Gauntlgrym!!

Barduk volta à cabana com os mais velhos, encontrando o velho pistoleiro do lado de fora, escovando o cavalo. A sela estava deposta sobre um barril, e suas algibeiras, espalhadas ao redor.

Ele acena com a cabeça quando você passa, e do lado de dentro, Harsk e a estranha garota o esperavam. Todos ali pareciam cheios de expectativa.
Harsk diz, em tom sério:
- Juízo, desmiolado. Vê lá o que vai aprontar na nossa ausência.

A garota diz, fechando a túnica de viagem:
- Está pronto, Barduk?

Barduk demora a responder, perdido nos encantos daquela voz melodiosa.

*o anão cumprimenta o pistoleiro e mexe na própria testa como se tivesse mexido num chapéu, entrando em seguida na cabana*
-Juízo? o que é isso? HAha, sou clérigo de Moradin e não de Tyr, passo longe do juízo perfeito hehe.

-Pra você sempre, ooohhh ops. Pra ir com você? sim sim estou.

*O anão joga suas tralhas nas costas e dá o braço para a garota segurar, feito um cavalheiro*

A garota, ignorando o gesto, dá um passo à frente, e com os dedos cobre o rosto do anão, que se arrepia inteiro com o gesto.
Ela diz:
- Feche os olhos, Barduk. E antes de abri-lo, a viagem terá terminado.

Por puro reflexo, Barduk fecha os olhos quando aqueles dedos gentis tocam seu rosto. E imediatamente, tudo se torna mais escuro, e o ambiente, úmido.
Imediatamente, você abre os olhos, e já não estava mais na acolhedora cabana dos anciãos, mas diante dos portões da cidadela.

Havia um clima estranho no ar. Um peso à parte.
Logo de cara, você é recebido por uma patrulha anã, liderada por Whurak, que o saúda.
Mal se viram depois das lutas.

Do lado de fora, os muros do forte estavam reconstruídos, e magníficas balistas estavam novamente dispostas em suas torres.

Whurak diz, de forma calorosa:
- Seja bem-vindo, Barduk. Disseram que você logo voltaria, mas não o esperávamos em menos de 1 dia.

Mesmo ele parecia preocupado.

*O anão se arrepia dos pés a cabeça sentindo aquele leve toque em seu rosto. Pensando se tratar apenas de uma forma de falar, o anão pisca tomando um grande susto ao abrir os olhos e ver que sua realidade havia sido de fato alterada. Ao ver a patrulha anã se aproximar e Whurak andando a frente dela Barduk se adianta*
-Haaa seu falastrão, ficou aqui se escondendo enquanto tive que segurar no braço três lobisomens que queriam arrancar os fundilhos do Fred e do Giu, aqueles bundões correram e me deixaram com uns peludos pra brincar HAHAH. Nem eu mesmo esperava chegar aqui tão rápido, mas sabe como é a gente nem vê o tempo passar quando está na companhia de uma donzela tão encantadora.

*Olhando de relance pra moça e voltando-se para o anão*
-mas então, me disseram que o Janus tava querendo bater um papo comigo. Ele está por aí?

Whurak fica sério, e os anões baixam as cabeças.
Whurak diz, em tom sério:
- Janus está morto.

-MORTO? como assim MORTO?
*Remorso é a palavra que define o anão neste momento*
''o deixamos para a morte, mais um de nossos companheiros*
-eu não poderia, eu deveria ter...rrrr, eu devia ter ficado aqui, como foi isso?

-como foi?

Whurak diz:
- O Thayiano.

-RRRRRRRRR eu mato o Gurag. MALDITOO
-e onde está esse maldito Thayano?

Whurak diz, igualando sua irritação:
- Longe daqui. Ele matou Janus no meio dos círculos, que desapareceram logo em seguida. Janus havia feito alguma descoberta, pois o Thayiano levou seu livro de anotações.
A título de curiosidade, esqueci de mencionar, Barduk apareceu sozinho na cidadela.

alémde td ficou com cara de tacho quando falou da garota
hahah

Acontece...

-a quanto tempo foi isso? alguém aqui está fazendo alguma coisa?

Lembre que ela TE transportou, dizendo que em 12 horas o levaria de volta.
- Corremos todo canto escuro do lugar, cada fossa, cada salão. Mas ele usava de meios mágicos pra andar entre nós, e não temos mais conjuradores pra nos proteger disso. Então ou ele ainda está escondido, o que acho pouco provável, ou, como ele falou pro Gurag, já cumpriu sua missão e agora está voltando para seu maldito mestre vermelho.
Janus está aos cuidados de Dárin, no mausoléu. Mais um morto neste mundaréu de corpos.

