O melhor dos presentes!!

A vila tinha um líder. Hugus era seu nome, um forte caçador, e profundo conhecedor de toda região. era um protetor-nato, e um diplomata entre as raças das montanhas e os povos do vale, e além, a caminho de Cormyr. Ia e vinha por estas trilhas tantas vezes que era capaz de percorrê-las até de olhos fechados.

Mas um dia, voltou de Arabel com um presente incomum. Uma Consorte. Uma mulher misteriosa e linda, que encantava a todos com seu dom de sedução. Hugus estava apaixonado, e não via as maquinações da mulher, que a olhos abertos, era a esposa perfeita. Mas pelas costas era má, manipuladora e interesseira. Desafiava, maltratava, mentia e era dissimulada.

Quando Hugus morreu, de causas misteriosas, ela ficou como protetora da vila. mas passava tempo demais fora. Viajava por semanas inteiras sem dizer onde ia. Mas sempre voltava repleta de riquezas.

O xamã tentou tomar seu território, mas foi surrado e escorraçado. Então, contaminado pela licantropia, passou a transformar os seus para, enfim, matá-la. Mas a intervenção do grupo estragou seus planos, tirando a força contra quem ele realmente queria, e desejava, destruir. Acabou morto, e suas crias, eliminadas.

Por fim, o grupo derrotou suas crias, espantando os goblinóides para longe e libertando o vilarejo de seu jugo.
Mas restava uma pergunta:
"Quem irá protegê-los agora?"

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Os anciãos, em sinal de gratidão, levam o grupo até a casa que já foi de Hugus e sua consorte, a mulher-alfa, deixando que fiquem com o lugar. Uma casa simples, construída em madeira e cheia de detalhes rústicos, num lugar maravilhoso, à beira de uma nascente, a meio caminho entre Cormyr e os Picos.

A casa era simples, um quarto grande ao fundo de uma sala menor, com um armário tipo "closet", onde o antigo protetor guardava suas coisas; roupas, ferramentas...

Um presente para o grupo: Um lugar para se refugiar.

Garth praticamente permaneceu na casa quase todo o tempo, acompanhado da menina. Passavam a maior parte do tempo na forma de lobos, correndo por toda parte, até que a vila se acostumasse. Para alguns, a visão trazia dor pelas lembranças, mas para outros, era um reconhecimento das vidas preservadas.
Breth fez amigos na vila, e depois de um dia inteiro de sono, suas feições eram "humanas" novamente, o frio desapareceu da vila, e seus cabelos voltaram ao tom castanho. Ele era visto indo e vindo por toda parte, ajudando a reconstruir o que foi derrubado.
Tarenus descansava e treinava, treinava e descansava. Conversava com as pessoas sobre suas vidas e seus hábitos, sendo o primeiro a levantar a questão de quem defenderia o lugar, com a morte dos protetores, e a partida do grupo.
Garth diz que ficará.
Óin era visto também percorrendo as trilhas, entrando e saindo de tocas de animais e pequenas grutas afastadas. Vez para si um grosso casaco com as peles dos worgs, e uma capa com a pele do lobo atroz que o matou.
Michael estudava afastado da vila, aprendera a conjurar algumas criaturas, e invocando os elementos. Sabia das superstições dos povos daquela região, então não queria confusões, mais do que os preparativos de Wong já estavam causando.

