês tatuado, e... um anjo?

Sente um nó na garganta ao ver aquele "anjo", ainda se lembrava de ter que se refugiar em Sigil para fugir de seres como aquele, tinha sido anos atrás para ele, mas a alguns dias atrás para essas terras, seus perseguidores poderiam ainda estar em seu encalço e pelo que parecia, mais próximos que podia imaginar.

Lembrando de suas próprias palavras para seu professor 'aquilo que tiver que ser enfrentado será enfrentado', segue em frente sem sofrer por antecedência, sabia que esse encontro só poderia ser adiado e nunca evitado, não tinha tempo hábil para se esconder ou despistar aquele celestial, grandes acontecimentos estavam em sua eminência naquela região e a Mão-Ferida precisaria esperança renovada para sobreviver mais uma vez, e Gurag esperava ser essa esperança.

Tocando a carroça numa marcha lenta para não forçar os cavalos na descida com aquela carga, Aproveita para apreciar a beleza de Gauntlygrim, que mesmo com partes destruídas, continuava sublime no coração da montanha.

* O Druida havia arrumado seus pertences com cuidado, procurado encher o cantil e dar uma limpada em sua armadura... mas sabia que estava tudo velho, seria melhor conseguir logo coisas novas para si e também para seu amigo, logo o perigo iria aumentar e deveriam se proteger de forma adequada ...

Quando encontra Barduk de fato estava a viajar sobre os ultimos acontecimentos, procurando entender as pontas soltas que dançavam em sua mente, nem percebe a mudança de atitude dos anões, estava mais preocupado com suas visões, medos e esperanças*

Óin para, bem na entrada da cidadela, à espera do estranho "mercador" com a carroça, dada a quantidade de traquitanas ali portadas.
Dois homens usando túnicas de viagem velhas vinham conduzindo 2 cavalos que puxavam o vagão.

O anão diz:
- Mesmo com a cara escondida, eu reconheceria este cheiro em qualquer lugar. BOM VÊ-LO, GURAG!!!

À menção do nome, Nicolay percebe o anão-bárbaro se atirar de cima da pedra e vir ao encontro de vocês.

-O prazer é todo meu Óin, demorou muito mais pra mim do que você possa imaginar.
Venham subam, a carroça esta cheia, mas se acharem um espaço economizarão alguns passos.

Evita olhar diretamente para o meio celestial.

**Para aqueles que nunca viram, Gurag é um homem de estatura mediana, ja beirando seus 30 anos, com um timbre grave na voz, raramente é visto sorrindo. Os cabelos são curtos e negros como a noite e sua pele clara apesar de estar sempre suja e escoriada. Veste uma túnica cinza surrada por cima de uma armadura também acizentada, pode se ver entalhes em forma de caveira adornando a armadura. um grande escudo redondo do mesmo material que a armadura descansa ao seu lado ao alcance da mão.**

Óin fala, no habitual tom brincalhão:
- Não vou recusar uma caroninha. Venham, senhores. Temos muito que conversar.

Olhando mais de perto, Gurag nota que Óin trazia o camisão de malha sob o braço, e seu corpo parecia ter sido surrado até a exaustão.
Já o montanhês que o acompanhava exibia tatuagens... semelhantes às de Breth.

Aiolos para um instante e quando Óin sobe na carroça digo: - Óin... algo está acontecendo e não muito longe daqui. Tive um mal pressentimento e espere um momento. Preciso sobrevoar para ver se consigo encontrar o que está causando esse mal auguro.

Aiolos aguarda a resposta de Óin e em seguida se afasta alguns passos para saltar e voar, subindo para ter um ótima visão de toda a região para fazer um observação minuciosa.

Nicolay acena com a cabeça para o recém chegado, olha sua carroça, os que o acompanham, mas olha muito mais ansioso em direção à fortaleza, tinha pressa de estar lá. Quando Aiolos levanta voo (nunca sei onde é o acento dessa bendita palavra), para ver o que está acontecendo, apenas olha apreensivo e aproxima-se do cavalo do paladino, para que sinta seu cheiro, antes de pegar sua rédea e continuar a caminhada à pé.

Óin diz, largando o camisão da traseira e empurrando o segundo condutor par ao lado com uma bundada, dizendo rindo:
- Licencinha pros mais velhos, filho. Hehehe!!!

Assim que se senta, ele diz, apoiando a besta no colo:
- Melhor que não faça isto, ô das plumas. Tem sim, coisa demais acontecendo aqui. Se quiser se pôr a par, melhor que venha... Já foi!

Ele olha pra Nicolay e diz:
- Não precisa puxá-lo. Vê se que o travesseiro de penas não entende de cavalos. Este aí é treinado, e vai nos seguir até pararmos. Mas você parece levar jeito com os bichos. Importa-se em tirar a sela dele para que descanse por aqui? Afinal, por que diabos eu iria entrar numa caverna com um cavalo?

