Velhas Dívidas - Gurag e More!!

Gurag e morë correm ao encontro dos ogros no Sul da vila. Ou melhor, Gurag começou na dianteira, mas logo foi facilmente alcançado pelo drow, e ambos foram ULTRApassados por Dragão, que para, ameaçador, entre a vila e os ogros.
Os brutos gargalhavam e falavam em sua própria língua. Um deles aponta um medonho porrete, que mais parecia uma árvore arrancada pela raiz, para o animal, quando vocês o alcançam.

Estavam já a quase 200m das primeiras casas, percebiam algumas pessoas buscando abrigo na taverna. Outras ficam no meio da rua, num misto de curiosidade e desolação.



Gurag dá uma boa encarada no líder, percebendo a ferida em seu rosto, e sente uma aflição sem tamanho percebendo o corte, o SEU próprio chega a arder de nervoso.



Os ogros falavam em sua língua, quando são alcançados pelo enorme gigante.



Uma longa e sinistra conversa acontecia na língua das criaturas,exceto pelo gigante que ficava quieto, apenas ouvindo o tagarelar dos outros.

* o Drow avaliava as figuras horrendas à sua frente e quando o olhar se detém no gigante o pensamento corre diretamente para o Bhark e a promessa que havia feito, se fosse o momento de existir uma luta, gostaria de tê-lo ali.

O drow, estava com a lança na mão, usando-a como apoio, um bordão improvisado. Não demonstrava ao contrário dos ogros, qualquer tentativa de escárnio ou provocação, sua feição era dura, o drow queria acabar com aquilo, e continuar sua missão, todo aquele dia havia sido um desastre para seus planos, e uma luta agora, apesar de não fugir dela, era do que menos precisava. O que na verdade aquele grupo precisava era de uma aliança com eles.

Mesmo assim avaliava discretamente, enquanto os ogros ficassem grasnando,  o terreno para uma possível luta, onde possivelmente poderiam ter vantagens contra aqueles seres monstruosos, onde seus tamanhos fossem desavantagem e assim a peleja fosse mais equilibrada, isso na melhor das hipóteses. Se ao menos Nália estivesse por ali, seria uma ajuda a mais, ou não...*

- Quando quiser Gurag, eu não conheço o idioma desses...

-Quem disse que eu sei, pra isso criei spark..

Gurag estava tão tenso quanto ao drow, mas tinha que tomar a frente naquele embate, para com a expressão séria para os recém chegados, pedindo que Spark faça o intermédio das línguas.

{Todos: -O que fazem tão longe de suas terras? Não são bons tempos para uma visita.}

Os olhos de Gurag começam a emanar um brilho bem suave.

*PRECOGNIÇÃO, DEFENSIVA (mantle destino) {7 pontos; +3 CA e resist; duração 9 minutos}

O ogro chefe se ajoelha, ficando da altura de gurag, e lhe estende a mão, com um sorriso nem um pouco confiável.

Gurag da uns passos atrás receoso, dizendo enquanto Spark traduz simultaneamente.
-Qual sua proposta? Não lembro de lhe dever algo.

*olhando os demais, avaliando suas ações enquanto o "líder" faz sua performance. Não iria se meter na conversa de Gurag, ainda.*

O ogro retrai a mão, retorcendo o rosto numa carranca medonha.

Spark diz:
- Ele está chateado por não termos mais voltado.

- amigo teu?

" o que esse daí quer? "

* o drow continua avaliandoos acompanhantes, focando no gigante*

O gigante encarava o drow. E a cada instante, firmava mais a mão no martelo, que parecia maciço, e tinha o tamanho de um cavalo grande.

" se esse maldito me acerta, eu viro torta de drow... "

* O Drow sustenta firme o olhar contra o gigante para alguns instantes mas provocar não era nem de longe a idéia ali, passar o olhar para as matas, tentando enxergar se existiam outros escondidos*

-Talvez More.

Olhando nos olhos dos grandalhões ali presente, principalmente para aquele que lembrava mais.
-Nossa volta esta sendo postergada, o xamã esta dando mais trabalho do que imaginávamos, Demônios e Aberrações lançados nesse plano, assolando essas montanhas numa tentativa tola de recuperar uma guerra que está fadada ao fracasso. Sua ganancia o faz arriscar além de seu controle e logo essas criaturas estarão descontroladas por aí, e então não só o lar desses humanos estarão em risco, mas o lar de todos vocês.

Gurag aponta com o dedo para os grandões, soltando a hidra, deixando o pendurado pela tira ao pulso, a arma era descomunal, nessa posição em descanso suas cabeças chegam a tocar o chão aliviando o peso por um instante.

-Logo isso vai explodir, imagino que vocês tenham já escolhido um lado, quais são suas reivindicações?

O ogro entorta a cara confuso, e Spark diz:
+ você não lembra, né ?

More começa a ficar angustiado, percebendo Gurag tenso, o olhar vazio parecia conversar consigo mesmo.
O drow então percebe uma dualidade. Seu olhar dizia paz, mas sua postura dizia outra coisa.
Havia algo balançando no pulso. Um fantasma, por assim dizer. O drow quase podia ver algo ali, mas não o que, lembrando do lago, e da estranha "aposta" do mago de vermelho. O amuleto balançando no braço.
Então, através de seu anel, através de sua ligação... sente medo.

O ogro levanta sério, e Spark traduz:
- Se nos deixarem ajudar, tomaremos conta de suas terras, a caminho das nossas.