Paralelamente a tudo isto, uma mulher simplesmente LINDA era vista vez ou outra andando pela vila, sem dizer uma só palavra. Sua aparência era jovial, e seus cabelos curtos e prateados, incomuns.
Tinha uma aura calma e acolhedora, e um mero cruzar de olhares era suficiente para paralisá-los, mergulhando num mar sereno de calmaria. Um um sorriso bastava para que qualquer peso despencasse de seus ombros, fazendo sumir toda a dor de seus corpos, e preocupação de seus corações.
Ela não dizia uma só palavra, e o som de sua voz era algo apenas sonhado por vocês, que sempre que a viam, ficavam as horas seguintes completamente calmos e sem preocupação alguma, por vezes até se esquecendo da árdua tarefa que teriam pela frente.
Harsk estava sempre ao seu lado, como um protetor. E não perdoava qualquer gracinha ou desaforo, chegando a tornar-se agressivo. Mas um toque de sua mão no ombro do anão invocado o transforma completamente numa pessoa calma, praticamente enfeitiçada e sorridente. Mas sempre alerta.
Seu nome, Harsk não dizia a ninguém. Mas parecia ser uma íntima amiga dos aldeões, que sempre a cumprimentavam, e dos anciãos, em cuja casa parecia morar nestes dias.

No terceiro dia, vocês são acordados por um dos aldeões, um rapaz alegre, que gritava, antes de voltar correndo á vila:voltavam par a vila, ouvindo ao longe alguém gritando:
- BARDUK VOLTOU!!

Barduk:

Três dias de preparativos, cuidados e investigações. O tempo correu tão rápido em meio a tantos afazeres que nem percebeu os dias virarem.
Por fim, já havia demorado muito além da conta. Era chegada a hora de voltar.
Por fim, Barduk estava reunido com os novos acólitos, um deles praticamente um clérigo graduado, Thork era seu nome, fervoroso adorador, que levava as obrigações clericais muito a sério.

Feitos os últimos preparativos, Barduk já estava ficando impaciente. Afinal, 12 horas se tornaram 3 dias brincando. "Onde estava aquela mulher?" é o que se perguntava.
Então, um cisco nos olhos, uma piscada inusitada...
E luz clara invade seus olhos. A Luz do dia claro, e o cheiro de flores do campo.

Era dia, e alguém sai correndo e gritando: "ELE VOLTOU!! BARDUK VOLTOU!!"

Quando seus olhos se acostumam com a claridade, a primeira coisa que vê quase o faz cair sentado:


By filpe at 2009-08-19

E com um sorriso, ela diz, uma voz angelical, quase infantil:
- Fez boa viagem?

*Barduk fica feliz ao perceber que Thork estava pronto pra assumir seu lugar junto ao templo do forjador, talvez estivesse mais preparado para isso do que Barduk que acabara de conhecer as bençãos dos deuses através do poder divino que seu espírito emanava*

-Tome conta deste lugar rapaz e seja ainda melhor do que seu antecessor. Será uma tarefa árdua, mas tenho certeza que vais conseguir. Como tarefa antes de partir, continue investigando o círculo e não deixe que ninguém entre nele. Qualquer notícia que você tiver do corpo de Janus ou de sua alma vagando, por favor tente me avisar.

-Thorgal, voltarei para o vilarejo e de lá iremos atrás dos xamãs que restam.

-Bhark, você vai ficar por aqui? nos vemos em breve e quando vier lhe trarei um presente, couro de gigante serve pra alguma coisa? HAHA

*O anão pisca com sujeira nos olhos, esfregando-os com força e quando percebeu esfrega-os pela claridade que insistia em lhe ofuscar. Estava confuso,
desnorteado. Ao ouvir a voz da moça ele se acalma respirando fundo e abrindo vagarosamente os olhos. Barduk flutuava aos encantos da moça não conseguindo medir as palavras em sua presença tamanha a beleza*

-Haa, viagem? sinto que acabei de acordar depois de terem me jogado areia nos olhos. O que me deixa feliz é ter uma coisa tão linda como primeira visão do dia.
Estou em frangalhos, ao menos o propósito de minha viagem foi alcançado. Mas outras tantas dúvidas e mistérios surgiram. Acredito que já saiba dos últimos acontecimentos no forte anão?, as notícias não são das melhores. Tenho que reunir o grupo e contar-lhes o que houve

Ela diz, sempre sorrindo:
- Boa sorte em juntá-los. No fim das contas, os únicos que mais se importaram realmente com as pessoas daqui foram Garth e Edwin.