Um anão se aproxima, hesitante, como se oferecesse ajuda a Nicolay. Afinal, era uma montaria grande e robusta, e não tinham certeza se aceitaria o toque de qualquer outro cuidador a que não estivesse acostumado.

*Barduk estava ansioso para partir. Era jovem demais para criar raízes e cada minuto ali já parecia uma eternidade. Gostava de estar entre seu povo, mas gostava ainda mais de estar entre eles em meio ao campo de batalhas ou numa taverna enchendo a cara com uma boa cerveja anã, bebida da qual abdicou por uma causa maior, por um chamado divino, por uma nova vida, por uma benção concedida pelo pai forjador. Eram os trapos que bebiam e hoje apenas um deles sobrevive. Ao ver Whurak, Barduk se joga no chão fazendo estardalhaço com suas coisas*
-pelas barbas de Moradin, um filhote de Grimlock aqui? a não é só a cara feia do Whurak mesmo HAHAHAHA
*O anão se levanta rindo alto como todo bom anão, sentando-se do lado de seu camarada de machado falando amenidades e contando como decepou a cabeça de um vampiro com uma única machadada, ocultando o fato de ser dia e do vampiro estar em torpor. Ao ouvir a voz de Óin, Barduk segura o bastão de ferro e o coloca no chão cm a ponta pra cima*

-estou aqui no refeitório arrumando um banco pra você sentar seu maldito bastardo HAHAHA

Chegando ao refeitório ainda se sentia perdido ao meio dos anões, mais agora tinha uma companheira que o entendia melhor e isso já bastava!
Olhava e procurava por Barduk em algum canto, e aquele falatório todo acabava por me deixar atordoado e olhando para Maera e me abaixando e falando próximo ao seu ouvido!
- Minha nossa como eles falam ein, estou até um pouco atordoado! Além disso eles parecem todos iguais, só muda o modo que eles fazem a barba!!

Voltando a posição ereta e sorrindo para Maera enquanto seguia para a mesa em que Barduk estava, me sentando e começando a comer, afinal a fome começou a bater e a morte era uma coisa que deixar qualquer um faminto e olhando para Barduk!
- Então descobriu mais alguma coisa do mapa com Dwalin e Dáin?

*pega algo para comer para si e o lobo e recosta-se em alguma parede *

Nicolay não gosta da ideia de servir de cavalariço para quem deixa a montaria, mas o animal não tinha culpa e parecia precisar de descanso, apenas acena com a cabeça em sinal de assentimento para Óin e em seguida verifica onde deixavam os animais, levando-o naquela direção.

Agora com o celestial em voo e se distanciando, passa a observa-lo melhor, pensando consigo mesmo 'que bom que ele sentiu outro cheiro de encrenca que nao o meu' e continua seu papo com o anão.

-vejo que andaram bem ocupados por aqui. Mas me diga desde quando o velho Óin encontrou seu anjo da guarda?

Enquanto isso Gurag puxa uam peça de queijo de um barril e começa a corta-lo em nacos gordos, distribuindo entre os presentes e trausentes, inclusive ao grande barbaro forasteiro.

Quando Aiolos salta para o vôo, Óin exclama simplesmente: "Exibido!!", rindo do comentário de Gurag.
O velho anão diz:
- Posso dizer que fui anjo daquele ali (apontando para Nicolay) e sua mulher. Ao que tudo indica, Escama estava certo. Estivemos bem no núcleo dos problemas, e acho que aquela lagartixa gorda matou a charada do por que drows e orcs se interessavam por aqui. Mas ainda não confio naquele drow de araque. Por isso deixei Bhark de olho nele. Tem leite nessa cerveja, e eu vou descobrir quem colocou.

Nicolay segue junto do solícito anão até próximo ao forte, onde uma árvore caída era cercada por grama alta.
Ali, haviam outros pôneis e alguns carneiros arrebanhados. cuidados por uma anã barbada, de quem o anão que o ajudava parecia ser filho, pelo pouco que compreendia da conversa de ambos.

Depois de retirada a sela, o animal parece até ficar mais altivo, andando mais relaxado, até encontrar seu lugar entre os pôneis, e pôr-se a pastar.

Na direção oposta, Óin parecia esperá-lo voltar para que entrassem juntos, enquanto incontáveis curiosos olhavam para o alto, onde o "anjo" sumia de vista na claridade.

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No alto, Aiolos via por toda parte marcas evidentes de grandes batalhas recentes. Óin, desta vez, não estava brincando quando disse que havia muita coisa acontecendo ali, e que seria mais seguro conhecer melhor as informações antes de se aventurar por aquela região.
Mas do alto, o paladino avista marcas de uma grande marcha contornando a ravina onde o forte estava localizado.
A trilha vinha do norte, e denunciava a presença de muitos inimigos.