-me leve até lá, de pressa

Os dois seguem pela ciddela, percorrendo corredores que barduk ainda não conhecia, vendo boa parte da majestade do lugar restaurada, até passar por dentro do templo, ainda intocado depois do desmoronamento que o destruiu.
Após cruzá-lo, mais alguns corredores os separavam de um conjunto de criptas mortuárias, guardando gavetões com os restos dos heróis do passado (algumas, violadas pelos saqueadores).
E por fim, chegam a um mausoléu onde uma grande cama de pedra guardava um corpo coberto por um lençol, e ao seu redor estavam Bhark, Thárin, Giles e Davis, acompanhados de alguns anões, entre eles, Dárin.
Bhark esbraveja ao vê-lo entrar, e são preciso 5 anões pra segurá-lo, mesmo que ele chegue à sua frente, o rosto desfigurado pela raiva:
- ONDE VOCÊ SE METEU? ONDE VOCÊS SE ENFIARAM? DEIXARAM UM ASSASSINO SOLTO AQUI DENTRO? COM DEMÔNIOS? A CULPA É DE VOCÊS.
Ele esbravejava, e tentava esticar os braços pra pegá-lo, mas os anões, com dificuldade, conseguiam segurá-lo.

*Barduk desvia de Bhark indo até o corpo de Janus, levantando o lençol para vê-lo*
''pobre Clérigo''
*Os punhos do anão se fecham assim como seus olhos, tendo em sua mente apenas uma figura*
-Gurag, foi ele quem autorizou que soltassem aquele assassino. Mas sim, a culpa é minha por ter ido embora e deixado as coisas neste estado

Agitando-se feito um cachorro raivoso, Bhark joga para os lados os anões que o prendiam, puxando-o pelo colarinho e erguendo-o do chão, dizendo:
- Então você vai me levar até este desgraçado, porque eu vou enfiar os miolos dele num buraco TÃO FUNDO que nem DUERRA vai conseguir desenterrar.

*Barduk não esboça medo ou raiva de Bhark, o pesar pelo clérigo é maior do que qualquer outro sentimento*
-chegamos a uma vila a 2 dias de viagem daqui, encontramos outro xamã.

- Tá me ouvidno, sarnento.
Bhark diz, sacudindo-o, e depois soltando com tanta brutalidade que você esbarra na mesa de pedra.
Bhark dá um berro, e todos os presentes se afastam. Com uma raiva monstruosa, ele tá um bicudão num pedaço de pedra, partindo-o como se fosse barro.
Depois, numa voz baixa e tenebrosa, ele diz:
- Me diz que pelo menos deste vocês deram cabo.

-Ele se aliou a um lobisomem alfa que vivia naquelas bandas. Ele transformou boa parte dos aldeões em lobisomens, outros foram torturados e mortos e alguns tantos ficaram em cativeiro. Havia também hobgoblins transformados.
A luta levou a noite toda. O xamã trouxe de dentro do monge um diabo das correntes que por muito pouco poderia ter matado Tarenus
apesar de sangrenta, quase não tivemos baixas. O Vilarejo que serve este reino anão com abastecimento de comida e outras coisas está a salvo na terra dos gigantes

Ele diz, ainda irritado:

mas não sabemos por quanto tempo

- Nane-se tarenus ou os outros. Quero saber do orc. ESTÁ MORTO???
Ele retorce o rosto, esbugalhando o olho, numa carranca medonha.

12:41
-sua cara fica ainda mais feia quando está com raiva
*o anão dá um leve suspiro e continua*
-sim deste demos cabo
mashá outros,
descobrimos que são 7 ao todo
e um deles ainda etsá na terra dos gigantes

Bhark coça a barba e começa a andar em círculos, pensativo e falando alto:
- Dois espatifados aqui, um afogado, um destroçado por cães dos infernos... Até que é uma boa contagem. Isto quer dizer que faltam o que está no meio das pernas dos gigantes e mais dois misteriosos. E sem Janus, Gauntlgrym fica TOTALMENTE desprotegida.Ótima contagem, se formos os inimigos.

Giles ensaia dizer algo, mas se detém. A irritação do battlerager era tanta que discutir só causaria mais estrago.

Bhark volta a encará-lo e diz:
- E cadê aquele bando de tanga-frouxa que se mandou daqui assim que o caminho clareou? Porque EU falei que ia voltar pra caçar um demônio, pois nem ferrando ia deixar uma bosta dessas solta nas terras do MEU povo.