-Toda ajuda é bem vinda em tempo de guerra e sua escolha será recompensada quando tudo isso acabar, rotas comercias se reabrirão e usarei minha influência para que os torne guardiões dessas rotas, muitas riquezas virão até vocês.

Gurag alivia um pouco a tenção, mas havia percebido a troca de olhares do drow com o gigante.
-Devo alertar-lhes que nem todos os lobos nessas montanhas são inimigos, assim como nem todos os drows, esse por exemplo está aqui para nos ajudar.

Gurag enfim tira a base de combate e a tenção do corpo (mas ainda de prontidão) buscando sua mochila nas costas, e puxando um rolo de uma bela seda dourada, pega também sua adaga, rasgando uma tira pequena e entregando para Morë e voltando a falar para os grandões em comum (para que more entenda ja que spark vai traduzir pros grandes).

-Isso fará com que vocês o reconheçam como amigo entre outros drows. Pois aqueles que carregam a marca de ouro são aliados dos Andarilhos do Destino e luta contra as forças maiores que querem destruir seus lares.

Enquanto fala isso, Gurag corta mais algumas longas fitas, e ativando a propulsão de Spark faz com que eles as levem aos grandões um a um. Ao erguer spark podia se ver uma fita dourada, já bem surrada e suja amarrada ao braço esquerdo de Gurag (o braço da arma) com suas pontas penduradas ao vento. Agora com aquela fita tendo um significado Morë se lembra de já ter visto uma dessas com Barduk, Wong (o monge, não se se chegou a se encontrar com ele) e Michael.

-Deixem onde sempre possam ser vistas, pois agora vocês fazem parte de algo maior!

Sorrindo de expectativa, o gigante diz em chondatan:
- Do que precisam?

* Olori recebe a peça de pano com um sorriso na face, fazer parte de algo que não a teia de intrigas e ser desta vez guia de si mesmo era uma sensação agradável. O Druida o demonstrando tratar aquilo como uma honraria, começa a trançar o cabelo com o pano dourado enquanto pensa na sensação que teve em relação ao amuleto, mas ainda não era hora de discutir aquilo na frente dos...ogros! Aqueles ali eram um novo elemento, e a aliança que intimamente desejara, viera fácil demais e aquilo talvez pudesse não ser interessante.

- Se esses não são os que controlam os worgs, talvez desconfiem de algum local que emane energia, que seja o totem. Pergunte-os Gurag, e depois me explique de onde advém essa aliança. E de uma outra energia que você mesmo está transportando. Vamos, agilizar isso !

" traga luz pra mim alma-irmã, que meus olhos de treva divisem os caminhos com sabedoria"

-Precisamos encontrar o totem do xamã que controla os lobos e impedir que os chamas rubras corrompam essas montanhas, eles não pertencem a essas terras e não tem nada aqui para reclamar como seu, qualquer movimentação de suas tropas devem ser impedidas, desorientadas e expurgadas, não podemos permitir que o xamã encontre mais demônios para convocar.

virando-se para Olori.

-Os Deuses não vão se unir para salvar a vida no plano material, ao menos não enquanto não for tarde demais, portanto sobra para os mortais fazerem essa aliança que podem vir nas mais estranhas forma, o cordão é para podermos nos identificar.

O ogro coça o queixo, e o gigante gira o martelão no braço e apoiando no ombro, gargalhando:
- HAAAAAA-HAHAHAHAHAHA!!!

Gurag fica olhando e até vira a cabeça tentando entender a piada.

O gigante diz, ainda rindo:
- O drow está mesmo perguntando a um bando de ogros se sentem as energias Místicas de um totem? Hahaha!!

*apesar do momento de descontração com a honraria, o drow não parece feito à brincadeiras no momento. *

" são esses os mesmos ogros ou não? Existem tribos rivais de ogros por aqui? Por que aquele worg mal criado não abaixa a crista um pouco e me fala as coisas claramente? "

- Alguns podem exceder o nível comum, mesmo que seja um milagre. Querem diminuir os problemas com os lobos? Eu resolverei, mas preciso ter acesso a este local e purificá-lo.

* o drow pode estar falando de forma calma e até mesmo fria, mas cada segundo ali p ele é angustiante, Barduk o irritara profundamente com a decisão de mandar Garth sozinho para Gauntlyn, Sybil por mais melindrosa que fosse, estava em apuros e ele estava preso naquela vila, sem saber como lidar com o nodo e sem resgatá-la. A vida daquelas pessoas não era responsabilidade direta dele, mas a cada dia percebia que a vida de todos ali, influenciariam diretamente naquilo que havia tornado-se sua vida, ser porto contra Lolth, para tal então, Sybil deveria resistir, enquanto tentava resolver o complexo que insistia em se formar.

Olhando diretamente para o gigante *

- E você, perguntou o que querem que façam, se tiver a resposta para isto, já é um ótimo começo.

* Olha para a vila, procurando com a vista a imagem do general anão, será que voltaria vivo da trilha que foi levado? *

Os ogros se olhavam e olhavam para a dupla sem entender a conversa, e o gigante diz:
- Eu perguntei "do que precisam?", não "o que querem que façamos?". Não temos força mágica pra encontrar a porcaria de um totem, bom ou mal. Se ele só afeta seus animais, deve usá-los pra encontrar o que procuram. Solte-os por suas terras, e quando começarem a enlouquecer, vai saber que está chegando perto.

A voz do gigante era tão alta que parecia "trovejar" conforme falava.