Novas Regras para Conjuradores e Divinos!! (Todos os afetados)

Retomando uma antiga discussão, decidi voltar atrás numa decisão de regra e adotar uma que é utilizada em mesa por um amigo.
Junto ao tópico de cada personagem deve ser criado uma sessão chamada Magias Divinas Conhecidas.

Como funcionará?

Até agora, eu restringi o acesso às magias divinas de clérigos, paladinos e afins, de modo que só lhes tornava conhecidas e, portanto, acessíveis uma quantidade equivalente às suas progressões diárias.
Daqui pra frente isto vai mudar.

A cada círculo de Magias conhecidas, os personagens passam a ganhar acesso a Todas as magias daquele círculo, listadas no Livro do jogador, pertinentes à sua tendência. Estas serão as magias que o personagem CONHECE, para fins de orações diárias e escolha de "preparação" e orações naquele dia. De modo que, a cada dia, o personagem ora pela progressão, escolhendo, dentro desta lista, aquelas que irá "carregar" em sua mente naquele dia, na forma de orações e bênçãos.

Porém, a versatilidade tem o seu preço. E sempre que o jogador quiser incorporar à lista de magias conhecidas pelo personagem uma que pertença a um suplemente que não o Livro do Jogador, ele deverá abrir mão de uma das magias deste livro a que normalmente teria acesso.
Assim, se um clérigo decide conhecer uma magia presente no "Livro Completo do Divino", deve abrir mão de uma presente no Livro do Jogados à qual teria acesso normalmente. Note que um clérigo "bom" não pode escolher abrir mão de uma magia à qual não teria acesso normalmente (como as magias de "Infligir") para incorporar uma de outro suplemento.
Além disso, se o personagem escolher "perder" acesso a uma magia do tipo "Cura", ele também perde seu acesso através do poder de Conversão Espontânea.

Isto visa eliminar a necessidade da convocação de "Consagração" para que se possa, a cada novo dia, "trocar" uma magia conhecida por outra. O personagem sempre "conhecerá" todas as magias daquela lista, e a cada novo dia ele deve escolher quais serão "memorizadas".

Assim, os conjuradores divinos se tornarão mais versáteis a cada novo dia, podendo acessar mais repertório do que antes.

Esta questão entra agora em discussão, e ao seu término eu transferirei este tópico à sessão de "Regras de Criação".

Lica, criei esta regra pensando na discussão que tivemos quando você criou a Lory.
espero que, assim, um pouco da versatilidade dos antigos sistemas seja reavivada, não obrigandtros "devotos" a ter que conhecer, necessariamente, "Consagração" apenas para poder, quando desejarem, trocar uma magia por outra.

Não sei por que, mas fiquei tão feliz com esta notícia....hauhuahuha
Eu apoio o sistema, na verdade nem sabia que as regras pra magias divinas aqui eram diferentes.
Creio que a forma mencionada agora vai deixar o clérigo mais efetivo em jogo. Quanto a excluir uma magia de sua lista (livro do jogador) para escolher alguma de outro livro faz sentido eu apoio a regra desta forma

Lembrando que o "maior" trabalho para os conjuradores será manter atualizada a lista de magias conhecidas, e isto estimulará ainda a pesquisa em outros suplementos. Assim, ninguém nunca conhecerá TODAS as magias.

Achei muito interessante, mas tenho dúvidas...
No caso da Lory que é caótica-neutra, o que fica? o que não pode? Descritores Bem e Mal? Se for assim, prefiro do jeito que era antes (sim, um desejo bem egoísta, mas realista, pois inviabilizaria muitas magias para a personagem). A verdade é que gostaria de ter acesso a todas as magias, que é como jogamos na mesa, já que o clérigo ganha o expulsar mortos-vivos e ponto, enquanto outras classes ganham um monte de coisas como o ladino e o monge, mas essa é outra discussão.
Mais uma coisa, aí é um pedido, mas que julgo muito coerente pelo cenário onde jogamos, porque não deixar as magias do Livro do Jogador e do Magia de Faerun/Livro do Jogador de Faerun?

Eu também não sabia dessa regra adotada pelo fórum. As regras do sistema são: O clérigo tem acesso a todas as magias do nível de que tem acesso, sendo limitado apenas pelas magias de descritor de tendência oposta à sua. No caso da Lory que é Caótica e neutra, ela não poderá fazer magias com descritor ordem (Ex: Escudo da Ordem). Quanto ao neutro, ela será proibida de fazer a magia com descritor mal ou bem de acordo com sua escolha em manipular energiapositiva para expulsar, ou negativa para fascinar. Se expulsa, não pode conjurar magias com descritor mal, se fascina, não pode conjurar magias com descritor bem.

