Monstros!!

*ao ouvir sobre Garth ser um lobisomen os olhos do anão ficam esbugalhados, sua cara e seu pescoço ficam roxos e se não fosse sua voz trovejante, poderiam dizer que eles estaria falando fino*
-você é um *Barduk abre e fecha a boca batendo os dentes com força para que fizem barulho*
-que ótimo, só espero que esses tentinhos fiquem longe dessas carnes aqui.

*o anão dá um riso sem graça, dando um passo para trás. Seu corpo estava rigido e seus pelos do braço eriçados*
-se esse maldito está forjando alianças, acho por certo que nós também façamos isso. Deve-se ter por aqui alguém que possa nos ajudar. Ouvi histórias sobre druídas, existe algum por essas terras?

*vendo que seus companheiros não mediam as consequências do que diziam, Barduk busca esclarecer as ideias*
-não me oponho a caçar estes libisomens, assim como Fred e Harsk, e preciso ser treinado pra isso. Mas matar inocentes desta forma é muita covardia até mesmo para aqueles elfos bundões. Deve haver outro jeito. Não sou especialista no assunto, mas se estes humanos foram infectados, quer dizer que se trata de uma doença, certo? Tarenus, você tem conhecimento sobre isso não é mesmo? talvez não precisemos matar a todos, se conseguíssemos prendê-los e encontrar outro paladino ou clérigo, conseguiríamos remover a lincantropia deste povo, algumas vidas serão ceifadas, mas não todas.

Gurag ainda sentado, para oque estava arrumando, colocando os cotovelos sobre os joelhos e o queixo apoiado sobre as mãos, aquilo ali ficava cada vez mais interessante e ele não queria perder nenhum detalhe.

Tarenus fala com o habitual entusiasmo:
- Este é o plano, Barduk. Enfrentar o que pudermos, matar o que não tiver outra forma, e assegurar que Garth dê conta do líder. Se ele for um sangue-puro, nenhum de nós terá chance. E Gurag, nunca use seu truque contra um lobisomem transformado. A fúria dele pode passar pra você, e já vi psiônicos perderem de vez o juízo ao lidar com estes seres.

Breth diz:
- Não temos tempo de treinar como deveríamos. Eu e Tarenus já vimos Garth lutar muitas vezes, e vamos lhes ensinar o básico de como se defender. Acreditem, se o conheço bem, ele está lutando pra não se transformar e ir atrás do alfa agora mesmo. Então temos que manter a calma e deixá-lo se preparar. Reúnam suas coisas e vamos praticar. Chega dessas caras de bunda. Comam o que puderem e quiserem, pois pode ser sua última refeição neste mundo. Depois peguem suas armas, e APENAS suas armas, e me encontrem numa vala que tem aqui pra cima. Lá, treinaremos até o meio-dia, e depois partiremos. Lembrem-se que hoje é noite de Lua cheia. A primeira deste mês.E os monstros estarão selvagens e incontroláveis. Isto pode ser a nossa vantagem, pois estarão fora de controle, e mais sujeitos a este tal "encanto" que Garth usou pra acalamar a menina e Harsk. Agora vamos nos preparar. Eu e Tarenus vamos preparar a ravina para os treinos. Temos 2 horas antes de partir.

Tarenus toma a palavra, e diz:
- O que Breth quer dizer é que lutaremos à noite, sob os olhos de Selûne. Seremos postos à prova, e julgados por nossa força e determinação. Mas se não fora gora, os monstros podem recobrar o juízo e se espalhar por toda parte, e jamais teremos outra chance.

Ele dá um tapa entusiasmado nas costas de Giuseppe, dizendo:
- Não ouse dizer que Tymora não nos sorri, homem. Ela nos colocou no melhor momento desta peleja. muitos inimigos reunidos, e uma chance única de limpar estas montanhas deste mal, além de acabar com um dos perigosos xamãs. Se isto não é sortem então estou rezando pro Deus errado.

