Reencontro - Todos!!

As bicadas eram extremamente doloridas. Corvos eram animais sorrateiros e cruéis quando queriam ser.
Mas aquele, Morë percebe tarde demais, tinha olhos malignos. Não era só um animal.
Um emissário, sim. mas de quem?
Uma estranha sonolência se abate sobre o druida, os arranhões incomodavam. Um corte no rosto, perto demais dos olhos, foi onde o corvo tentou acertá-lo.

Um emissário... mas de quem?

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Dentro da caverna, todos preparavam-se para o sono.
Sybil, enfim, deixa o "orc" com seu palavreado, indo deitar-se entre os enfermos. Puxa uma das camas pra perto de Leon e Ballasar, como se buscasse "pessoas amigas" entre tantos desconhecidos.
Os anões espalhavam-se pela caverna, cada um em seu próprio saco-de-dormir... exceto Bhark, que ficou ao léu, roncando feito um porco: RRROOONNNCCC!!

Thorgal faz a primeira vigília entre os doentes, depois caminha pela caverna, conversando com alguns dos vikings. (Os anões eram aliados antigos dos povos Iluskan)
Breth faz uma pequena ronda. Depois delega a função a outro, e vai pro fundo da caverna, onde acaba adormecendo.

Ouve o restante das confabulações em silencio carrancudo, tentando tomar coragem para colocar seu plano em ação.Não se abala a cada vez que seu nome era citado, só se sentia como uma das peças do xadrez de seu pai, algo que pode ser movido independente de sua vontade.
Vendo todos entrarem e se preparar para dormir, fica um pouco mais do lado de fora, não estava com humor para conversas, e ainda não perdoará Nicolay por sua teimosia.
Vê Morë passar indo em direção ao escuro, quase levanta e o segue, mais pelo semblante dele, acha melhor não, as vezes todos precisamos ficar sozinhos, e ele tinha uma necessidade maior disso.
O velho e o paladino amigo de Ballasar estão indo conversar, seus olhos os seguem por um tempo.
Relutando em entrar e com medo do que deseja fazer, senta-se apoiada no tronco que antes usava de banco, encolhe as pernas e abraça os joelhos.
escondendo seu rosto nos braços apoiados, acima dos joelhos.
Fica quietinha, deixando toda a dor e raiva saírem de mansinho, deixando o frio acalmar seu espirito.
Dali a pouco iria entrar, só precisava de uns momentos de paz.

Nicolay não perde Maera de vista, mas não fica encarando-a acintosamente, pega alguma comida e alimenta-se olhando-a de longe, quando ela sai da caverna, vai até um lugar onde possa mantê-la sob seu olhar, ao ver que ela irá retornar para dentro da caverna, vai para onde montara os sacos de dormir, deixa sua outra capa para que ela se cubra, confere o equipamento na mochila e a abraça, fazendo-a de travesseiro. Reza para que tudo corra bem e para que de alguma maneira antecipe os passos de Maera, porque ela iria aprontar, sentia em seus ossos...

* O Druida cai sobre os dois joelhos, e apoiando o corpo sobre os calcanhares...

Começa a solfejar uma cantiga antiga e movimentar as mãos vagarosamente, procurando curar seus ferimentos ( 3 C.F.M ), e vai deixando-se cair encostando na árvore...

Emissário de Abelard era o que o druida pensava, então mais uma mensagem ao vento ele lançava antes de adormecer...*

- Nunca mais ... você irá incomodar Annariel !!!!!

Os corvos a tiram de seu devaneio, assustada com o barulho causado por ele.
Se levanta cambaleando um pouco, devido as pernas rígidas pelo frio.
Indo em direção ao local de onde vem o som. Ao se deparar com Morë enroscado em um sono leve, fica olhando de longe.
Com passos leves chega perto, não ousando respirar alto para não acorda-lo, pegando em sua mochila o coberto de inverno, e o cobre com ele.
Tirando uma pequena mecha de seu cabelo do rosto, e o contempla.
Lembrando-se de seus belos olhos azul/purpura, um sorriso se abre em sua face, assim como uma onda de vermelhidão aquece suas faces.
Ajoelhando ao seu lado, canta baixinho uma canção de ninar de sua terra:

-Se o amor então se cansou
Durma que a lua eu vigio
Se o céu te parece em ruir em pedaços de vidro
Dançaremos em volta do fogo
Subiremos com a maré
E amanheceremos de novo
Se o nosso olhar se perder
Em horizontes tão estranhos
E o mundo insistir em girar como numa ciranda
Deixaremos as luzes acesas
E abriremos as portas da casa
Para termos então a certeza
E toda noite será
Eterna como um sonho
Que insistimos em ter
Então durma, durma
Que o dia não demora a sangrar
Com o canto do primeiro galo
Então durma, durma
Que o dia não demora a sangrar
Quando o primeiro galo cantar*



Pé anti pé de afasta, indo fazer um carinho em Dragão, fala ao lado de sua orelha:

-Cuide dele...