Ela faz um carinho no rosto do anão, que quase desmaia, o corpo todo arrepiado, e depois volta a andar pela vila, sempre acompanhada pelo potetor Harsk. Mas no íntimo de Barduk, sabia que a situação ali era inversa. Entre os dois, Harsk era quem parecia mais indefeso.

Logo vê Gurag e Giuseppe descendo uma trilha, ambos com caras de cansaço, e de outra direção, era Fred quem vinha correndo.

Wong passou quase todo o tempo recluso ao mausoléu e envolto com os preparativos do funeral.
Agora era a parte mais demorada: Esperar pelos 70 dias, enquanto o corpo era imbuído dos preparos alquímicos do ritual.

-obrigado milady. Espero ainda poder desfrutar de tão bela companhia. Pode ter certeza que eu me preocupo tanto quanto eles e farei o que for possível pra deixar esta vila em segurança antes de partirmos. Mas Edwin? quem é Edwin?.

*assim que ela vira às costas o anão uiva como um lobo olhando-a daquele jeito*
-AAAAAAAUUUUUUUUUUU

*vendo que o grupo se reunia descendo às trilhas, o anão apenas acena para que todos sigam para o casebre onde tínhamos nos reunido antes. Barduk pede para que o garoto chame Wong, tarenus, Breth, Garth, McCoy, Óin e Harsk, além dos anciões da vila. Logo que chega procura por algo pra beber e uma fruta pra mordiscar*

-as notícias que trago não são nada boas, por tanto serei o mais direto possível. Janus está morto e seu corpo desapareceu enquanto eu abençoava o templo. O assassino dele é o mesmo assassino que nós prendemos e o Gurag mandou soltar devolvendo-lhe até suas armas envenenadas. Ninguém sabe o paradeiro dele por aqueles lados e ninguém se arrisca em Underdark. Pra piorar ele levou todas as anotações do clérigo sobre o círculo dos xamãs onde uma parte destas placas está presa. Ninguém pode pisar ali e ninguém tem a mínima ideia do paradeiro do demônio que foi liberado pelo portal.

-Quanto ao clérigo, tenho certeza de ter visto seu espírito vagando ao menos duas vezes. Segui até o local onde ele desapareceu investiguei e não encontrei nada, não sei se isso significa alguma coisa ou se estou enlouquecendo. Mas eu vi

*ao terminar o relato Barduk bate com às duas mãos fechadas em punho na mesa*

-espero que ao menos aqui as coisas tenham fluído, encontraram alguma coisa? temos de terminar o que viemos fazer para estas bandas o quanto antes, dando cabo dos xamãs e seguir caminho para o forte, pois muito ainda há de se fazer por lá.

Estão todos reunidos na vila, só que em sua própria casa. Pois aquele era o salão de curas, e como Wong poderia explicar, ele estava bem tumultuado com os preparativos do funeral.

Giuseppe olha para Gurag com tristeza, pois sua ação em liberta-lo causou a morte de um irmão de fé.

- É uma notícia muito triste e estou um tanto infeliz com a atitude que tomou Gurag ao libertar o thayano. Agora temos um outro problema para solucionar. Precisamos parar um pouco para estudar essas placas com cuidado e saber com o que estamos lidando e qual o propósito delas.

Gurag fica extremamente chocado com a noticia de Janus, pela primeira vez seus companheiros veem seus olhos marejarem.
-Mais que merda, e é tudo minha culpa!

Gurag para por uns instantes de cabeça baixa pesando nas consequências.
-Dei a chance daquele homem se redimir de seus passado e sua consciência, e ele me ludibriou, agora terei que cumprir minha palavra e fazer ele pagar por todos esses erros.

