Após o Massacre!!

Após tamanha batalha, nunca antes o grupo se viu diante de tantos perigos e ameaças. Era um mar de corpos massacrados com tamanha brutalidade, e tiros de armas incomuns.

(Xp e Loot já postado no tópico de tesouros. Lembrem-se de postar no tópico de itens do grupo, depois de decidirem entre vocês, quem carregará o que)

A noite foi muito dura para todos, por recuperar-se dos ferimentos, por assimilar as informações dos acontecimentos, e para uns mais que outros.
Barduk se perguntava quem seria aquela mulher, e de onde a conhecia. Ou se era apenas o feitiço da licantropia falando. Se tivesse sucumbido aos seus encantos, teria também lutado contra seus amigos? A dúvida o atormentava.
Gurag vomitou demais, até cair exausto, o corpo expelindo o que quer que Harsk lhe tenha dado para beber. O mangual era pesado demais, e manuseá-lo era extremamente difícil, por vezes forçando-se a largá-lo e se afastar, sem controle certo do giro das cabeças, absurdamente afiadas. Era uma arma com um poder de destruição incrível, mas arriscada de se usar.
Wong velava o corpo de seu conterrâneo, reconhecendo as marcas como de seu próprio credo. Um monge de Anúbis, longe de casa.

Pouco depois de Garth e sua comitiva terem partido para as montanhas, levando junto o corpo da mulher-alfa, um grupo do bando retorna escoltando os aldeões, feitos prisioneiros de goblinóides. Na maioria, velhos, mulheres e algumas crianças. Alguns poucos homens, bastante feridos, estavam entre eles. Mas a grande maioria fora morta pelos captores, ou transformada em lobisomens, mortos pelo grupo.

Uma densa cobertura de neve cobria toda a vila, e não viam sinal algum de Breth, embora seus rastros levassem para as altas colinas mais ao sul. A marca de seus passos estava completamente congelada.

Muitos aldeões lamentavam a sorte dos mortos, e velavam seus entes queridos, impedindo qualquer aproximação do grupo, até mesmo culpando-os por tantas mortes. Eram simplórios, e não conseguiam entender as maquinações do xamã, e muito menos a realidade por trás da maldição da licantropia, e achavam que vocês eram os culpados pelas mortes, até mais do que seus antigos captores.
E em parte, entendendo que o xamã e seu bando foram parar aí escapando do grupo, não deixavam de ter uma certa razão. Toda a luta da noite foi uma armadilha preparada para vocês, custando tantas vidas inocentes.

Mas alguns poucos reconheciam os esforços do grupo, e viam em suas feridas as marcas de sua libertação, evitando uma sina ainda pior. estes poucos prestam toda ajuda possível.

A maior parte do loot foi encontrado espalhado pelas casas, e uma pequena parte (as obras-de-arte inclusas) estavam em uma cabana nas montanhas, onde vivia a mulher-alfa.

Algumas coisas chamavam a atenção:
* Junto ao xamã, o grupo recupera um item cobiçado. A 4a. parte da placa, causando ao mesmo tempo alívio e desconforto.
* Entre as coisas que foram trazidas da casa da mulher, havia uma velha e surrada bolsa de couro, e dentro dela havia um diário, e uma pistola.

Muitas das riquezas recuperadas, os aldeões pedem que lhes seja devolvido, pois foi roubado deles mesmos pelos raptores. E com a maior parte dos homens morta, precisariam de todos os recursos de que dispusessem para contratar mão-de-obra para caçar, pescar,alimentar as famílias que ali viviam, e trabalhar nos poucos campos férteis da região.

Por fim, ao amanhecer, o grupo estava reunido num barracão, antes um salão de reuniões dos moradores locais, que passaram toda a noite velando seus mortos, e limpando a bagunça.
Tinham com vocês todas as riquezas e bens reunidos.

Numa casa vizinha, uma família de curandeiros recuperava os piores: Tarenus, que ainda estava desacordado, mas vivo;
e Michael, que já estava acordado, mas em frangalhos, sem nenhuma lembrança da noite anterior.

