Um feito épico!!

Logo!!

Das montanhas, eles encontraram seu caminho. Mesclados às trilhas percorridas, a luz do céu claro, contra todas as expectativas, lhes abria caminho através das árduas passagens entre as colinas, sob olhos atentos de seus imensos aliados que, do alto, observavam com olhos atentos, esperando pelo conflito que viria.
Seus passos, silenciosos, não eram notados por pedra, areia ou animal que lhes cruzasse o caminho. Eram invisíveis aos olhos e aos ouvidos atentos dos sentinelas.

Tantos eram seus inimigos que caminhar por si só era um risco. Mas sob o poder de seu grande líder, eles galgaram as maiores distâncias, esperada em dias, em algumas horas. E logo avistam seu objetivo.

O vilarejo estava desprotegido.
O abraço mortal da batalha se estendia sobre ele.
Era hora de lutar.

Barduk e Fred de um lado:

Vocês vêem seus amigos sendo castigados por uma verdadeira onda de sombras.
Gurag corria em sua direção, enquanto Giuseppe se volta, vendo Tarenus sendo castigado por um monstro enorme feito de sombras.

Uma enorme tempestade se armava sobre as cabeças daqueles no outro mundo, e Storm se concentra, projetando sua aura através dos planos, brilhando cada vez mais.

Giuseppe e Gurag do outro lado:

Vocês começam a correr por suas vidas, vendo aquela onda sombria aumentar, quando um violento raio despenca do céu sobre a cabeça do monstro de sombras, propagando-se através das sombras. Muitas delas se desvaneciam. Outras pareciam resistir ao efeito.

Um brilho emerge do meio delas, uma espada em chamas:
- LÚMIEN!! UMA ÚLTIMA VEZ!! POR TEMPUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUSSSSSSSSS!!!!

Um golpe violento atinge o enorme vulto, propagando seu grito através de casa sombra.

Ao mesmo tempo, Giuseppe e Gurag sentem o chão sumir debaixo de seus pés, e uma força invisível erguê-los.

Enormes tentáculos de sombras tentavam alcançá-los, sendo atingidos por flechas envoltas por uma poderosa aura prateada. A mesma flecha de antes, com suas penas rubras.
Os tentáculos assumiam rostos distorcidos, de seres torturados.

Pairando no ar, vocês vêem Tarenus parecendo maior, envolto por uma aura flamejante, a espada completamente em chamas, lutando de igual para igual com o enorme monstro.
Era como se não fosse mais um homem, mas o próprio Tempus lutando bem diante de seus olhos.

Por fim, a força invisível os arremessa para longe, em direção ao vulto, rompendo a barreira dos mundos...

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Barduk e Fred vêem a dupla ser lançada ao ar, e depois cair no chão duramente, vendo as cores do ambiente retornar aos poucos.
Junto das cores, suas próprias forças pareciam voltar, conforme eram tocados pela poderosa aura prateada de uma das mulheres mais lindas que já viram em vida. As lendas falavam de seu poder, e de suas feições.

Todos podiam ver uma mulher de feições jovens, vestindo uma magnífica cota de malha élfica, os longos cabelos prateados escorriam lisos nas costas, indo um pouco abaixo da cintura.
Ela se mantinha séria, olhando para o vazio, enquanto sua aura pulsante fechava a barreira entre os mundos.

Ao mesmo tempo, braços de sombras tentavam se propagar do outro plano, vindo em seu encalço, enquanto um elfo, parado à frente dela, atirava flechas numa velocidade espantosa, e cada uma delas levava consigo uma porção da aura prateada emanada por ambos (Storm e pelo elfo), enquanto a versão distorcida que era o plano das sombras ia desaparecendo diante de seus olhos.

As sombras iam sumindo, e com elas, a visão que era Tarenus, lutando como um verdadeiro "Deus-guerreiro". Sua voz chega, trovejante:
- STORM, PROTEJA-OS. ENCONTRAREI OUTRO CAMINHO!

Giuseppe enquanto era puxado pela sombras para fora estica o braço gritando: - Não Tarenus… Precisamos de você junto a nós...

Então ao ver a linda Storm fica totalmente calado apenas admirando-a boquiaberto...