Gurag retira sua armadura, e faz um talho no próprio peito (1 de dano, dor resistida através de autohipnose).
-Não deixarei essa ferida curar, enquanto não vingar a morte de Janus e fazer o Thayano se arrepender de ter descumprido sua palavra comigo. O Thayano é meu, quando o encontra-lo não quero que o matem, ele é meu, um assassino já esta morto assim que se torna um assassino, e eu não o libertarei assim tão facilmente, vou aprisiona-lo nos únicos grilhões que ele nunca poderá romper, nos grilhões de seu próprio desespero, e assim será pelo resto de sua vida, até que seu corpo se desfaça com o tempo.

Virando se para Barduk, ainda com cara de pesar.
-Vejo que está mudado anão e enfim fez sua ligação com seu Deus, em outros tempos com esses acontecimentos você já teria grudado em meu pescoço e estaríamos lutando até que alguém nos separassem ou um dos dois chegasse ao fim, oque viesse primeiro. Mas não, você retornou sábio e ponderante como um bom Clérigo deve ser, pode ter certeza que Moradin está feliz com esse seu devoto.
Mas não vou fugir de minha responsabilidade, eu assumi todos os riscos soltando aquele assassino e disse em alto e bom tom que sofreria todas as consequências, portanto coloco a minha cara a tapa para qualquer um que queira descontar suas frustrações dos acontecimentos que eu causei. Me desculpem.

Gurag literalmente dá a cara a tapa, primeiramente para Barduk, depois ao resto das pessoas que conheciam Janus.

*Fred acompanha Barduk e quando se aproxima dele lhe estende a mão e fala em baixo tom, antes mesmo que entrem na casa.

- É bom revelo!

*Então volta a se juntar aos outros e escuta tudo o que foi falado quando escuta sobre a morte de Janus e como ela se ocorreu ele abaixa sua cabeça e faz sinal de negativo, balançando a cabeça para um lado e para o outro.

"Eu sabia que o casca de orc tinha feito mais uma merda e o próximo a na lista daquele maldito sou eu!!"

*Então após Garug acabar de falar e vir com a cara a mostra para que pudéssemos bater nela, mas apenas coloco a mão em seu ombro e digo:

- Você sabe que eu sou o próximo na lista daquele desequilibrado né!! - Fred olha dentro dos olhos de Garug, mas não mostra nenhum rancor ou magoa, então volta a fala olhando a todos - Deveriam ter deixado eu ter acabado com ele naquele momento! Ele já tinha aquilo planejado dentro daquela sua mente macabra...

* Fred então tira a mão dos ombros de Garug e anda para mais perto de Barduk e volta a falar:

- Segui o rastro dos orcs descendo a montanha e se espalhando e entrando em diversas cavernas que se espalham por debaixo de nós!! - Fred anda pela sala em zigue e zague e continua - Porém não subi a montanha para ver o que encontraríamos por lá, mas vi Garug e Giussepe vindo daquele lado. Então eles podem nós falar o que encontraram por lá....

"Que merda!! Onde eu fui me enfiar.. já vi zumbi, Dragão, demônio, uma manada de lobsomens.. aaa é tem um vampiro a tira colo... um monte de placa. Agora é esperar o próximo passo e sempre tentar seguir vivo"


( Off: Sobre ajudar a vila, eu é wong quando ele podia fomos a caça, recolher mantimentos e e peles para o povo da aldeia, pois a maior parde das casas deve ter sido destruida)

Tarenus lamenta a morte de Janus, mas não faz acusações ou culpas. Simplesmente fica em silêncio.
Óin diz:
- E então, qual o próximo passo? O que os dois engraçadinhos descobriram nas montanhas? Ou vão continuar com segredinhos?

Giuseppe faz um olhar sínico, mas ao mesmo tempo irritado para Óin e então responde: - Não tenho nada para esconder... Eu encontrei uma patrulha dos chamas rubras fortemente armada e até consegui derrubar alguns, mas tive que acabar fugindo e com tudo acabei me perdendo no lugar, mas Tymora interveio e dei de frente com Gurag. Acabou me auxiliando e conseguimos voltar em segurança. Entretanto nem sabia que ele havia subido as montanhas e ainda não conversamos sobre suas descobertas...