Harsk resmunga, voltando a caminhar pra lá e pra cá:
- Clangedin nos manda batalhas, Tempus nos manda inimigos... QUEM vai nos mandar algumas poções e mais reforços? Só tem maluco neste grupo.

Giuseppe ouve as palavras de Tarenus em silêncio e então entra arruma suas coisas, pega suas armas e pega um pedaço de carne defumada para subir até o local do treino.

Chegando junto de Breth e Tarenus, então pergunto: - Ouvi histórias que esses cães sarnentos são afetados por prata, então não podemos derreter alguns dobrões de prata para ferirmos eles.

Enquanto Giu arrumava suas coisas, vê Harsk revirando as mochilas. Fora suas próprias armas, TODAS prateadas, ele tinha coleções de setas para besta e adagas de prata. Realmente, ele estava preparado para aquilo, e muito mais. Prata não lhe faltava.

Depois de espalhar tudo ao redor da mochila, ele se senta sobre ela, tirando um pequeno livro de bolso e, com uma pena preta, começa a escrever freneticamente.
Ao lado dele, recostado no fundo da caverna, estava Michael, preparando seu repertório para a perigosa tarefa.
Só então Giuseppe começa a se dar conta de que, talvez, nem todos ali voltassem com vida desta perigosa caçada.

Fred apenas ouvi tudo e não solta uma palavra, sento a um frio na espinha com tudo aquilo, mas o destino era aquele e não voltaria atrás. Quando falam do treinamento é o primeiro a seguir Beth e o seguindo junto a sua saída.
Apenas com sua cimitarra em mãos

*Barduk se afasta de todos, do lado de fora da caverna, estica sua armadura no chão, depositando ao lado suas armas e escudo. Então se ajoelha em frente a elas, com o sua cabeça em 45º ele olha fixamente suas armas até sua visão desvanecer*

''Moradin, senhor das forjas, pai eterno de nossa raça, que tuas bençãos recaia sobre este grupo. Que minhas armas possam trazer a paz e defender aqueles que necessitam, que minha armadura e meu escudo não se quebrem e que meus inimigos não encontrem suas falhas. Que eu possa dar paz aqueles que vivem nas trevas e que as vidas ceifadas em batalha tenham o descanso que merecem. Peço a você pai, que me dê forças e sabedoria, para enfrentar o desconhecido, que meus braços sejam fortes, mas que minha mente seja ainda mais, pois não desejo ser novamente uma vergonha para minha raça, abandonando os campos de batalha com o rabo entre as pernas. Que meu medo se transforme em força, e que esta força não me deixe cego. Que meu martelo seja uma extensão de sua glória e estes orcs malditos pereçam diante dele''

*ao terminar sua prece o anão volta a si segurando com uma das mãos o colar que recebera de sua irmã. Ficando em pé, ele começa a se arrumar, peça por peça, em seus devidos lugares, só então ele retorna para dentro da caverna procurando por Harsk*
-o couro daqueles peludos é mais duro do que o de um lobo comum, acho que meu martelo bate mais forte do que as armas que estão comigo. Não seria a hora de você me devolvê-lo?

Breve:

Sem desviar a atenção do que fazia, Harsk ergue o martelo com o pé e o atira nas mãos de Barduk, dizendo:
- Ouvi o que disse lá fora, rapaz. Você está pronto pra tê-lo com você. Mas não pense que apenas uma rezinha vai te fazer clérigo. É muito mais do que saber rezar. Quer ser clérigo? Faça um sacrifício. Dedique algo particularmente valioso pra você, e abra mão disso em nome de sua fé. É assim com todos nós. Abrir mão de algo em nossas vidas pela causa maior.

O treinamento:

Pouco acima da caverna, seguindo pela trilha, havia um platô menor, agora todo enlameado.
Ali, Tarenus despoja das armas, lutando com as mãos nuas. E como ele, Breth dedica parte de seu tempo a estudar cada um do grupo, expondo forças e fraquezas.
Os únicos que não se apresentaram foram Giuseppe, que passou todo o tempo forjando e fazendo balas de prata; Harsk, que ficou escrevendo em seu livro; E Michael, que passou o tempo estudando e organizando seus pergaminhos.