O orgulho battlerager começava a brotar, e Barduk sabia que teria de medir bem as palavras, pois um acesso de fúria do anão poderia colocar tudo à baixo.

-estão no vilarejo colocando as coisas em ordem, cuidando dos feridos e planejando o próximo passo. Buscam informações sobre o possível paradeiro do xamã. Janus mandou mensagens ao vento e os sacerdotes do vilarejo mandaram me chamar. Fui trazido até aqui por algum poder de uma feiticeira, acredito que seja devota de Mystra.

*Barduk quase cora ao lembrar da beleza da garota*

-Janus pediu para que eu abençoe o templo do forjador, mas vejo que ele ainda está no chão.

*indo de encontro a Dáin*
-vencemos 2 batalhas senhor de Gauntlgrym, mas ao custo de muitas vidas. Temos de vasculhar cada canto atrás do assassino, inclusive em Underdark. Aquele anão gigante que anda por lá. Quem é ele? talvez pudesse pedir para que façam uma busca por lá enquanto eu olho o templo. Temos que colocar todas as defesas deste lugar de pé e rápido. Não podemos deixar que nossos irmãos percam a fé ou esta Cidade será perdida para sempre. O incorruptível deveria ter alguns seguidores, alguém que lhe servisse, um acólito. Peço que o mandem para as ruínas do templo. Pois tenho muito trabalho a fazer por aqui e pouco tempo para realizá-lo.

*Dito isto o anão reverencia mais uma vez a imagem de Janus, olhando fixamente todo seu corpo na esperança de encontrar algo, uma mensagem, uma pista, qualquer coisa que pudesse lhe dizer algo e então parte para o templo*

Apenas um exame mais detalhado revelaria qualquer "pista" oculta no corpo.
Dáin diz, com pesar:
- A perda foi muito grande, Barduk. A escolha de soltá-lo devia ser acompanhada do cuidado de observar seus passos, e não do abandono. Confiar na palavra de um assassino frio é o mesmo que dar a um demônio o controle de sua vida. IMPENSÁVEL! O grupo triunfou ao custo da queda do templo, e Janus tentou chamá-los várias vezes. No final, alguém escutou seu último apelo, só que tarde demais. - Percebendo sua intenção, ele intervém - O que ele tiver aprendido, o assassino levou consigo para onde tiver ido. Já vasculhamos cada canto deste lugar, mas Underdark está além, até pra nós. Ninguém se arriscaria a tanto...

Antes que ele terminasse de falar, o anão que protegia a passagem para os Subterrâneos do reino anão aparece na porta do mausoléu, e diz:
- O "Anão Gigante" quer vê-lo. Ele o espera no que restou do templo de Moradim. E se eu fosse você, não me demoraria.

*olhando para Dáin e colocando a mão em seu ombro, o anão diz antes de seguir para o templo*
-não foi minha a ordem de soltá-lo, quando soube fiquei extremamente irritado. Mas não sou covarde, assumo os erros do grupo ao qual faço parte, mesmo que as escolhas tomadas não tenham sido minhas. Agora eu vou ver o que ele quer

Barduk sai, acompanhado pelo olhar de vários, e com Bhark na sua cola. O battlerager não daria trégua.

De volta ao templo, Barduk vê o "anão gigante" parado no centro, de frente para uma pilha de escombros que já foi o altar.
Manchas escuras revelavam o passado sangrento daquele salão.

Ao redor, outros anões vestindo corseletes escuros, machadinhas e adagas embainhadas (havia entre eles um duergar).

Percebendo sua entrada, o "gigante" fala, sem se virar:
- Diga-me, Barduk. ONDE está o erro?

-qual deles?

*Barduk diz em tom insatisfeito com o que via*

<off> sentir motivação - Conhecimento Engenharia/Arquitetura (se for aceito) <off>

-Um templo sem clérigo? Ou um clérigo tão fanático e obstinado a ponto de cometer loucuras? Bem são vários os erros, alguns do passado e outros do presente. A três noites atrás eu não sabia quem eu era nem de onde tinha vindo e muito menos o que estava fazendo aqui. Da mesma maneira que me tiraram o passado da memória o jogaram no meu colo com seu peso multiplicado pelas dúvidas e arrependimentos.

Sentir motivação do anão Gigante
14+3 = 17 (tentando entender o real motivo da conversa)

Conhecimento 2+2 = 4

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: Rolador!!