*olhando para Gurag*
-e não pense que isso não me passou pela cabeça. Mas deixe de ser um Mártir, ou vai se transformar num peso para o grupo. Não é vingança que buscamos, não somos vingadores. Combatemos injustiças e maldades, cada um por sua causa, seja por devoção a algum Deus ou por que simplesmente não suporta ver tanta coisa ruim acontecendo. O fato é que perdemos um companheiro por erro de estratégia do grupo. Por tomarmos decisões precipitadas ou sem a opinião de todos. Se o Thayano escapou, temos de encontrá-lo, ele será preso e julgado pela lei dos homens. E isso serve pra você Fred, matar um inimigo em batalha é uma coisa, assassinar a sangue frio um homem rendido é outra bem diferente. Se você o assassinasse naquele momento, o que te tornaria diferente dele? exatamente nada. Não somos assassinos. O Thayano é astuto e diria qualquer coisa para ser solto e foi o que ele fez.

*O anão se mostrava irritado e ainda mais decepcionado*
-não posso acreditar que 3 *levantando uma mão e mostrando três dedos enquanto a outra continuava apoiada na mesa em forma de punho* -de vocês subiram as trilhas sem conversarem e planejarem entre si ao invés de colocarem a vila em ordem. O que 1 poderia fazer sozinho 3 se arriscaram? E eu pergunto, quem vai tomar conta da vila? Temos aqui espadachins, um atiradores, um artista marcial e nem vou mencionar os outros, e ninguém se preocupou em ensinar um homem se quer a segurar o cabo de uma espada? Esta vila não está mais segura agora do que estava quando o alfa e o xamã os atacaram. Que os deuses sejam piedosos.

*olhando fixo para Óin e voltando a atenção para o entorno da mesa. Agora o anão passa a gesticular, apontando, levantando as mãos etc*
-essa é uma boa pergunta. Que passo vamos dar? temos de planejar, definir estratégias, temos de conversar. Lembrem-se muito bem disso, abram a boca e vomitem para os outros o que vão fazer, ou andaremos em círculos, cada um para um lado e no fim racharemos a testa batendo um de frente com o outro. Quando eu saí avisei onde estava indo, se não regressasse vocês saberiam onde eu estava. Se é pra ser cada um por si, pra que grupo? Porque diabos estavam preocupados em como vamos ser chamados? se nem ao menos conseguem parar e agir como um grupo. Então eu lhes digo rapazes, nosso próximo passo e assegurar que esta vila permaneça segura e então seguiremos atrás dos malditos chamas-rubras e dos xamãs.

*olhando para os velhos*
-senhores. Peço desculpas em nome do grupo por todos os transtornos que meus amigos e eu causamos. Prometo por minha fé no forjador fazer o possível para assegurar que às ameças a esta vila permaneçam longe daqui e tentarei ensinar alguns dos seus a se defender, para que também os defendam. Por favor peço que reúna alguns dos seus para que possamos ensiná-los. Desejo também papel e pena para fazer anotações.

*anotações*
-Como construir uma forja
-como utilizar a forja
-como fabricar espadas, machados, lanças, adagas e martelos
-como fazer uma torre de vigia, como utilizá-la, quando utilizá-la

-seria bom que alguém os ensinasse a fazer armas de distância pois esta não é minha especialidade