O grupo experimenta o lado duro de Breth. Sem brincadeiras, somente a seriedade.
O treino foi braçal. Mesmo usando as armas, a superioridade da dupla era enorme comparada ao grupo. De todos, Tarenus era quem mais se destacava. Não era duro, e parecia se divertir coma luta. Não hesitava em se atirar sobre o rival, até mesmo rolando na lama. O treino, pra ele, mais parecia uma brincadeira.

Afastado dali, vêem Garth com a menina. Enquanto vocês treinavam, os dois praticamente só conversavam. Vez ou outa sumiam de vista montanha acima, para voltar cansados, como se estivessem correndo e praticando de outra forma. A menina parecia mais alegre e sorridente, embora bastante irritadiça e geniosa.

Óin parecia cansado, mas não se entregava fácil. Tinha um bom treino em combate, e derrubá-lo não era tarefa fácil Por duas vezes, o viram desarmar Breth, que ficava cada vez mais irritado. E se esconder atrás das brincadeiras para evitar o revide do brutamontes.
Barduk conhece um lado diferente de seu "pai", demonstrando uma capacidade tática formidável. Sabia usar o terreno muito bem, e dando sopapos e pontapés provocadores em Breth. Não estava claro qual dos dois seria superior em combate, já que ambos pareciam estar se contendo.

Depois chega a vez dos outros. Vocês.

Cada um deve postar sua melhor tática, e como passou o tempo de treino. E principalmente, qual adversário escolheu, entre Breth e Tarenus.
Darei experiência de acordo com a postagem, quanto mais elaborada e criativa for.

Fred ajuda a arrumar o local para o treino e depois vai se alongar e dar uma pequena corrida e saltando em alguns locais para aquecer os músculos. Depois escolho Beth para o treinamento, mas antes de começar a soltar golpes e qualquer outra coisa peço que ele caminhe comigo e tento entrar para dentro da floresta alguns metros e perguntando:

- O quê vais poder me passar para o que vem a diante?
- Me diga como posso engana - los ?
- Qual é o melhor local para feri -los?

Como lutar contra um inimigo feroz e selvagem, e o pior: Sem medo da morte. Pois lobisomens monstruosos não param mesmo diante da morte. Eles vão lutar até o fim. Já seu alfa determina as regras. Se ele recuar, os outros recuarão com ele. Então o alvo da contenda deveria ser o líder, apenas evitando os outros, mas que por sua vez não vão evitá-los. Pelo contrário.

E o que mais ele me pudesse falar sobre os lobsomens, então sim. Peço que iniciemos o combate ali dentro da floresta com o ambiente em que iramos lidar com as feras e usando a minha capacidade de observação e audição, e sabendo que ele era muito mais feroz e experiente  do que eu em combate eu iria usar o terreno a meu favor sempre observando o cenário a minha volta para escapar de seus golpes e usando a audição para tentar identificar de que lado vinha a maior parte da força que ele lançaria assim ajudando em minha defesa, tentando sempre sair dos golpes entrando atrás de uma árvore, abaixando e passando por baixo de uma árvore caída, ou usando pedra e qualquer outra coisa para desviar e mesmo tentar ataca - lo quando possível, mas sempre tentando acerta - lo, pois se fosse para qualquer outra coisa guardaria minha força para me defender.

*o anão presta bem atenção no Harsk lhe fala e assim que o lingüiça podre lhe joga o martelo ele o segura com sua mão boa, girando-o no alto e abaixando-o em seguida*
-obrigado pelos conselhos fedorento. Será de grande ajuda, pensarei em algo que possa abdicar por uma causa maior.
*Então segue na direção de Giuseppe*
-o tripa seca. Vi que você vai ficar na lida aí com a prata, gostaria que você me ajudasse com estas setas aqui. Pode me ajudar?
*Barduk coloca ao lado do ladino 4 peças de prata e 5 setas*
-Vê o que você consegue e quando voltarmos para alguma Cidade eu te pago uma garrafa de rum.