#1 'd20' : 14

--------------------------------

#2 'd20' : 2

Sentir Motivação: Ele parecia esconder suas intenções por trás de perguntas;
Conhecimento Engenharia: Nem sabia por onde começar a reparar o estrago.

Ele volta a falar:
- Um homem que deveria estar morto, agora caminha por estas terras. Uma tarefa simples como "TIRÁ-LO" de circulação tornou-se um fardo árduo e pesaroso. E agora, este proscrito liberta um assassino temeroso sem qualquer supervisão. E em troca, Janus está morto. O templo, destruído por SUA intervenção... porque as pedras me contaram o que aconteceu. Então eu sei o quanto ele pode ser destrutivo. E tudo que você tinha de fazer era vigiá-lo. Então eu lhe pergunto: "COMO, pelos deuses, ele entrou em nossas prisões, interrogou NOSSO prisioneiro, e ordenou sua libertação?"

Ele vira pra você e diz:
- Onde VOCÊ estava, que deveria ficar de olho nele? Pensei ter sido bem claro nesta tarefa. Vigiá-lo e mantê-lo longe de encrenca. Isto...

ele caminha até você, parando bem na sua frente, e diz:
- ... e a MERDA dos discos que ele insiste em reunir.

-e lá vamos nós de novo
*o anão puxa seu cachimbo preparando o fumo no mesmo e acendendo assim que pronto dando uma bela de uma tragada, longa e profunda, soltando a fumaça de vagar.
-vou precisar de pó de prata e de um asperçor.
*Aquele anão deixava Barduk inquieto, não o conhecia, mas sabia do seu poder, tinha de medir as palavras ou algo muito pior aconteceria*
-eu não dou ordens aqui dentro. O prisioneiro pediu para os seus carcereiros chamarem Gurag e assim o fizeram. Não tive como segui-lo. Mas uma coisa é certa, estou farto de todos quererem me dizer o que fazer e como fazer. Não sei quem você é e nem o que faz nestas montanhas e quanto ao Gurag, o espírito reencarnou em outro corpo e pelo que me parece está sendo vigiado de perto por um dragão. Sei pouco do que aconteceu no passado, mas o bastante pra saber que estou em dívida com este povo e esta Cidade e é por isso que não fugi daqui.

-se quer mesmo descobrir como ele o interrogou e o libertou, pergunte às suas pedras com certeza elas vão lhe apontar uma direção. Janus me queria aqui, para abençoar este templo e é o que pretendo fazer, embora não saiba exatamente como e sozinho acredito não conseguir. Tenho de dar um local de para manter afé dete povo ou este forte cairá em ruínas.

*Barduk olha para o duergar e depois começa a andar em círculos removendo algumas pedras e artefatos do templo colocando-os pro lado*
-vejo que não sou o único a andar em companhias suspeitas.

*após algumas voltas Barduk para ao centro do salão segurando com sua mão direito a corrente do seu símbolo sagrado apontando para os demais anões o martelo e a forja*
-que este templo possa ser erguido e que suas bençãos se espalhem. Que Moradin me permita ver o que os outros não vêem

<off> Detectar Magia <off>

A ruína central, a pilha de destroços sobre o templo, emite forte aura de Abjuração (magias de expurgo e banimento).
O Duergar aparece do sue lado, sorrateiro como a raça sabe ser.
Ele diz, na língua anã mal-falada:
- ... fazendo errado... Começa pelas bordas até o miolo. É assim que abençoamos. Abrindo um templo, não forjando uma arma.

*Falando em anão*
-não estou abençoando agora e sim descobrindo se este templo foi profanado.
*vendo que havia sido ignorado pelo outro anão Barduk continua falando a todos ainda em anão e dando mais uma tragada*
-E então vamos colocar este templo de pé? Não tenho o dia todo.

*Barduk olha para ver se algum dos anões se mostra mais solícito e então lhe pede*
-preciso de um asperssório e de uma boa quantia de prata em pó

*o anão tenta identificar algum símbolo de adoração nos presentes desta sala*

À excessão do Duergar, que exibia um pequeno símbolo de Duerra, os demais pareciam fiéis de Moradim, embora não exibissem símbolo algum.

Metsre:
O anão-gigante estende a mão para o lado, deixando pender um grande aspersório dourado, com um grande amassado na lateral.
Ele diz:
- Vai precisar disso.
Das pedras ao redor, Barduk começa a se sentir observado.

*Barduk estende o braço e pega o aspersor seguindo logo para perto do que foi o altar*
-temos de colocar isso de pé e no lugar que lhe é de direito. O altar é o elemento que sustenta o poder de um templo, ele é a fonte de energia e luz.