*ações posteriores à conversa*
*ensinará o pequeno grupo a utilizar estas armas deixando de presente para o que melhor se adaptar um Urgrosh anão*
-treinem todos os dias até cansarem e quando cansarem continuem treinando até caírem exaustos e ainda assim continuem até dormirem ali mesmo, pois isto pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Giuseppe dá de ombros para as palavras do anão e depois diz: - Acho que esta um tanto equivocado Barduk... O velhote ali andou ensinando alguns aldeões a lutar e manusear adagas, mas sinceramente acho que nossa prioridade é buscar o xamã que subiu as montanhas e derrubarmos as patrulhas de Chamas que rondam as montanhas, pois esses são perigosos o bastante para invadir novamente outro vilarejo ou qualquer outro lugar. Penso que todos tivemos a ideia de obtermos informações e segui sozinho devido as minhas habilidades de passar desapercebido e que se fosse junto com outro companheiro poderia ser perigoso. Infelizmente o que eu consegui não foi muito proveitoso e talvez Gurag ou mesmo Fred tenham tido maior sorte em conseguir informações sobre o que esta ocorrendo. Então pare de ficar se achando e falando o que não sabe... Se quiser que fiquemos na vila para treinarmos... ótimo... não irei me opor... mas não aceitarei ser mandado de forma autoritária ou sem qualquer conversa...

Giuseppe pega seu odre e dá uma bela golada de água... procuro por um canto e me sento exausto...

Óin e McCoy trocam olhares a cada fala de Barduk, e por fim o velho fala:
- Garth e eu vamos ficar na vila por mais tempo. Ele tem uma menina pra criar, e eu comecei a ensinar alguns aldeões a se defender com armas simples e rústicas, que é o seu estilo de vida. - os anciãos confirmam coma cabeça - De onde eu vim, ensinei num pequeno povoado a forjar armas, e sabe o que eu consegui? Uma guerra sem precedentes com uma religião impiedosa. Não vou cometer o mesmo erro. Aqui há ferreiros cpazes de forjar o necessário e reparar o existente. e lembrem-se que esta vila ABASTECE Gauntlgrym, e vice-versa. Ela não precisa ser a fábrica, tendo em SUA cidade, Barduk, a fonte das armas, que não devem ser numerosas. Aqui continuará sendo um caminho para artesãos, viajantes e caçadores rumo ás montanhas. E nada mais que isto. Já conversei por aqui, e eles não têm interesse em ver a cidade tornar-se uma fortaleza indevassável. Apenas querem se defender, e vou garantir que consigam isto.

Tarenus diz:
- Por tudo que causamos, devemos isto a eles. Respeito á sua vida e suas escolhas. Mas não acho de todo ruim ter um armeiro local, ainda que ele não produza armas em larga escala. Aqui não há guerreiros, apenas camponeses tentando sobreviver.

Óin diz:
- Bhark me contou a história dos chamas-rubras, e tudo se intercala, e se enlaça com a caçada aos xamãs. Sua intenção, não temos mais dúvidas. Afinal, cada um guardava um pedaço das malditas placas que Gurag tanto deseja. Por mim, eu as enterraria no mais fundo abismo de toda Toril, pra nunca mais verem a luz do dia. E sobre os chamas-rubras, como toda tribo selvagem, eles não são diferentes. Provavelmente, se eles vieram do alto no começo, é lá que tem o seu portal de ligação com as terras da vastidão, de onde são nativos. E certamente lá encontraremos o último xamã. Encontramos e fechamos o maldito portal, e damos cabo do desgraçado. Se não houver mais ninguém capaz de invocar os seus demônios, eles estarão acabados.

Michael leva a mão ao queixo, pensativo, e por fim fala:
- Um portal, hein? Humm!! Não deve ser difícil encontrá-lo. Mas certamente que estará bem protegido. Se os xamãs são capazes de invocar tantos demônios, este último, acuado, certamente invocará vários deles para guardar sua passagem, ou trará mais dos seus de suas terras.

McCoy diz, com um sorriso sombrio:
- Podemos fazer o mesmo. Se eu conseguir falar com a dama prateada que vaga por estas terras, posso pedir-lhe que mande Bhark numa missão muito especial. E ele voltará com uma ajuuda inestimável... mas cara. Pois battleragers podem trabalhar pelo bem, mas não abrem mão de seu pagamento no fim da tarefa.

Tarenus estala o dedo e diz:
- Concordo. Trazer seus próprios inimigos para enfrentá-los, AQUI, no novo palco de guerra. É simplesmente GENIAL.