Giuseppe não reconhece o semblante do amigo. Tarenus estava envolto numa aura de fogo, que ao mesmo tempo que afastava as sombras, fazia o enorme vulto voltar-se contra ele violentamente. A luta era inumana, tamanha velocidade.

A aura de Storm começa a enfraquecer, e com ela o reflexo do outro mundo.
Tudo mais desaparece, incluindo as coisas que Giuseppe deixou para trás, caídas de sua mochila destruída.

Por fim, estavam de volta à segurança de sua casa, exceto por Tarenus, que deu tudo de si para protegê-los, até o último instante.

Os primeiros elfos se aproximam de vocês, dizendo:
- Vocês estão bem?

O alto-elfo que atirava contra Storm parece diminuir de tamanho, sua aura prateada também desvanecendo.
Mas antes que pudessem se aliviar, a voz de Storm, imponente, diz em um tom ameaçador:
- Por Mystra, e tudo que é mais sagrado, COMO foram parar neste lugar?

Giuseppe fica cabisbaixo por uma companheiro ter ficado para trás, mas em parte entendia seu dever como paladino... Ao ver elfos se aproximar e lhe perguntar diz: - Em parte estou bem... apenas me sentindo um pouco fraco e triste por perder um companheiro...

Olho para Storm e digo naturalmente: - Deveria ser menos estressada senhorita... Isso acabará com sua beleza e lhe trará rugas, mas respondendo a sua pergunta... Tarenus atacou Janus... um companheiro que foi morto por um thayano na fortaleza anã e seu corpo estava desaparecido enquanto Barduk abençoava o local. Quando recebeu o golpe da espada do paladino a invés de sangue escorre... seu corpo parecia feito de barro negro e no mesmo momento um sangue da mesma cor só que parecido com lodo começou a escorrer, então num instante depois o falso Janus caiu de joelhos e seu corpo começou a se tornar negro e tudo escureceu... Quando nos deparamos naquele outro plano...

*Olhando calmamente para dos dois*
-vocês estão bem?

*Vendo que a resposta era positiva, a expressão no rosto do anão se transforma. Seu rosto fica vermelho, suas pupilas dilatam e cospia enquanto falava tamanha era a raiva e o pesar que ele sentia*

-PUTA QUE PARIUUUU, Com todo respeito senhorita. Eu disse pra não atacar aquela sombra. O que deu naquele paladino idiota?

*O Anão então vira-se para Giuseppe estranhando a certeza que ele tinha da morte de Tarenus e sua frieza com as palavras*
-como tem tanta certeza da morte dele pirata? Por Moradin em que raio de lugar fui me meter? se ao menos estas bestas me ouvissem uma só vez, apenas uma, ao menos saberia que teria evitado uma merda.

''e mais uma vez os bundões se revelam. Do Giuseppe eu já imaginava, mas o Gurag? A cada novo acontecimento diminuo um da lista de companheiros confiáveis''

*Vendo que Giuseppe havia perdido sua mochila o anão se sente mais aliviado por ter pego o pedaço da placa que estava com ele, estando satisfeito por tê-lo deixado irritado a ponto de largar aquela preciosidade ali, caso contrário teríamos perdido esta placa no plano das sombras.

''certamente estaríamos ferrados

<off> meu expulsar não surtiu efeito? <off>

Vendo que seus companheiros responderam a pergunta da mulher, Gurag nem se incomoda em falar nada, apenas limpa suas vestes e verifica se ele estava inteiro. Ouvindo os dizeres de Barduk, retruca:
-Foda-se oque você disse, eu não ia deixar aquela coisa perambulando com o corpo de Janus, e você como clérigo deveria ter feito o mesmo.

Gurag se levanta e sai a procura de Michael, dando as costas a todos e resmungando para si mesmo.
-Toma no cu, to cansado de gente chegando com mais e mais perguntas, só vou dar atenção a quem trouxer algum tipo de resposta. porque assumir essa pica ninguém quer.

De forma seca, quase brutal, Storm responde a Giuseppe:
- Deixarei de ser tão estressada quando não precisar mais resgatar aventureiros do Plano das Sombras. Gurag está certo. Janus é uma ameaça grande demais para ser ignorada. Mas não é uma luta pra vocês. Retardá-lo já foi um grande feito.

