Gauntlgrym!!

O homem-pedra o encarava sério, a barba parecia ser feita de musgos, e o corpo era duro feito... bem, feito pedra. O moreno de seu tom tinha um aspecto terroso.
A criatura se aproxima, até ficar nariz a nariz. E antes que Barduk desse conta, ele o agarra num abraço apertado de estalar costelas, dizendo num tom animado:
- Seja bem-vindo, Barduk-Amarkill-devoto-fiel-do-grande-forjador-de-almas-guerreiro-e-sacerdote. Que nome mais comprido. Eu sou GUTZ.

Ao soltá-lo,seu corpo chega a bambear pelo alívio, tamanha a força da criatura.

Os anões riem.

*o anão quase se borra ao ser segurado pelo humanoide, ficando aliviado ao ver que este não o queria mal. Ao ver que ele o chamara pelo nome e pela descrição Barduk da uma risada e continua*
-HAHHA. Vou facilitar pra você, me chame apenas de Barduk. Prazer em conhecê-lo Gutz. Veio me ajudar com esta bagunça? pois bem, vamos colocar estas pedras no lugar, temos muito trabalho pela frente.

*olhando para o anão gigante*
-e alguém pode pegar a bolsa do Janus pra mim? a propósito, como te chamas?

Os movimentos de Gutz eram curtos e brutos, e com força exagerada, ele lhe dá um tapão no ombro, quase derrubando-o, e diz, rindo:
- Que bom que Grumbarr me mandou ajuda. Pensei que teria que trabalhar sozinho.

O anão-gigante diz:
- Me chame de Thorgal, Punho de pedra. É assim que meu clã me conhecia. Agora vamos trabalhar. E você, barba frouxa, trate de sacudir este incensário. Nós ergueremos o que vocês derrubaram, enquanto você reza. O salão é longo, e cada apolegada dele deve ser aspergido. As coisas de Janus foram roubadas, exceto pelo cajado, que está sendo velado ao lado dele. E por seu laboratório, que está montado no hospital.

Ele tira da cintura um odre, dando largas goladas, e depois o atira pra você, dizendo:
- Beba um pouco de água benta. Vai te dar forças pra essas perninhas fracas não fraquejarem durante o jejum. Depois que começar, só vai parar ao final da tarefa.

''Thorgal pega no meu HAHHAHA''
*Barduk segura o riso quando Thorgal se apresenta. Ele aceita a água benta, cheirando a boca do cantil antes de beber (para evitar que seja algo alcoólico) e depois bebe a água. Em seguida inspeciona minuciosamente o aspersório, buscando algo que pudesse ser desapertado, ou apertado, inscrições...e então vai correndo até onde Janus estava*

-o cajado pode ter algo que eu preciso.

*Barduk procura no caixão, corpo e cajado, por qualquer sinal que possa lhe ajudar no ritual*
-assim que terminar lá, venho aqui para dizer algumas palavras e prestar o devido respeito a Janus encaminhando seu espírito para Kelemvor

Sem reações, Barduk volta ao templo, onde os anões começavam a construção.

O incensário é velado, sem aberturas senão para a misteriosa fumaça emanar. Mas possui poderosas inscrições nas correntes e na borda inferior.
Thorgal diz:
- Não vai ver com olhos de carne o que há aí dentro. Um elemental a serviço dos Deuses. Tymora, se não me engano. As palavras certas trarão sorte ou azar a quem o utilizar. Janus conhecia a reza certa. Mas há outras que o ativam, como você mesmo viu. O altar está consagrado, mas provisoriamente. Gutz vai coordenar a construção do templo, enquanto você ficará a cargo de abençoar cada polegada deste salão. Como um clérigo deve fazer. Serão horas, DIAS, de orações e jejum. E no final, o templo estará mais uma vez reconstruído.

*o anão tenta ler as inscrições*

-Não terei dias, mas horas sim, estas dedicarei a este templo. Como havia dito anteriormente, o incorruptível devia ter seus acólitos, chamem-nos aqui. Um clérigo não vive e cuida sozinho de um templo. Sendo assim, mãos a obra.

*Barduk pega sua água benta, dando um gole para lavar a garganta e inicia o ritual, aspergindo o que quer que fosse em cada canto do templo junto com água benta. rezando para que Moradin abençoasse o templo*

Thorgal diz, sério:
- ESTES são seus acólitos, e mantenedores do templo, e de tudo que ele sempre precisou... até Ilneval se erguer contra nós. E dias você terá, anão. Pois um clérigo nunca dá as costas à sua obrigação. Caso contrário, você não será necessário aqui, se a pressa domina tanto assim sua mente e seu coração...

Ele vira de frente e o fita, dizendo:
- Volte praquele bando de desajustados e deixe o incensário. Procurarei outro clérigo para cumprir a obrigação sagrada.

Gutz entra no meio dos dois e diz:
- Eu acho que este fuinha aqui ainda é verde nos assuntos clericais, Thorgal. Dê-lhe tempo pra decidir antes de esmurrá-lo.

Com um "humpf" mais parecido com um rugido gutural, o anão diz:
- Pois bem. DECIDA. Você, como clérigo, não é só uma poção de cura ambulante, ou uma máquina de abençoar. Tem obrigações "supérfulas", como cuidar do seu santuário. Acha que está preparado?