*Logo o anão segue o caminho junto com os demais. Em meio ao treinamento, Barduk questiona Tarenus sobre:*
-Como os lobisomens atacam, em suas formas de lobo e hibridas? Eles atacam em bando?
-Quais as fraquezas deles? Conseguimos os fazer dormirem antes de matá-los?
-Como que eles infectam outros seres?
-Eles enxergam no escuro?
-Há uma forma de curá-los sem tirar sua vida? Podemos salvá-los?
-E se for atingido, como faço pra não virar um deles?

*O anão pede para que Tarenus o ataque como se fosse um deles, usando de sua habilidade de combate, expondo as falhas de Barduk em se defender e contra atacar. O anão seguirá cada dica e tentará moldar sua forma de combate para que fique de acordo com o que aprendeu*
-estamos treinando de dia, mas a noite posso me valer da visão noturna. E pelo que entendi, esse amuleto aqui impede que esses lupinos amorteçam o impacto das pancadas que poderei dar.
*Barduk inicia o combate atirando com sua besta (que está desarmada), soltando-a logo após o primeiro tiro, puxando em seguida seu martelo. Vez ou outra quando esquivava de algum golpe rolando pelo chão ou saltando de um lado para outro, o anão fingia arremessar uma de suas adagas ou azagaias com a mão inábil, buscando o flanco de Tarenus, imaginando que os lobisomens fossem ágeis e não permanecessem por muito tempo frente a frente. Vez ou outra deixava que Tarenus o derrubasse no chão e montasse em cima, imaginando que o lobo tentaria lhe derrubar e rasgar seu peito e garganta. Neste momento o anão tenta segurar Tarenus pelo pescoço, batendo nele com o escudo para tirá-lo de cima, quando não conseguia, busca pedras, ou mesmo uma das adagas para tentar lhe abrir os miolos (com a pedra não chega a bater de verdade e com a adaga, mantém ela ao contrário, passando o cabo no rosto e no peito de Tarenus. Também joga lama dos olhos para deixá-lo desnorteado. Volta e meia, age como se mais de um viesse lhe atacar, usando o escudo como proteção, ou atirando uma azagaia no novo inimigo e logo correndo para cima de Tarenus novamente. Quando Tarenus vem em investida, o anão rapidamente segura seu martelo com a mão do escudo e puxa uma azagaia, aguardando o ataque e abaixando no último segundo (tentando ao menos) e usando a força do lobisomem e sua propria força para enterrar a azagaia (no treino usa o lado sem ponta). Sempre que possível Barduk anda em circulos ao redor de Tarenus, evitando ficar parado na frente dele, na maioria das vezes anda para o lado da mão inábil, tentando achar uma brecha na defesa de Tarenus. Quando se aproximar de árvores, irá tentar se esconder atrás delas, surgindo em lados apostos para tentar surpreender Tarenus, imaginando que os lobos partiriam correndo para cima dos seus amigos e dessa forma pudesse se esconder e atacá-los quando o lobo passasse por ele. Alfumas vezes o anão trepa em árvores pulando em cima de Tarenus, vezes com seu escudo a frente para evitar uma possível mordida do lobisomem e levando seu martelo como pêndulo para acertá-lo sempre tentando evitar os impactos*

-acho que também podemos bolar algumas armadilhas, Garth já conhece o terreno, poderia nos dar umas dicas. Alguém poderia atrair a atenção deles pra um lado, quando fossem em menos quantidade, para um lado, enquanto outros dois esperam com uma corda, assim que passarem levantamos a corda para derrubá-los enquanto os outros os atacam de surpresa.