Harsk zanzava pra todo lado da vila, ajudando as pessoas a velar seus mortos e até mesmo a "limpar as casas". Percebiam que muitas pessoas ali já o conheciam, e por mais que ele tentasse esconder, percebiam que ele se culpava pela luta ter chegado até ali.
Ele havia recolhido seu mochilão, e rearrumado as setas e machadinhas ali guardadas.

Amanhecia tinha menos de 1 hora. Mas o dia já parecia a plena atividade.

Giuseppe pede para ficar com a pistola e depois segue junto com Harsk para ajudar o vilarejo no que fosse preciso, mas principalmente na arrumação das casas e pequenos reparos.

Após rodear o vilarejo e ver o estado que ficou com aquele combate, pego um saco da mochila e coloco as moedas dentro. Fico extremamente chocado com a situação causada e também abdico das moedas de platina colocando-as dentro do saco. Entregando para o ancião(ã) do vilarejo dizendo: - Infelizmente não conseguimos evitar a morte de muitos dos aldeões de seu vilarejo e sei que isso não irá trazer suas vidas de volta, mas poderá lhes fornecer melhores condições para enfrentarem unidos o futuro que os deuses lhe reservam. Nos desculpem pelo mal causado.

Após entregar a bolsa e falar ao ancião(ã), baixo a cabeça e volto para ajudar o vilarejo.

Gurag ajuda na reconstrução da vila e também é visto surrando uma arvore com sua nova arma, diversos palavrões eram ouvidos vindo de sua direção alguns deles até mesmo na lingua orc, isso sempre acontecia quando a arma por penetrar demais na arvore ficava presa ou quando Gurag se atingia com o balançar caótico das três extremidades da arma.
Caso o grupo demonstre o desejo de permanecer por um dia inteiro na vila, Gurag irá convocar constructos para ajudar nas coisas da vila e para treinar também, a evolução de Gurag era visível, seus constructos pareciam cada vez mais robustos e consistente. Ele tenta fazer com que dois constructos fiquem ativo novamente. Durante todo esse tempo Spark esta com suas patas ativadas, ajudando do jeito que pode, nem que seja organizando potes de tempero.

Michael demora a sair da casa onde se recuperou. passou toda a manhã enfurnado, com livros e pergaminhos espalhados por sua cama. Estava sério, e mal-humorado, como alguém que se recupera de uma terrível ressaca. Mas considerando aquilo por que passou, só os deuses poderiam dizer o que se passava por sua cabeça.

Finalmente, ele é visto zanzando pela vila, sempre sério. Andava com uma maça presa à cintura (algo novo), e parecia pensar e gesticular o tempo inteiro, desenhando símbolos invisíveis no ar.
Quando Gurag praguejava em orc, ele respondia quando estivesse por perto.

Participa dos funerais, sempre com muito respeito e reverência.

Finalmente, Barduk e Gurag brincavam com o casaco de leopardo, depois de falar do vampiro. Michael surge às costas do anão (não o viram chegar), e conjura uma magia, antes que percebessem, envolvendo o anão numa aura prateada e clara.
Num primeiro momento, surpresa e suspeita por sua atitude.
Em seguida, Barduk se sentia incrivelmente aliviado, e mais leve. Suas idéias pareciam mais claras, e seus pensamentos, mais ordenados.
Michael fala em tom sério, antes de se afastar e voltar a perambular pela vila:
- Chega de espiões entre nós. Que cada um seja senhor de suas próprias idéias.

(Deixo todas a minha parte do tesouro para a vila)

Vendo que todos dividiam os "lucros" daquele massacre, e como ja não estava me sentindo pela morte te tantas pessoas inocentes.
Estava sempre andando sozinho sem se preocupar com o resto do grupo, ajudando todos os aldeões (limpar casas, arruma-lãs e principalmente com os ferido, tentando aprender cada vez mais!).
Sua cabeça queimava com para entender o que um monge de Anubis naquela região, algo estava estranho! E também faço todo o seu funeral a modo que ele tivesse um encontro justo com Osiris (Enquanto ajudáva os aldeões, tentava obter mais informações sobre o meu conterrâneo)!

E na parte da noite, enfaixa os olhos e começa a treinar seus sentidos, tinha percebido sua deficiência outras vezes em ambientes escuros, e também aproveitando para treinar seu instintos e intuição!