Quanto a regra de substituição, não concordo por não achar que faça sentido. Mas concordo que deve haver um limitação de acesso e tenho uma sugestão...

A princípio, o clérigo só terá acesso Às magias do livro básico. Para ter acesso a outras magias divinas de outros livros, ele deve aprender uma oração pertinente à mesma, através de um companheiro de Fé ou através de um pergaminho (Como se estivesse aprendendo uma magia nova como os magos) Assim, o mestre poderia controlar que tipo de magias fora do livro básico, o jogador terá acesso. Claro que o jogador pode conversar em off sobre magias que gostaria de ter acesso e negociar com o mestre, mas isso "são outros 500".

Regra de mesa e de livro:
Exatamente como o Fil descreveu. Não põe nem tira.

"House-rule" (conforme expliquei à Lica quando da criação da Lory):
O clérigo tem conhecimento de TODAS as magias dos níveis aos quais tiver acesso. Mas para "memorizar e preparar suas magias diárias", ele deve selecionar um repertório mais limitado, similar à sua progressão.
Como ele vai conjurar é uma escolha dele, mas CONHECER ele conhece todas daquele nível.

No entanto, eu me peguei percebendo que, de certa forma, o clérigo estava sendo prejudicado por outra "house-rule", que diz respeito á forma como ele pode escolher, de um dia pro outro, "trocar" uma magia por outra de sua progressão.
Já que estamos falando de regras de mesa, esta é a que sempre usei na minha mesa de jogo, não só eu como todos os mestres que passaram pelo nosso grupo.

No entanto, percebi que forcei uma barra com a Lory, praticamente obrigando-a a ter em seu repertório a magia "Consagração", para que pudesse, quando fosse pertinente, trocar magias conhecidas por outras.
Mas como diz o "Complexo de Hidra", várias cabeças pensam melhor do que apenas uma, e visando a versatilidade e eliminar a injustiça causada, gostei e acato à sugestão do Fil, abrindo-a para a discussão.

Desta forma, "todo conjurador divino, de início, conhece as magias do Livro do Jogador pertencentes aos círculos aos quais tiver acesso. E para que magias pertencentes a outros suplementos entrem em jogo, será necessário um professor, pergaminho, altar, companheiro de fé, etc., disposto a ensinar tal oração. Além disso, a tendência neutra ainda obriga o personagem a escolher uma inclinação, se vai manipular energia positiva (magias de cura e expulsão) ou negativa (magias de infligir e fascinação)."

Lembrem-se que, enquanto as magias arcanas são "Receitas preparadas", ensinadas ou herdadas por um aprendiz de um mestre maior, ainda que um ente familiar (no caso dos feiticeiros), as magias divinas são "Orações e súplicas" de um fiel ao seu Deus, aprendidas durante meditação e treinamento, e como tal devem ser representadas.

Assim, até o presente, deixarei as magias "externas" ao LdJ como estão. Mas daqui pra frente, esta regra passará a valer como descrita acima. E sim, caso o jogador queira uma magia rara de outro compêndio, basta trazer ao meu conhecimento e veremos uma forma de obtê-la em jogo.

Novamente, os conjuradores divinos terão um certo trabalho para redigir seus tópicos de Magias Conhecidas. Mas no final, vai facilitar em muito qualquer busca ou pesquisa por recursos do personagem durante a campanha, sem ter de ficar abrindo quinhentos mil livros de uma só vez pra escolher apenas uma daquela lista.

E assim, fazemos valer e incentivar as buscas e pesquisas por novas fontes de milagres e conhecimentos.
Afinal, com o mesmo afinco com que magos taram ao encontrar um rol de pergaminhos, ou um livro perdido, clérigos hão de tarar ao se deparar com uma escrita sagrada, ou um altar perdido.

gostei da sugestão do fil.
por mim está bem assim....ainda to devendo o post com as magias, mas já está sendo providenciado

heheh

Eu acho que isso, POR ENQUANTO não vai dar problema... Mas quandoa aluém resolver usar o libris mortis vai ter mestre se arrependendo desta regra

Válido pros jogadores, válidos pros npcs.
Ou, como dizia um velho amigo, Uramesh, "Só se pode aprender aquilo que se sofre na pele".