-Se estiverem em maior número, podemos colocar Giuseppe e mais algum atirador na copa das árvores, atirando de 2 ou 3 lados, para dispersá-los, assim podemos atacar em diversas frentes, enfraquecendo suas fileiras.
-Garth tem grande habilidade em seduzir ou afastar animais, segundo dizem as lendas sobre os rangers, se encontrássemos mais destes ursos e os levasse até os lobisomens, teríamos alguns aliados de peso por certo tempo, pois os lobisomens iriam querer atacá-los e certamente poderíamos pegá-los desprevenidos.

-Temos que nomear alguém para usar aquele arco
*apontando para as costas de Wong*

-certamente ele será de grande ajuda, contra estes lupinos, e se o vampiro estiver mesmo nos seguindo, quem sabe Tymora nos dê seu sorriso e faça com que os lobisomens nos dêem uma ajudinha contra ele.

-obrigado pela ajuda paladino, será de grande valia.

*No fim do treino recolhe suas armas e as prende em seus devidos lugares*

<off> Arma utilizada foi o martelo <off>

Enfrentar o paladino era tarefa árdua. Mas a cada um que com ele treinava, ele mudava completamente seu estilo. parecia treinado a lutar em qualquer situação. Mas dava preferência a golpes de agarramento e imobilização, outras simplesmente "atropelava" o adversários com golpes fortes de força contida.
Os dois se derrubam várias vezes.
Tarenus o adverte: "Os lobos atacarão com fúria. Eles não são táticos. São animais selvagens. Aí diferem de seu líder, capaz de planejar e matar um a um, se preciso atraindo-os para longe da matilha, para que os monstros os cacem enquanto pensem está-lo caçando.
Armadilhas não funcionarão, a menos que consigam atrai-los para um terreno extremamente familiar. Tempo este que o grupo não tinha.
Já o uso de ursos parecia uma boa idéia. Mas Garth se recusa a ajudar. Dependeriam de Fred para este fim, lembrando que estão pedindo a um ranger que atraia animais para lutar contra seus predadores, e talvez morrer.

Giuseppe irá dedicar seu tempo em confeccionar um molde para criar balas de prata com suas esmeril e depois irá com auxílio do kit de ferreiro começará a derreter a prata e derramar o líquido no molde para criar balas de prata, após todas feitas irei com auxílio da adaga remover as rebarbas para deixá-las esféricas e perfeitas para caber no cano arcabuz. Testando ao final todas as balas e ajustando-as.

Após terminar vou até Harsk e pergunto: - Ahoy parceiro... Você poderia me emprestar uma adaga de prata para eu me defender num combate corpo a corpo e também me fornecer algumas setas?

Giuseppe utiliza as pedras de esmeril para fazer de molde para criar balas. Pega uma de suas balas e faz 3 marcas com o tamanho da bolota, em seguida com sua adaga começa à remover a pedra para que caiba meia bala e assim é feita no outro esmeril. Num dos esmeril faço um recorte para que o líquido da prata possa escorrer até as 3 cavidades. Depois corto 2 pedaços de couro e amarro bem uma pedra a outra para fazer as balas de prata, repetindo esse procedimento 4 vezes para confeccionar 12 bolotas de prata. Para finalizar removo as rebarbas com auxílio da adaga e testando no arcabuz.



Lembre-se de controlar seus tiros, e lembrar que você acaba produzindo mais balas do que tem em pólvora.
14 balas de prata para 12 tiros.

Vou esperar os últimos dois postarem. Mas já vou adiantar:
Fred, vocês estão em um platô rochoso e enlameado, com apenas uma árvore de destaque, algumas gramíneas e arbustos bem espaçados. Não no meio de uma floresta.

OK!! Então se possivel vamos para onde mais tenha arvores

Wong seria o último a treinar, antes de mais nada fico observando atentamente o modo de luta de Tarenus e Breth.