Seu nome era "Ardhen", e era visto como protetor na vila. Um peregrino que por ali se afixou. Buscava entender a partida dos elfos (fato desconhecido por Wong, pois não há elfos em Unther, e quase nenhum em Mulhorand), buscando seu conhecimento e seus segredos espirituais.

A família que o abrigava lhe dá um pertence incomum. Uma cruz dourada, um Ankh, que tinha ao centro o Olho de Horus-Re. Parecia possuir uma aura espiritual muito intensa. Mas somente um estudo mágico revelaria mais.

Giuseppe é recebido pelos anciãos, tendo sido o primeiro a se manifestar em nome do grupo.
Mas a pergunta finalmente é feita:

Qual o nome do grupo?
Para que seus bardos pudessem espalhar seus contos.

Lembrando que Fred ficou com o trabalho de ajudar os moradores, desde o inicio ajudou a limpar os corpos e deu inicio em cavar as sepulturas.

Fred apenas fica com a parte em platina, para que pudesse lhe ajudar mais para frente em sua jornada o resto da pilhagem ele deixa para a reconstrução e melhoramento do vilarejo. Ajudarem a fazer as covas para os mortos o tempo que for necessário ou até eu me sentir totalmente esgotado.

Fred percebe Wong pensativo, olhando para um dos corpos sem saber o que fazer.
A curiosidade atrai Gurag até próximo à dupla, sem entender ao certo o dilema. Estava disposto de forma diferente dos outros.
Tinha inscrições que ressaltavam sua força espiritual, espalhadas pelos braços. Inscrições em uma língua estranha, mas que Wong parecia reconhecer, ao mesmo tempo em que Wong segurava um estranho amuleto dourado, com um núcleo ornado com uma jóia, em forma de olho.

A cidade velava seus mortos, e o trio encarava o corpo, perdidos em dúvidas e curiosidades...

Percebendo a semelhança que o corpo tinha com Wong, Gurag quebra o silencio com toda educação para não ofender:
-Você o conhecia???? existe algo que possamos fazer para ajudar?

Giuseppe fica sério e pensativo por alguns instantes e então responde aos anciões: - Podem nos chamar de "Forasteiros do Destino"!

Um dos anciãos responde a Giu:
- Pois aqueles que buscam o destino nunca são forasteiros em suas terras. E nem serão em nossas. Seremos sempre gratos pelo que fizeram por nós... bem, a maioria de nós será sempre grata.

Os olhares sorrateiros e culposos estavam por toda parte, daqueles que perderam seus entes queridos.

Longe dali, Fred, Barduk e Gurag rodeavam Wong, tentando assisti-lo. Mas o próprio monge parecia perdido, sem saber ao certo o que fazer. Tinha na mão o Ankh dado pelo velho, mas por mais que o apertasse, este não responderia suas perguntas.

- Sei que muitos nos olharam com repúdio ao que aconteceu, mas infelizmente tentamos ao máximo para minimizar a perda por entes queridos, pois sei bem o sofrimento que passamos e o quanto é difícil voltarmos a nossa vida. Em nome do grupo dar os pesâmes por seus entes e que podem contar com nossa ajuda para ajeitar o vilarejo. Ainda permaneceremos uns dias para que todos possam se recuperar por completo e também precisamos ter uma longa conversa sobre nosso próximo passo.

Giuseppe aguarda pela resposta e depois disso os cumprimenta e volta a perambular pelo vilarejo.

[off] Era pra ser Andarilhos do Destino, mas tudo bem... ninguem nem votou ou opinou no topico que criei alem de Wong, então segue o jogo.[/off]

Gurag coloca a mão no ombro de Wong dizendo calmamente.
-Jovem monge, se você me der algumas diretrizes, posso buscar os conhecimentos perdidos que você necessita, não garanto que seja 100% correto, mas ao menos terá por onde começar.

Voltado em pensamentos e dúvidas e nem percebendo a chegada dos demais, pois se concentrava em arrumar seu companheiro e entender o que aquela ankh poderia estar fazendo ali!
- Então, me desculpem mas ele também vem dá mesma terra que eu, e por incrível que pareça não sei seu nome ou o que buscava nestas terras, e sabe que um dos nossos está aqui e a minha grande dúvida!
Respirando um pouco e começando novamente!
- Já vi que vc consegue ver o que ocorreu no passado, vc conseguiria ver o que ocorreu a ele? Para que eu possa entender melhor sua vinda até estas terras!
Permanecia estudando os símbolos em seus braços e corpo, uma forma de tentar entender ele e seu grau de conhecimento!