*Pensativo Barduk segura as palavras na ponta da língua antes de abrir a boca*
-Eu sei dos meus afazeres, apesar de não ter o conhecimento do antigo clérigo e até mesmo de Janus. Farei o que me foi pedido, consagrar e abençoar este templo, enquanto ele é colocado de pé. Quanto aos meus companheiros, os mesmos desajustados que você grita aos quatro ventos são os bravos homens que colocaram 7 xamãs e centenas de goblinoides pra correr daqui enquanto seus salões estavam infestados por estes seres asquerosos. São os mesmos que à devolveram a vocês, talvez não da mesma forma como vocês a deixaram, mas ainda assim a ameaça principal foi expulsa.

*Quando percebe Thorgal à sua frente ele levanta os olhos e continua*
-então se me der licença eu vou continuar o que comecei, pois não vou perder meu tempo batendo boca.

Thorgal sorri pela primeira vez, não sabia dizer se de deboche ou satisfação, e diz:
- Agora sim fala como um sacerdote. Caso não tenha esquecido, há ainda incontáveis túmulos para consagrar, para que nenhum xamã levante mortos em nossos corredores novamente. Se quer mesmo fazer jus a este símbolo recém forjado, você terá muito a fazer nos próximos dias. Seus amigos já estão avisados de sua demora.

Ele se cala e vai para um canto, ajudando outros anões a erguer enormes discos de pedra que compõe alguns dos pilares do templo. Sua força igualava a de vários, e algumas vezes podia ver que ele sozinho fazia o trabalho, os músculos inchando e dilatando pelos trabalhos pesados.

Gutz te dá outro tapão nas costas, dizendo:
- Não ligue pra ele. Deve usar a calça mais apertada que as bolas. HahaHahaHa... Agora pegue seu fumacento e comece a nos defumar. HahaHahaHa!!

O misterioso ser se concentrava, fazia sons guturais, saídos do fundo da garganta, e pedras rolavam e se moldavam ao seu comando. Quase podia ver verdadeiras "ondas" de pedra e terra pelas paredes e teto do templo. A Majestade de seu trabalho era de fazer cair o queixo.

*Barduk não dá a mínima para Thorgal e ri demasiadamente alto com a piada feita por Gutz*
-achei alguém que goza de bom humor neste lugar. Isso é bom, ainda mais nesse tempo de tantas batalhas.

*O anão ficava impressionado com o poder de Gutz e muito curioso sobre o que ele seria e de onde veio*

Barduk tem 3 dias pra intercalar com os serviços no templo.
Poste seus feitos, pra eu juntá-lo ao grupo.

1º Feito - Terminará todo o ritual no templo assim como com os mortos, encaminhando a alma de cada anão para os deuses de suas crenças.
2º Feito - Investigará minuciosamente o corpo e o caixão de Janus bem como o aspersor e se preciso irá utilizar sua magia ler magias. Pegará algum objeto pessoal do clérigo, tentando não tocá-lo com as mãos nuas, guardando-o em seguida na mochila. Talvez Gurag possa ter uma ideia do que aconteceu.
3º Feito - Manterá um dos acólitos sempre por perto ensinando o pouco que sabe, para que este pudesse buscar maior conhecimento e talvez se tornar um clérigo
4º Feito - Buscará pistas sobre o desaparecimento do assassino, procurando os anões que vieram de encontro a Gurag e interrogando-os, se necessário na presença de Dáin.
Perguntas:
*Qual foi o teor da conversa entre Gurag e o Assassino?
*Por que aceitaram a decisão de Gurag em libertá-lo sem uma ordem direta dos seus superiores?
*Vocês viram pra onde ele foi ou tiveram alguma notícia dele?
- Para outros anões:
*Vocês viram quando o assassino encontrou Janus? como ele morreu? Janus disse alguma coisa antes de morrer? Nestes dias em que eu não estava por aqui, o que Janus estava fazendo? ele conseguiu derrotar o demônio que escapou?
5º Feito - Dará a extrema unção para Janus encaminhando-o para sua deusa de devoção, assim como a Kelemvor, consagrando-o para que não retorne como morto-vivo
6º Feito - Comerá, beberá e dormirá pouco, tentando se manter a maior parte do tempo em movimento, otimizando seu tempo. Buscará conversar com Gutz e Thorgal para saber quem são e o que fazem. Quanto a Thorgar, tentará saber mais sobre seu passado, principalmente no que diz respeito a seu pai e ao dia em que Gurag tirou a memória do anão.

*Ao início de cada dia fará uma pequena celebração em frente ao altar de Moradin, agradecendo e pedindo por suas magias deixando em um vasilhame pequenas quantias em moedas de ouro como oferenda pelas bençãos concedidas e como Clérigo responsável, declararei o dia da primeira celebração como o Feriado chamado ''A Benção de pedra'', para homenagear o dia em que o Templo se reergueu e a corrente de fé começara a ser reestruturada*

Oferenda PO 20 peças

A Celebração na primeira manhã

-Agradeço ao dia em que a benção do Pai tocou minha alma, dando-me forças para continuar esta longa caminhada. Que MORADIN seja lembrado e honrado por todos estes salões. Que seu nome seja louvado e que encha de força e esperança o coração de cada anão. Que a benção do Trovão caía ainda com mais força sobre nós e nossas mulheres e que nossa raça mantenha a paz impedindo que a balança penda para o lado do mal. Que nossos corações fervam como uma forja e que nosso espírito se encha de luz.
SENHORES honrem ao pai e a seus líderes, venerem sua força e busquem o seu conhecimento. Apreciem as coisas boas que a vida nos trás, amem o que fazem e façam com vontade e maestria. Defendam seu clã, protejam suas crianças e acima de tudo, agradeçam ao pai por tudo que tem e tudo que conseguiram. Rezem pelos que se foram, mas rezem ainda mais por aqueles que aqui estão.

-Que este templo resista enquanto nestas montanhas houver um anão