*Só então o anão analisa o aspersor, vendo o que há dentro dele, e se há alguma inscrição. Estava incomodado com os olhares e de certa forma buscava algum específico*

Assim que pega o aspersório, sente um peso enorme. Sabia, mesmo antes de sua magia analisá-lo, tratar-se de uma poderosa relíquia.

O anão diz:
- O fogo que o permeia é mágico. Mas só responderá a uma oração verdadeira. Se fizer como manda a etiqueta, anão, ele o atenderá. Do contrário, ele vai matá-lo.

O altar fica sob uma enorme pilha de pedras, e algumas delas pareciam tomar uma forma humanóide. Algo estava emergindo dali, e rápido.

*entendendo a mensagem o anão vira-se para o altar correndo na direção do mesmo, passando por cima das pedras e desviando da pilha que se formava enquanto rezava com todo afinco que poderia ter, do fundo do seu âmago, numa voz grave e alta*
-Que nossas almas se iluminem como o fogo e que nossos corações fervam como a fornalha mais quente de uma forja. Que Moradin derrame sobre nós as bençãos do Pai, criador de nossa raça, que nos lapidou, moldou e dor forma. Pelo pai que soprou vida dentro de nossos corpos que este templo conheça novamente a luz e que o fogo em minhas mãos leve pra longe às sombras que pairam no ar. Que Gauntlgrym seja novamente a casa destes e que este templo de adoração e aclamação se erga das cinzas. Oh grandioso pai, que teu nome seja o primeiro a ser lembrado e o último a ser esquecido. Tu que nos trouxe para este mundo guiando toda a raça anã, guie agora este filho e leal servo para que teu nome e tua força preencham estes salões. Que sua aura traga o banimento à todas as criaturas más que aqui pisarem. Que seja feita a sua vontade.

*Barduk aponta o aspersor primeiramente para o Altar e depois para o humanoide de pedra que se formava*
-POR MORADINNNNN que estas pedras sejam apenas pedras

O humanóide de pedra emerge, sua forma cada vez mais sólida, e a cada nova palavra, mais e mais solidez ele adquire, tornando-se um humanóide de pele morena e cabelos verde-escuros, com uma barba grossa. Ele vem da pilha de pedras que já foi o altar, puxando na mão um grande malho de ferro com detalhes dourados.

A cada passo, o aspersório começa a pôr fumaça para fora, uma fumaça negra no início, vai clareando a cada nova oração. Sua aura tornava-se cada vez mais poderosa, irradiando para todas as direções, e com sua magia, via tudo à sua volta brilhar, ressoante à relíquia.

No final, estavam "homem-pedra" e Barduk, frente à frente, as pedras dos escombros rolando para longe, atingindo as paredes e rolando em direção ao teto; outras, empilhando-se umas sobre as outras, recompondo os pilares desmoronados.

Anão e "homem-pedra" se encaravam, os olhos de cor âmbar eram vívidos e intensos, e numa só mão, seus dedos grossos agarravam com firmeza o malho de ferro.

*o primeiro instinto do anão era buscar seu martelo e correr para cima do homem pedra, mas algo novo estava acontecendo. Pela primeira vez o anão estava pensando antes de agir. Ao ser encarado Barduk segura ainda com mais firmeza o aspersor*
''um antepassado''

-bendito seja Moradin por ter ouvido minhas preces. Seja bem vindo

*barduk não sabia ao certo o que estava fazendo, mas sua única chance era acreditar que aquela estátua estava ali para ajudá-lo, caso contrário as palavras do anão gigante estariam certas e o anão morreria. Suas pernas estavam trêmulas e seu coração pulsava forte*

-Me chamo Barduk Amarkill, devoto fiel do grande forjador de almas, guerreiro e sacerdote. Estou aqui para reerguer o templo de nosso pai e protetor e abençoar este altar para que nenhuma aberração possa profaná-lo.

O homem-pedra o encarava sério, a barba parecia ser feita de musgos, e o corpo era duro feito... bem, feito pedra. O moreno de seu tom tinha um aspecto terroso.
A criatura se aproxima, até ficar nariz a nariz. E antes que Barduk desse conta, ele o agarra num abraço apertado de estalar costelas, dizendo num tom animado:
- Seja bem-vindo, Barduk-Amarkill-devoto-fiel-do-grande-forjador-de-almas-guerreiro-e-sacerdote. Que nome mais comprido. Eu sou GUTZ.

Ao soltá-lo,seu corpo chega a bambear pelo alívio, tamanha a força da criatura.

Os anões riem.