Vamos ver se eu entendi, lembrem-se que minha raiz é loura

Não poderei fazer magias com o descritor ordem, deverei escolher entre bem e mal, obviamente ficarei com bem, mas não sem uma certa dor no coração, aliás uma dor imensa, existem magias muito boas com o mal como descritor.

Mas como já sou clériga de 7º nível, posso assumir que as magias como Cervo Espectral ou mesmo outras que estão no meu grimório eu já aprendi? E se eu quiser aprender outras tb precisarei de um mestre, livro, pergaminho ou algo assim?

Embora eu não seja o mestre, vou dar meu pitaco na situação da Lory. As magias que está em seu livro de orações deveria permanecer, uma vez que já estõ aí. Exceto alguma que tenha o descritor Ordem ou Mal, que erradamente foi parar aí e esse erro, se houve, deve ser consertado. Agora, qualquer magia que queira que não esteja nessa sua lista prévia ou não esteja no livro do jogador, você terá que seguir as regras sugeridas. Encontrará alguém que a ensine ou achar um pergaminho de oração.

Quanto ao comentério do andré sobre o livro libris mortis, só vai acontecer se o mestre permitir. Então tudo sobre controle. Pois quem pões os npcs para ensinar ou os pergaminhos para serem encontrados é o mestre... Fora que é uma mão de duas vias. Joagadores usam poderes grandiosos, NPDs também... hehehehehe.

Lica entendeu bem.
E sim, manterei as coisas, até aqui, como estão (no caso do Servo).
No entanto, conforme a regra, clérigos caóticos são barrados de magias de "ordem", salvo multi-efeitos, como "Proteção ao Caos/Mal/Bem/Ordem". Neste caso, você pode usar "Proteção a Ordem/Mal", mas não Caos ou Bem. Caos por ser sua própria índole, e Bem por ter escolhido usar este tipo de energia como pessoal.

Outros similares funcionam da mesma forma.
Já magias que têm no descritos precisamente Caos ou Bem, estas ficam barradas.
Daí a importância de fazer um tópico com as magias às quais normalmente teria acesso / reconhecimento.

Sobre o efeito acima, tive um mestre que deturpou TANTO a regra que ele colocou um jogador em coma usando nele Proteção ao Bem, sendo ele Leal e Bom. Literalmente, o personagem desmaiou por choque de energia. OBVIAMENTE que isto causaria a falha da magia, e não provocaria tal reação. mas o mestre quis assim...

Enfim...
Fechamos com esta forma então?
E lembrem-se, Lory não tem um Grimório. Ela apenas conhece as "orações certas".

Ok, hora de começar a jogar lenha...

Um personagem CN, preenchendo os pré-reqs e, com devida autorização do mestre, poderia selecionar, por exemplo, a CdP Master of Shrouds (puta preguiça de traduzir, mas ia fikr algo como mestre das mortalhas). Supunhetemos, para fins hipotéticos, que este personagem, sendo Neutro, tenha optado por seguir o caminho do Bem, proibindo a ele de usar magias e habilidades do Mal. Master of Shrouds, no entanto, fornece a habilidade de invocar Mortos-vivos (uma magia de descritor Mau, salvo engano) como habilidade de classe. E agora José?

Seguindo ao pé da letra, é bobÓbvio que um personagem que opte pelo caminho do bem, ainda sendo CN, JAMAIS assumiria tal CdP, Francisco.

Not quite... Arthurius mesmo era um arquivista do bem que usava o mal para combater o mal, lembra-se?

Não vou usar este tópico para discutir tendências porque não cabe.
Estamos falando de magias clericais, não de acesso a poderes ou CdPs específicas.

Entendendo que esta regra foi aceita por todos, ela passa a valer desde já.
Assim, TODOS os conjuradores de natureza Divina devem criar, em seus respectivos tópicos, uma sessão chamada "Magias de Acesso" ou "Magias Conhecidas", contendo todas as magias às quais o personagem tem acesso nas escolhas feitas.

Obviamente, ninguém precisa fazer como a Lica, de transcrever toda a magia, embora fosse o ideal que transcrevessem ao menos, de forma resumida, as características da magia (alcance, duração, área de efeito, etc.).
Tópico transferido para a sessão Regras >> Discussões