Muitas coisas passavam pela cabeça de Wong. mas a mais complexa neste momento:
Como realizar,s ema a juda de outros sacerdotes de sua fé, um ritual completo de preparação para o rapaz?
Pois Anúbis é o Deus da pós-vida, também conhecido como "Deus das Múmias".

<Off> Barduk pegará o diário da mulher e irá ler ainda de noite antes de dormir, esquecendo-se até de procurar algo que pudesse comer. Não postei as divagações de Barduk sobre a moça por não saber o conteúdo do diário<off>

*ao acordar de manhã o anão mantém suas coisas todas atadas a mochila, incluindo armadura e escudo, deixando consigo apenas a adaga da bota e o martelo preso a cinta. Suas roupas estavam sujas e rasgadas, o que não parecia lhe incomodar nenhum pouco, inclusive rasgando mangas e pernas das calças para não incomodá-lo visto que estava em farrapos. Enquanto dormia, sentia que seu espírito havia alcançado um novo patamar, sentia suas mãos leves e seu corpo já não doía como antes. Saindo de baixo de uma árvore Barduk se ajoelha e faz sinal de reverência, virado para o sol*
-que esta manhã seja o início de uma nova vida, que meu martelo proteja os fracos, que minha mão cure os feridos e que minha fé seja inabalável. Que assim seja.

*Barduk estava visivelmente mais velho, seu rosto evidenciava pelo menos uns 10 anos a mais do que tinha quando chegou a esta vila. Seu espírito estava machucado tamanho o pesar pelas vítimas do xamã e de seus lacaios. O ódio de Barduk frente aos orcs e goblinoides só aumentava. Estava na hora do último levante contra estas criaturas medonhas. Ele terminaria o que o Rei Azoun começara. Durante todo o dia, o anão passa em uma forja da vila esculpindo uma pequena bigorna com um martelo e uma corrente, em ouro com pequenos detalhes em platina (máximo dois pl em detalhes), além de reparar suas armas, armadura e escudo (se alguém do grupo quiser, o anão também irá restauras seus equipamentos, se ele conseguir é claro), saindo vez ou outra para ver o que estava acontecendo*

Na casa do curandeiro, Barduk ouve uma conversa estranha entre o velho e Wong. Algo sobre "mumificar alguém".

Ali, Tarenus faia flexões compulsivamente, enquanto Michael estava sentado numa das camas, estudando.

Giuseppe após conversar com seus companheiros e eles dizerem que não haviam gostado muito do nome, então sigo novamente para os anciões e lhes digo: - Conversei com meus companheiros e pensamos sobre o nome para o nosso grupo. Resolvemos melhora-lo um pouco, então podem nos chamar de "Andarilhos do Destino". Soa melhor dessa forma.

Depois de falar com os anciões algo lhe vem em mente... "Onde estaria a menina que Garth salvou e que iria nos ajudar na batalha."

Então começo a procurar por Garth em todo o vilarejo e até mesmo pela redondeza do local.

Giuseppe vê, fora da vila, um grupo vindo das montanhas. Entre eles estavam:
- O velho da outra noite, desta vez com a espingarda "embainhada" na sela do cavalo;
- Breth, a cavalo, parecendo exausto;
- Garth e a menina, montando um Worg;
- Harsk e alguns camponeses vinham a pé, um pouco mais atrás.

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A bolsa resgatada ta mulher-alfa:
- Uma pistola de 6 tiros: uma "colt", velha e gasta;
- Um livro de capa de couro amarrado por uma tira de couro, e na capa lia-se: "O Lobo" por VanHischten. Travava-se de um diário detalhado de um caçadr, de "como encontrar, reconhecer, caçar e matar um lobisomem, e como ele transmite sua doença".

O "diário" continha tantas informações, em línguas tão estranhas, que sua leitura era árdua e demorada. Cada página pesava ao final, com a absorção de tantos detalhes.

Giuseppe pega para si a pistola.