Vendo toda aqueles situação, Wong escolhe Tarenus para lhe treinar:
E quando chega perto dele, o fala: "Lute com toda a sua força, por favor, e se possivel use suas armas"!
Os treinos de Wong, eram em situações reais, então não gostava que a pessoa se segura-se e sim demonstrasse todo o seu potencial!
Wong percebe um vasto repertório de golpes desarmados partir do paladino, revelando um treinamento apurado em combate desarmado. Próximo, mas muito diferente, do de Davis, mais agressivo e espalhafatoso. O paladino parecia apto a resolver um combate em poucos golpes. E evitava a esquiva. Pelo contrário, seu forte parecia ser o contra-golpe, recebendo o impacto dos ataques e revidando com rapidez.

O monge permanece numa posição chamada de "Hanar", onde os pés não ficam tão afastados e deixam um grande angulo de movimentação, tanto para esquiva em sentido trás quanto laterais e até mesmo frontal! (Esse seria seu primeiro treino, esquiva com varios golpes, e também tentando chamar mais alguem para simbolizar golpes de multiplos adversarios).
Após algum tempo, começa a usar o terreno para que seu corpo pudesse se adaptar e sua movimentação ficasse mais eficaz, e com isso, o monge não usa ataques (socos e chutes) e sim um tecnica chamada de "Al Tur". Desenvolvida apenas para imobilização e desmaio de oponentes!
Então seu corpo fica parado e sua movimentação e muitas vezes antecipação, fazem com que o golpe de seu opónente lhe de força para uma imobilização, e da imobilização ele parte para uma tentativa de desmaios!
Tentava ser mais fluido possivel, seu corpo parecia dançar diante dos ataques vindos de Tarenus.
A arvore tento utilizar varias vezes, para um possivel caso de não ter para onde sair, usando assim um clinch! (quando o oponente lhe ataca, me antecipo dando-lhe um abraço e o giro, forçando ele ir para o local onde eu estava)
Sua maior preocupação era apenas fazer, aquelas pessoas ficasse incapacitadas para a luta e não mataria nenhum daqueles inocentes!

Wong, apenas gostaria de saber, como era a forma de infecção daquela doença e como poderia ser curada além de matar o lider!
Além disso, o monge nao se intimida com quedas no chão, meios de fazer com que Tarenus perca atenção para que seu golpe surja efeito! (tipo, um chute leve na canela, um pisão no pé, fingir que esta perdendo uma disputa e fazer um movimento não esperado, etc...)
E se possivel gostaria de um treino como já falei em cima com mais de 1 oponente!
Fintas!

Ahhh...
Mais uma coisa também treino uma passagem com acrobacias para caso identifique o Xama, eu pudesse me deslocar para destrui-lo! E quais seria os meus pontos fracos para que pudesse melhora-los!
Mover-se ao redor de Tarenus era muito difícil. Seus reflexos e velocidade de resposta eram impressionantes. Ao tentar ensaiar um recuo para contornar uma árvore e retornar, Wong é pego sem dó pelo tornozelo, mas antes que usasse a manobra mais básica para se livrar deste agarrão, o paladino o surpreende soltando-lhe a perna e agarrando a outra, tirando completamente a base e derrubando-o. Parecia quase igualá-lo em velocidade. Mas você percebe que ele simplesmente continha a brutalidade dos golpes. Parecia abrir a guarda, apenas para atraí-lo ao alcance de seus próprios.

Ao contrário do que foi pedido, Gurag chega ao local do treinamento com todo seu equipamento, enquanto outros começam a treinar ele senta sobre uma pedra ao lado de Giuseppe que preparava os itens de prata, dando a ele suas moedas de prata também.

Retira de sua mochila um pouco de palha e um pedaço longo de pano e começa a englobar a cabeça de sua arma protegendo com um nó cada ponta afiada de sua arma, tornando a não letal. Enquanto faz isso ele fala um pouco sobre a própria arma para quem estivesse próximo para ouvir.