Sorrindo do comentário de Ballasar, deixa ir na direção da mesa de Barduk, ainda se sentia deslocada naquele local.
Aproximando-se de uma mesa, pega algo para beber, não tinha fome, mais sabia que tinha que comer algo.
Vendo o drow se apoiar em uma parede, vai até ele e fala:

-Espero que não fique zangado comigo, só desejei te acalmar, e um trago sempre ajuda a relaxar os nervos, é o que minha avó fala.
Achou quem procurava?

Maera olha pra ele com cara de criança que fez arte, e espera ser perdoada.

- Tudo bem menina... Bebidas de outros povos geralmente são estranhadas hehe !

*passa a mão na face da mulher mais alta num gesto carinhoso e volta a atenção à comida... indo pegar mais para si e o companheiro*

Um homem encapuzado entra no salão, e passaria despercebido, não fossem os pesados passos de uma armadura completa sob o manto.
Ele diz:
- Então, Balasar, saio de cena por um tempinho e você já está de gracejos. Deixe seu velho comandante ver esta cena.

Sigfried se aproxima do grupo, dando um "caprichado" tapa nas costas do Ballasar, dizendo:
- E então, senhores, o que foi que eu perdi? Fora a destruição de um ninho de carniçais.

Ele senta ao lado de Ballasar (oposto à Maera), apanhando a primeira caneca que encontra sem dono e, sem cerimônia, servindo-se de cerveja e pão.

Barduk sente um cheiro delicioso, e praticamente lambe os beiços antes de começar a salivar. "Cerveja Dourada", uma das maiores e melhores iguarias de sua raça, aberta apenas em grandes ocasiões.

* olha a figura recém-chegada analisando-o, e continua em seu canto olhando o anel de sua irmã*

Assim que terminar de examinar a região desço e paro ao lado da carroça...

- Senhores. Há uma grande marcha contornando a ravina onde este forte estava localizado, uma trilha que vem do norte. Uma bom número de inimigos. Algo realmente grande esta acontecendo e precisamos nos mobilizar.

Óin diz, com toda sua ironia:
- Não me diga? Pensei que sentar e esperar os mensageiros deste exército vir oferecer os termos de rendição seria o mais indicado, dada sua maioria numérica.

Pulando da carroça, Óin avança para dentro da cidadela, resmungando:
- Cadê aquele imprestável. Peço ajuda contra este exército e ele me deixa esperando feito puta feia em dia de festa... BARDUUUUUK!

Alguns anões vêm se oferecer para ajudar Gurag com a carroça.
O anão já sumia buraco a dentro, e Sigfried já tinha entrado a mais tempo.
Nicolay voltava de perto dos animais, juntando-se a Gurag sem entender a gritaria do anão.

*respondendo a Ballasar*
-Nada que já não soubéssemos. Devemos reagrupar e ver o que cada um descobriu*

*Barduk se empanturra com tudo que encontra pela frente, queijo, pão, frutas, carne, cereais mas em sua caneca apenas água. Estava contido, conversando e rindo até sentir o cheiro daquela cerveja, depois do martelo que o forjador lhe dera, a cerveja dourada era a maior maravilha deste mundo. Um mal humor sem tamanho acomete o anão que bate firme a caneca na mesa olhando para baixo. Pega um pequeno barril (5lt) de água e vai para o templo segurando firme seu símbolo sagrado*

<off 1> abençoar água<off>

*ao ouvir Óin gritando Barduk apenas responde*
-no templo

Gurag parece extremamente tranquilo quanto a situaçao apresentada, como se já esperasse por isso.
Deixa que Óin e Sig resolva os por menores no interior do forte, e fica do lado de fora ajudando a descarregar a carroça. Puxando um pouco o papo com barbaro.

-Esta um pouco longe de casa, não? Você tambem veio do norte? As coisas estao se esquentando por aqui, varios forasteiros indo e vindo...
... Exatamente como previ.

Gurag tinha um olhar distante, como se pensasse milhoes de coisas mesmo tempo.

Óin entra na cidadela aos xingos:
- ISSO LÁ É HORA DE REZAR, SEU PUTO? TENHO NOVIDADES DO FRONTE, E...

Ao despontar no templo, ali estavam ainda alguns anões, Dáin e Thror, que entraram sem que Barduk percebesse. Thror estranha a "água" usada por barduk nos ritos, e Óin, assim que entra, faz uma reverência aos dois, pega Barduk pela mão e puxa, dizendo:
- Reúna sua tropa, filhinho de drow com porcaria. Descobri umas coisas de deixar os cabelos em pé.

Ele o solta na entrada do templo, e diz para ninguém em especial:
- Cadê a mulher? Preciso saber se ela sabe o que foi feito naquele portal...

Ele sai resmungando.

Do lado de fora, Gurag estava distraído, quando a carroça sacode com um enorme solavanco.
Os anões se afastam assustados, xingando horrores ao ver um elfo sentado na traseira:
- Salve, irmãozinho. Por onde andou que... snif... sumiu do meu... SNIF... Que raios de cheiro é este?