Aguardo a comitiva e depois faço sinal para Garth de que gostaria de conversar com ele. Enquanto aguarda a volta do ranger, vou até uma pedra e removo meu estojo de começo a fazer uma limpeza na arma para verificar suas condições e se há possibilidade de restaura-la.

Respondendo ao pedido de Wong, Gurag começa a ler as impressões nos objetos do falecido em busca do passado do conterrâneo de se amigo, tentando até mesmo usar seu poder no corpo do falecido.

Gurag passa a ler as impressões dos pertences do cadaver, no meio do processo larga os pertences assustado, interrompendo repentinamente o processo, fica mais uns minutos encarando o objeto no chão, claramente iniciando outro poder mental, mas seu olhar parecia assustado e estava relutante em tocar aqueles objetos novamente.
-Tome cuidado com essas coisas Wong, os pertences dele possuem uma aura muito forte de necromancia, a Ank parecia querer sugar minha vida e continua a me encarar, me dá calafrio só de pensar, infelizmente tive que encerrar o processo no meio pois minha vida corria sérios perigos, assim como a de quem mais vier a tocar esses pertences, acho melhor levarmos para Janus, ele deve saber melhor oque é isso e oque fazer.

Nota religiosa:
Fervorosos adoradores de Anúbis, principalmente os povos de Mulhorand, têm um forte comprometimento espiritual com seus ritos fúnebres. E muitas vezes, os deuses encaram seus votos em vida com seriedade, reclamando na morte o preço de suas vidas findas.
Assim, o que Gurag experimentou pode ser um deus de Mulhorand reclamando a morte de seu fiel.
Uma experiência nova para Gurag, que nunca parou para refletir em como funciona o além, para as almas dedicadas aos deuses.

<off> no tempo em que não estava lendo ou forjando, Barduk se dedica aos seus treinamentos com seu Martelo, chamando sempre dois adversários para o treino, sendo um deles Gurag que já havia manifestado interesse em conhecer melhor a arma do anão. O interesse aqui é em adquirir o talento trespassar por modo de treinamento, ainda não sei quanto tempo de treino leva, por isso iniciei por aqui <off>

*O anão faz a leitura da forma que pode, fazendo anotações em qualquer pedaço de papel velho que encontrar, guardando suas anotações em sua mochila e lavando o livro a mão, sempre buscando algo novo até pegar no sono. Ainda abatido ao acordar e após um bom tempo de trabalho, Barduk pendura seu símbolo sagrado no pescoço depois de fazer uma prece em agradecimento a Moradin, e recolhe suas coisas. Entre uma palavra e outra de sua prece ouve a conversa de Wong, passando a prestar atenção no que diziam*
''mumificar? este careca é louco, saímos das montanhas depois de matar um batalhão de zumbis e ele quer criar uma múmia?''
*falando alto*
-lugar de morto é a sete palmos do chão e não mumificado

*saindo dali e indo ao encontro do ancião e do careca*

-múmias podem ser facilmente controladas por um xamã e ainda temos um a solta por aqui e sabe-se lá quantos mais podem existir. Entendo que sua crença é diferente monge, mas já temos monstros de mais a caçar não acha? Você pode colocar esta vila mais uma vez em perigo

Gurag ri da indignação do anão, e tenta explicar a ele da melhor forma oque esta acontecendo.

-Nem todo cadáver vai para sete palmos abaixo da terra companheiro, em algumas culturas eles são queimados em uma pira, em outras em barcos-pira indo navegando a deriva em sua passagem para o mundo dos mortos, já ouvi falar até de povos que penduram seus mortos nos paredões de desfiladeiro para serem entregues aos deuses. No caso do conterrâneo de Wong eles são mumificados pois acreditam que o corpo deve ser preservado para que a alma descanse em paz e siga seu caminho pelo mundo dos mortos, pois se seu corpo se deteriorar antes que a passagem seja concluída ele ficará preso no meio do caminho por toda eternidade sofrendo com sua demência. Dizer que um corpo mumificado se transforma em múmia é o mesmo que dizer que todos os corpos enterrados viram zumbis o que não é verdade pois se não a grande maioria das culturas e religiões seriam necromantes e não haveriam cemitérios cheios de corpos e sim zumbis perambulando onde quer que se enterrasse um corpo.