Determinada a levar seu plano em frente, volta até a caverna e falar com aquela criatura asquerosa.

*Canção em Volta do Fogo/Uns e Outros.

Off:#partiu falar com orc#

Sendo chamado para a tão esperada conversa, sigo lentamente o grupo, mais abastecendo meu estômago pegando um bom pedaço de carne e.um caneco de cerveja!
Sentando perto do fogo para me manter aquecido pois o frio já havia me castigado muito, com atenção escutava o debate e ficando receoso pelo o que Maera disse e vendo em seu olhar o ódio, que significava uma provável merda!!
O cansaço era tanto que acabava por hora ou outra cochilar de olhos abertos, mais algo lhe chama atenção quando o velhote chama por Sigfried, mais fico quietinho.
Voltando para dentro da caverna indo em direção de Leon, e voltando a conversar amenidades e dando mais alguns puxões de orelha no elfo, até às vezes puxar os chifres (coisa que ele odiava) sem que ninguém ali percebesse, mais aquilo era para conseguir se manter acordado pois estava de olho em Sig!
Vendo que o velhote chama pelo paladino faço algumas brincadeiras com Leon e já percebendo que a Drow vinha chegando perto era hora de utilizará, faço com que os dois comecem a conversar e vendo que não estavam mais com atenção em mim, vou atrás de Sig para descobrir qual era a intensao e plano para nós!

Maera e Ballasar, Prosas!!

Aos demais, boa noite.

* um sorriso na face do drow, pequeno e discreto se esboça em meio aos sonhos conturbados*

Passando pelos sentinelas em silêncio entro na caverna buscando minhas coisas e Maera, andava lentamente e com calma afinal não queria que ninguém o incomodasse.
Fingindo seguir um caminho e indo direto em direção de Maera, e sem alarde põe a mão sobre ela e dizendo baixinho.
- Vamos agora é nossa hora de partir é agora!
Seu olhar para com Maera era sério e mostrava urgência!

Já estava acordada quando Ballasar toca seu corpo, fazendo sinal para que se afaste, não queria um Nicolay acordando em fúria.
Depois iria ter uma conversa sobre dormir de conchinha com esse bárbaro...
Assim que conseguir sair do abraço de urso, vai na direção de Ballasar.

Sem dar muito tempo para que ela pensasse e agisse e não ligando para o bárbaro, pegando seu braço com firmeza e falando baixinho.
- Vamos não temos mais tempo!
Estava com pressa e não queria perder mais tempo com amenidades.

Olhando espantada para o rapaz, levanta com cuidado.
Prendendo o cabelo em um rabo de cavalo, vai até o lado dele e fala:

-O que é tão urgente para você me arrastar da cama assim, o que não temos mais tempo?

Enquanto fala, tenta se tornar apresentável. Homens, pensa, sempre com pressa...

Olhando para os lados e segurando sua mão com firmeza mas demonstrando carinho e já seguindo nosso caminho para fora da caverna.
- Algo que agora não poderei responder neste momento, mais temos que ir e sem fazer alarde.... - Olhando para a moça com carinho e afeição.
- Creio que você gostara, mais tive de esperar todos dormirem, pois ninguém saia do seu pé, principalmente seu amiguinho.

Maera pensa em contestar, estava só com suas roupas sem sua mochila, caso volta-se pra pegar, poderia acordar o Nicolay.
Dando de ombros, ajeita a armadura, e segue com ele.

-Espero que saiba o que está fazendo, ou vamos estar bem encrencados quando voltarmos.


Olhando para Ballasar, dá um sorriso peralta, o sonho ainda era vivido em sua mente, precisava de um pouco de distração pra variar o drama em que se encontrava.

Olhando para ela com um sorriso diferente e com um ar mais charmoso fazendo com que a luz da lua brilhasse em sua face para que ela fique mais visível e mostrasse suas escamas brilhando e segurando firme sua mão, e lhe acariciando o dorso com os dedos.
- Esse tipo de confusão farei valer a pena. - abrindo um sorriso malandro e alegre.
- Não é sempre que encontramos sempre uma estrela que brilha radiante mesmo com tudo que passou nos últimos dias, e tem a força de leão para se defender!
Ia seguindo a trilha sem fazer barulho e alarde, olhando hora ou outra nos olhos de Maera.