Ela se vira para os elfos e, em élfico, pede que se espalhem e rastreiem o rumo de Janus. A menção do nome já parecia servir para que os elfos entendam a seriedade da ameaça. Guardando as armas, eles se espalham em todas as direções, com agilidade ímpar.

Aquele que antes brilhava com a mesma aura de Storm guarda o arco, mas não sem antes alfinetar, em um tom de gírias que Giuseppe reconhecia bem:
- Pra um gato do mato, você pia feito um papagaio em ombro amigo.

Orion sorri e faz uma reverência, mesmo pelas costas de Gurag, e diz:
- É uma honra finalmente conhecê-los, senhores. Andarilhos, se bem me lembro de sua apresentação. Seus feitos correm as montanhas muito a frente de teus passos.

Storm diz:
- Desculpem a seriedade. Mas vim assim que meus agentes me avisaram que Janus vagava por estas terras. Sua história e a minha já é antiga. Ainda tenho algumas cicatrizes de nosso último encontro.

Ao longe, ouve-se uma tromba de guerra. Um instrumento orc de marcha forçada.
Os elfos se agitam.

" O quê será que eles tanto falam?"

* Fred seguia em direção com mais cuidado do que de comum, já que aquela maldita sobra poderia voltar novamente e a mulher ali havia se transformado em uma também, só de pensar seus pelos ficar eriçados e um frio corre em sua espinha que lhe faz fazer contrações com todo o corpo. Segue então para perto de todos para se colocar a par de tudo o quê ocorreu e o que estaria por vir, então um som lhe faz virar a cabeça esquecendo de tudo que havia passado e um singelo sorriso aparece no canto de sua boca.

"Olha o quê nós espera!! Apareceram elfos e agora... Orcs!!! Acho que o dia vai ser bem longo!"

*Fred ao chegar faz um aceno de cabeça e uma reverencia a mulher que ali se encontrava, logo após vai ao lado de Barduk e fala baixo para ele enquanto ficava com o outro ouvido e os olhos atentos no que os outros falavam ao seu redor.

- O quê está acontecendo?? Aquela coisa que era Janus me fez correr feito uma criança assustada.. Quando dei por mim eu estava a uma milha de vocês? Eeeee quem seria está mulher?

*o anão dá pouca importância para o que Gurag diz, fazendo apenas um aceno colocando dois dedos na testa e levando-os ao alto em sinal irônico*
-retardamos Janus e deixamos Tarenus num inferno de sombras. Uma grande merda foi o que fizemos. Nossos feitos chegam ao longe sempre pela metade, por que primeiro fazemos a merda e depois corremos atrás do prejuízo. Estou cansado disso. A propósito, aos que não me conhecem, me chamo Barduk Amarkill.

*apesar de não gostar, o anão tinha de admitir que a ajuda dos elfos era providencial*

-ótimo, ainda temos os Orcs, preparem seus arcos e façam brotar flechas do olho se for preciso, por que o bicho vai pegar.
*o coração do anão se enchia de dor, vendo seus companheiros tombarem um a um e os que ficavam de pé não dando a mínima para os que tinham ido, Barduk levanta seu martelo o máximo que pode dando um violento golpe no chão de terra, descontando a raiva que crescia dentro de si.

-hhhaaaaa

*Respirando fundo ele pega seu cachimbo dando mais uma pitada enquanto seu martelo estava firme na outra mão olhando agora para Storm*
-Misty conseguiu evacuar a área?

-depois te explico FRED

Orion diz, em tom confiante:
- Talvez não haja confronto. Se o estandarte funcionar...

Storm intervém, dizendo:
- Orcs só respondem à força. Se quiserem um confronto, terão um.

Com um gesto sutil, a mulher desaparece no ar feito um fantasma, enquanto os elfos se espalhavam até sumir de vista.

Orion, depois do cumprimento e de se apresentar...
- Sou Orion, senhor Amarkill. Mas me chamam de "Filho da Estrela". Pois quando atiro uma flecha longe, ela cai dos céus sobre a cabeça do inimigo, por assim dizer.

Ele termina a apresentação com um piscar de olho para Barduk, suas maneiras eram bastante incomuns para um elfo de aparência tão nobre. Se fosse um ser humano, estaria na casa dos quarenta, o que colocava um elfo algo perto de seus seiscentos anos de idade.