Óin cruza os braços, emburrado, e diz:
- Seus bestas. Tínhamos que ter tido esta conversa no primeiro dia. Como sempre, fazemos besteira pra depois correr atrás dos nossos próprios rabos.

Quando Barduk fala de vingança Gurag balanca negativamente a cabeça.
-Nao vai ser por vinganca, vai ser por cumprir a minha palavra, eu disse ao thayano que ele se arrependeria de viver se me enganasse e é exatamente isso que farei com ele.



[off]nao estou em casa, to num tablet, entao depois eu posto sobre os outros assuntos pois é muita coisa para ficar digitando na telinha[/off]

Giuseppe sentado diz: - Certo... Façam como quiserem e se tivermos que ficar mais alguns dias, então não vejo problemas em chamar ajuda como MCcoy propos e até acho melhor, pois só estamos fazendo besteira mesmo... E Michael se é facil acharmos o tal portal como poderemos fazer e tentar surpreender, pois essas coisas mágicas é sua especialidade e será muito útil tentarmos pelo menos uma única vez surpreender nosso inimigo... Estou cansado de sofrer emboscadas e ficar lutando por um fio de vida... uma hora dessas Tymora pode não sorrir para mim e eu não estou interessando em visitar o mundo dos mortos ainda... Então pensem bem no que irão fazer...

Dito isto, tiro meu saco de dormir e pego uma coberta para me deitar...

Assim que Giuseppe se acomoda no saco de dormir, Óin tira seu odre para dar uma larga golada de cerveja anã, em GUTs barulhentos. E então, enquanto todos discutiam o que fazer, ele estende a mão para o lado... e começa a entornar a cerveja na cabeça e colo de Giuseppe, encharcando tanto o ladino quanto o saco de dormir.

Giuseppe levanta irritado e olha furioso para o anão: - Esta perdendo a noção do perigo... Mal voltou do mundo dos mortos e já quer voltar para lá... Não estou afim de ficar ouvindo essa conversa e não interessado... Façam o que acharem melhor...

Ainda furioso pego o saco de dormir e saiu da casa... Vou até o rio e lavo-o e depois estendo no varal para secar. Minutos depois pego uma grande panela coloco água e levo ao fogo para esquentar para enfim poder me lavar e tirar o cheiro de cerveja de minha roupas...

Assim que Giuseppe põe a mão na porta, uma seta de besta passa certeira do seu lado, cravando no meio da porta.
Óin diz, em voz baixa:
- Senta, piratinha. Tá na hora dos homens conversarem e tomarem decisões importantes. Não foi você quem falou em decidirmos em conjunto? A menos que queira virar picles em conserva, largue esse odre gigante que você chama de cama e venha conversar. Temos muito que decidir pra ficar aturando criancisses. E se vamos pôr nossos destinos nas mãos de Battleragers, então tem alguma coisa MUITO ERADA na nossa tática.

Off-racial: Anões não confiam em delegar missões diplomáticas a Battleragers, conhecidos por serem os primeiros a estragá-las. Na verdade, se possível, eles CRIAM missões sem sentido apenas para AFASTAR os battleragers da diplomacia.

Fred estava encafifado. Ficava revendo em sua mente os caminhos que percorreu pelas trilhas baixas atrás dos goblinóides, e então, como um estalo, uma trilha lhe vem á mente. Um caminho diferente, trilhado por passos diferentes.
Toda esta conversa sobre táticas e confusões, e mistérios, o fizeram perceber o erro. Tendo tomado um rastro diferenciado como sendo "mais um goblinóide", começa a se perguntar se DE FATO era um. Leve e solitário, e não desajeitado e em bando como os demais.

Tarenus diz, também sério:
- Tem muita roupa suja pra ser lavada aqui. Então é melhor escolher nossa sina: Nos matar aqui dentro, ou sentar e conversar. Temos um árduo caminho pela frente, e se formos nós mesmos inimigos, o verdadeiro inimigo já terá vencido, antes mesmo de a luta começar.