Ficando vermelha com as palavras de Ballasar, fica sem saber o que responder, não era todo dia que recebia elogios assim, pra dizer a verdade, esses eram os primeiros, não se recebe elogios assim em casa, quando se tem 6 irmãos mais velhos e com um incrível senso de proteção.
Acha linda a pele dele, pensando em como seria toca-la, mais contem sua curiosidade, afinal não era hora para devaneios.
Segue com ele em um silêncio cúmplice, que mal podia em se divertir um pouco?
A cada olhada de Ballasar, ele percebe que os olhos de Maera mudaram de cor, estão verde-folha e com um brilho de divertimento.

Caminhando com certa calma,  mais o passo era de uma caminhada normal.
Olhava para Maera como uma linda mulher e percebendo seus olhos alterando de coloração.
- Esses teus olhos me deixa fascinado, e nunca o vi com tal vivacidade, me parece até o brilho da lua cheia e isso me deixa alegre.
Continuava o caminho acariciando sua mão e olhando diretamente em seus olho.

Sinos de alarme tocam na cabeça da Maera, se era tão urgente o que Ballasar tinha que lhe mostrar, o porque do galanteio?
Olhando de testa franzida, fala:
-Ballasar, o que pretende? Onde vamos? O que é tão urgente que não pode esperar o amanhecer?
Ela olha com cara de interrogação

*arfando, o Drow ajoelhado com as mãos ardendo os pés em carne viva, olha a cena dos dois saindo de fininho e grunhe rosnando

Nem de longe chegou a pensar o que eles estariam a fazer naquele momento... Mas a expressão vivaz frente a todo o contexto, ao que acabou de sonhar, provoca um pensamento de : onde eles pensam que estão ?

Cai no chão, com o corpo de lado, tentando controlar a dor que sentia... e continuava a repetir...*

- Nunca mais...nunca mais, nunca mais....

Maera percebe uma mudança na expressão, de um sorriso para seriedade e olhos de alegria para uma tristeza profunda e Respirando profundamente para continuar.
- Vou lhe contar então!! 
- Após ouvir tudo aquilo de sua boca e perceber um provável devaneio de sua mente em tentar se usar de isca, para tentar enganar o xamã!! Fiquei com aquelas palavras batucando na cabeça e não saíram e ate mesmo não sem conseguir dormir!
- Por isso decidi que não poderia ficar pelo menos sem uma noite sem você, pois não posso mudar a sina de uma pessoa, mais posso fazer com que você tenha uma noite agradável e sem dor! Pois o que enfrentaremos será nosso maior terror.
- Então curta, pois preparei uma surpresa pra você, e vou usar um de meus melhores truques!
Olhava intensamente para ela tentando abrir seu coração para aquela linda mulher e demonstrar seus reais sentimento e sem que ela percebesse pegando e a puxando para próximo de si e dando um abraço afetuoso e falando em seu ouvido.
- Tente esquecer o que passou por pelo menos uma noite minha querida, vamos continuar pois minha surpresa está próxima e acho que você ira adorar!
Então dando um beijo em seu rosto e encostando sua pela escamosa no rosto da menina para que ela sinta como é realmente minha pele e segurando novamente sua mão e continuando a caminhar!

Morë vê Sigfried entrando na caverna. Parecia sério e distante.
Enquanto isto, o porco roncava.
- RRROOONNNCCC!!!

Numa rápida olhada ao redor, vê Ballasar e Maera sumindo na trilha, como dois amantes em segredo (talvez evitando o olhar carrancudo de Nicolay).

* Continua no chão gemendo de dor... e com oa cabeça conturbada em pensamentos e um nome... *

Situação:

Ballasar e Maera saíram da caverna enquanto Nicolay estava pregado no sono.
Barduk é tirado da caverna aos pontapés por Harsk.
Aiolos acorda com uma estranha movimentação. Percebe Sigfried e Leon fazendo as mochilas. Pareciam estar de partida.

Por toda caverna, a maioria dos homens dormia profundamente, exceto por um ou outro guarda, andando e vigiando (dentro e fora).

Levanto e sigo até os dois. Aiolos fala baixo mas firme: - Estão de partida senhores? Alguma movimentação inimiga ou alguma estratégia para surpreeender os inimigos?

Leon parecia irritado e contrariado.
Sig diz, sério:
- Estamos indo embora.

Aiolos olha com certo espanto para o paladino então indaga: - Como assim? Um paladino fugindo ou melhor indo embora ao invés de lutar contra um grande mal que estar por conseguir algo grandioso e arrassar toda uma região? Não posso acreditar em suas palavras Sr. Sigfried.

Aiolos fica observando-os por não conseguir digerir tal informação.