Depois ele conclui:
- Mas não percamos mais tempo. Peguem suas melhores armas e vamos para a vila. Se Misty não conseguir segurá-los, verão Storm em ação. E isto, senhores, por si só já é um feito.

Michael se aproxima de Gurag, dizendo em tom hesitante:
- Está tudo bem? Pensei que os perderíamos pras sombras. Parece que Janus é mais forte do que previmos.

Orion escuta o mago e intervém:
- Janus era só humano, meu rapaz. O que viram aqui não era mais ele. Era algo muito mais velho e perigoso. Mas sim, é bem mais forte do que podem imaginar. Alguém que o próprio Kelenvor, quando ainda era humano, enfrentou e conseguiu, com muito custo, aprisionar. De alguma forma, escapou de sua prisão. E esta história eu vou querer saber, mas isto no conforto de uma lareira, regado a muito hidromel.

Com um sorriso agora jovial, ele toma o rumo da vila.

* Fred percebendo os comprimentos e a troca de nomes:

- Mil perdões senhor Orion!! Pode me chamar de Fred.. agora com irei me vestir, parece que teremos uma batalha para travar com alguns Orcs imundos..!!

* Fred então faz uma pequena reverencia para o elfo e para o anão. Adentrando a casa e indo até onde suas coisas estavam. Uma pequena prece aparece nós lábios do ranger mais nenhum som sai dele enquanto se arrumava para o que viria*

" Mielikki!! Me de força, coragem e esperança para que seu filho possa espulgar a ameaça que vem atacar essa vila. Que cada golpe que eu der seja com a sabedoria e força para que eu possa derrotar meus inimigos"

Giuseppe olha para Barduk completamente irritado e diz: - Vai toma no seu anão burro... Em nenhum momento disse que tinha certeza que Tarenus esta morto... apenas fiquei triste por ele ter ficado para trás e num lugar completamente contrário a sua índole. Agora sobre atacarmos Janus você nem poderia ter falado absolutamente nada, pois nem esta junto a nós, então é melhor ficar calado ao invés de falar besteiras...

-meça as palavras pirata, seu traseiro ainda pode precisar deste ''anão burro''. Quanto ao Janus, eu tentei impedi-los, inclusive fiquei na frente de vocês pedindo para deixá-lo ir, pois este não era o momento de arranjarmos mais um confronto. Por teimosia de alguns, estamos com mais uma baixa para enfrentar estes malditos orcs. Todos se julgam sábios e quando conversamos ao redor de uma fogueira todos dizem: temos de pensar melhor em nossos atos, mas na primeira chance que temos de colocar os miolos pra funcionar, deixamos os músculos falarem primeiro. Quer saber, coloquem na conta de vocês o desaparecimento do Tarenus.

*Barduk dá de ombros pro pirata seguindo Órion*
''desgraçados, fazem a merda e acham que estão certos. Moradin dai-me paciência porque se me der força a coisa não vai prestar''

-e então Órion, quais são os planos das belezuras Misty e Storm?

-Preciso que você descubra oque puder desse anel, que efeito ele pode ter em mim e oque mais foi encrustado nele além da alma do Thayiano, ainda tenho oque fazer com esse anel, acho que devo isso ao Thayiano e a Janus.
*Gurag entrega o anel para Michael avalia-lo. Ainda sem virar escuta as praguinações de seus companheiros e ri debochado, porém de forma discreta.*
-Hunfs, os planos se rasgando ao nosso redor e tem gente preocupado com orcs ainda, todo esse racismo ainda vai nos colocar de mal a pior.

*se vira falando para Barduk num tom serio.*
-Ta certo Barduk, vai cuidar dos orcs que você ganha mais, e oque você não quiser se meter pode por na minha conta, já tem tanto fardo em minhas costas que um a mais um a menos não vai nem fazer peso extra.

*e logo em seguida se vira para Órion, agora já com um sorriso mais cordial no rosto*

--Sou Gurag Braagash, acho que ainda lhe devo agradecimentos por ter salvo minha, ou uns belos chingos por ter me trazido de volta pra perto desse resmungão, mas de qualquer forma, oque os trazem aqui e como poderei ser útil??