Michael murmura pra si mesmo:
- Por que eles ficaram?

Giuseppe volta olhando furiosamente para Óin... - Então depois tenha a decência de ao menos me dar outro saco de dormir limpo e sem esse cheiro de cerveja anã... Também está me devendo roupas quentes, pois não estou afim de ficar congelando nessas montanhas, seu cara de fuinha...

Ao passar por Óin joga o saco de dormir.

Ouço a notícia de que Barduk havia chegado com esperança e assim renovando minhas forças, foram 3 dias arduos.de trabalho e que agora só o tempo se fazia necessário!
- Ardhen (nome dado ao curandeiro), cuide um pouco das coisas, vou ver o que Barduk descobriu (fazendo uma reverência), logo devo voltar para os ritos!

Com isso, agradeço ao Jovem que veio nos avisar, e começo a seguir até a casa para entender melhor o que se passava!
Seguia tranquilo pelo vilarejo, ao perceber que dentro dá cabana começava uma discussão permaneço ouvindo do lado de fora tudo, ao perceber que às coisas estavam esquentando, abro a porta e adentro o recinto, sentando silencioso!

Olho para Giuseppe, intrigado:
- Se tem tanto medo dá morte por qual motivo vc ainda está aqui? Tem medo do que Anubis possa julgar sua alma? (o olhar era sombrio e atento)!

Voltando-se pra todos:
- Desculpem a demora, estou terminando os preparativos para o funeral dos que se foram, espero conseguir dar a eles um descanso digno e deixar aos seus parentes um conforto ao seus corações!
- Então o que houve no forte, e vamos decidir nosso caminho, para pararmos de enrolar!

*fincando a estaca na mesa*
-Estavam todos tão ocupados com seus afazeres que fui procurar alguém diferente pra bater um papo, deixei avisado com Michael e se dessem por minha falta teriam como descobrir. Em minha caminhada fui encontrado gentil Gigante Friborg chamado Bharka e seu companheiro Canela um enorme urso marrom, ele sabe pouco sobre as terras dos gigantes em si pois sua raça não é bem vista principalmente por causa da amizade deles com os humanos.
-Bharka me disse que numerosos grupos orcs são vistos andando por túneis sobre a terra e a unica coisa que eles podem fazer é soterrar as passagens mas logo outras aparecem. Um poderoso orc assumiu o comando de uma tribo local, incitando-os à conquista de tudo em seu caminho. Haviam patrulhas por toda parte. Algumas de orcs típicos, outras formadas pelos misteriosos "chamas-rubras", mais organizados e implacáveis.
-Ele ainda me disse um conto:
*Gurag pede a Michael que ajude com os efeitos especiais e cria sobre a mesa com matéria ectoplasmatica as trilhas do conto que ia se formando conforme ia sendo contada.
-"Conto dos Dois Chifres".
"-Subindo a trilha, chegaria a uma bifurcação perigosa, ambos os caminhos margeando um perigoso e mortal despenhadeiro. Um caminho levava a um pico solitário, onde um terrível demônio estaria adormecido. O outro caminho, guardado por um espírito das montanhas, levava ao covil de um guerreiro lendário, cujo nome foi esquecido pelos livros de história. O único caminho daquelas montanhas que orc ou gigante evitavam trilhar."
-Se precisamos de um demônio ali tinha um e se os orcs precisassem de um demônio seria lá que eles iriam buscar. Ainda tem esse guerreiro lendário, você teria algum conhecimento Tarebus?

Tarenus responde:
- Nenhum me vem à mente. Há lendas por toda parte do mundo de poderosos guerreiros esquecidos, ou aposentados pelos anos de vigília. Mas nesta região especificamente, nada me salta ao conhecimento. Mas este termo... espírito das montanhas... É como os "Espíritos da Floresta" - os anciãos se olham, surpresos - dos povos dos Vales. Os idos, que deixaram lendas e fantasmas em seus calcanhares.