Orion parece surpreso, e responde em "orc":
- Pra alguém que usa uma Urukay, você se importa demais. Você disse que se chama Braagash?! Uma vez conheci um Braagash, lutando nas montanhas. Acho que foi a primeira vez na minha vida que senti medo. Se lutar tão bem quanto aquele, acho que os orcs daqui não terão chance. Mas nossa meta é outra. Talvez vocês busquem a peleja. Storm busca informação.

De repente ele para, e continua, ainda em orc:
- Tenho planos pra você, rapazinho. Venha comigo.

E dito isto, Orion se afasta da trilha, embrenhando-se pelo meio da mata e deixando os outros pra traz.

Gurag responde em orc e segue Orion.
-Ache oque quiser de mim e ainda assim estará totalmente enganado. Mas tenha certeza que não vim aqui atrás de pancadarias matinais, meus interesses são muito maiores.

-só falta dizer que a culpa por terem ido parar em outro mundo foi minha. Pfff
''humanos pff, depois são os anões que não pensam''

*Vendo que Órion não lhe respondera e ainda seguira caminho oposto sendo seguido por Gurag, Barduk segue seu rumo pensando no que faria para se proteger e proteger aos demais em caso de um ataque massivo dos orcs. Carregara em seus ombros tudo que lhe pertence agrupando cada item em seu devido local, tendo em mãos seu martelo e escudo e a tira-colo a besta já engatilhada*

Separando:
Gurag muda para os Curta-metragens!!

Os demais começam a refazer seu caminho rumo à vila, onde encontram as pessoas abrigadas em suas casas, e a garota estava ao centro (onde houve a luta contra o xamã-lobisomem), olhando para cima como se buscasse algo.

Não se viam mais elfos por ali. Como se tivessem desaparecido.

-Fred, siga aquele caminho e veja a que distância aqueles orcs malditos estão daqui, com essa armadura vou levar dias e anunciar minha chegada horas antes de conseguir avistá-los hehe. Podes fazer isso por nós?

*Barduk espera pela resposta de Fred enquanto seguiam para o centro da vila até se aproximar da garota. Colocando uma mão testa para fazer sombra aos olhos o anão tenta enxergar o que quer que ela esteja vendo*

-não vejo mais os elfos por aqui. Debandaram?

Giuseppe segue para a vila e procura uma casa próxima ao centro e sobe no telhado para melhorar sua posição de tiro e poder verificar as redondezas...

O vento trazia o peso da expectativa, e ao longe já se ouviam sons de tambores em ritmo.
As colinas começavam a escurecer, conforme um número considerável de inimigos surgia na visão do horizonte.
Saídos de todas as partes, podiam ver alguns estandartes espalhados.

Por fim, um grupo se destaca à frente.
4 orcs, montando worgs, disparam em direção à vila.
Um deles trazia num dos braços uma lança com um estandarte militar.
Giuseppe não o reconhecia. Mas Barduk reconheceria o símbolo em qualquer lugar, vindo de uma história, e de uma raça militarizada:
"Arautos"

Giuseppe apenas observa atentamente toda a movimentação e se preparava para um eminente combate... Tinha consciência que havia uma lenda ao nosso lado, mas mesmo assim estava com todos os seus músculos do corpo tenso, pois acabará de sair de um plano ao qual não teve chance alguma de se defender ou ajudar seu companheiro, entretanto a realidade era outra e agora os números não favorecia e certamente essa poderia ser seu ultimo combate. Fechando os olhos e rezando para Tymora... "Senhora da sorte e mãe de todos aventureiros desse mundo, proteja esse seu filho nesse combate e não deixe que a sorte sorria para seus inimigos. Ilumine minha mente e me oriente para tomar sempre a melhor decisão possivel. Que minha arma e minha espada possam sempre acertar mortalmente meu inimigo e que meus movimentos sejam ageis para desviar da arma inimiga."

Giuseppe se perde em seus pensamentos, leva a mão ao seu cinto e retira uma moeda de platina jogando-a para o alto e acaba não percebendo que sua última frase sai em tom alto e com todo o clamor que estava preso em seu peito. "- Oh Tymora! Aposto minha vida em suas mãos... Conceda-me sorte minha mãe!!!!"