-Escolhi essa tipo de arma para me proteger porque ela é bem clara em suas intenções, não dá para ameaçar alguém com uma arma dessa, é impossível parar a centímetros da garganta de alguém e pedir sua rendição, não existe uma posição de guarda com ela, ou a arma está descansando ou está combatendo, bruta como uma arma tem que ser, sua forma mostra que não foi feito para pequenos ferimentos, tão selvagem que pode machucar até seu portador se não a usar com sabedoria. Portanto se vir uma belezinha dessa balançando em sua direção saiba que o dialogo acabou.

abrindo um sorriso ele continua. - Algumas línguas a chamam de "estrela do amanhecer", não sei se Lathander tem algo haver com isso, mas já ouvi alguns fanfarrões dizerem que uma bem dada na cabeça é pior que olhar diretamente pro sol logo ao despertar.

Com sua arma devidamente preparada para treinar Gurag escolhe Breth pela seriedade em seu treinamento.
Gurag toma uma postura rígida na defensiva, se postando atrás do escudo, defendendo um bom número de golpes antes que ao menos tentasse desferir algum com seu mangual. A cada sequencia de golpe que ele defendia com exito ele olhava por sobre o ombro de Breth dizendo uma unica palavra: "Feito". E a cada vez que ele dizia isso Gurag se tornava mais ofensivo, ainda se defendendo com o escudo mas deferindo golpes potentes com sua arma.

Os momentos de passividade de Gurag, de começo, pareciam um receio ou cautela, mas logo o grupo começa a perceber um padrão, Gurag parecia estar se concentrando além do normal nos momentos em que só se defendia e aqueles que já o viram moldar um constructo com sua própria mente não demoraram muito para perceber que Gurag estava ensaiando o uso de seu poder em combate. A cada vez que ele dizia "feito", se fosse um combate real, seu inimigo teria um constructo a suas costas, hora que Gurag aproveitava para atacar tirando vantagem de uma hipotética posição de Flanquear.
Por tê-lo visto fazer antes, Tarenus foi o único a perceber sua intenção. Breth demora a perceber, vendo sua atitude como um teste. O oposto do estilo dele lutar. Como o grupo já viu, ele é tático em suas maneiras, apesar de parecer um bárbaro. Mas não é muito cauteloso.

Gurag não apresentava nenhuma técnica apurada em combate, mas sua rigidez, brutalidade e determinação compensavam isso, não mostrava nenhum problema em lutar sujo, mas seu jeito de lutar mostrava que isso era apenas um artifício usado poucas vezes por ele.

Amanhã responderei um a um, mas...

On:
Ao finalizar os treinos, Tarenus e Breth se põe frente-a-frente. A esta altura, Garth estava sentado na ponta de um alto barranco, rindo muito, a menina ao seu lado. Ainda conversavam, agora o ranger parecia um pouco mais calmo.

Tarenus estava sério. Breth idem.

Breth: Ainda lembra como ele lutava?
Tarenus: Não dá pra esquecer aquela selvageria.

Sem aviso, Breth parte pra cima de Tarenus, desferindo uma sucessão de golpes e socos. Era evidente que o bárbaro confiava em sua força.
Tarenus esquivava sem dificuldade, e no que parecia uma dança militar, uma exibição de marchas, ele flanqueava o guerreiro a maior parte do tempo. Cada avanço de Breth era facilmente revidado por um esbarrão.

Por fim, Breth tenta um abraço de urso no paladino, agarrando-o e erguendo-o do chão. Mas escorrega na lama, e Tarenus, com um novo esbarrão, o arremessa longe. O estilo de luta de Breth fica evidente. O de Tarenus parecia mesclar, e até agora todos tinham uma certeza. Não viram o paladino dar 100% de si.
Depois, é a vez de se inverter. Tarenus passa para o lado ofensivo, desferindo tantos ataques e com tanta precisão que enfrentá-lo parecia difícil. Mas ela ainda estava lá. A "dança militar". Suas pernas pisavam com tamanha firmeza que a lama não o atrapalhava como à Breth. O guerreiro mal conseguia se defender dos ataques, e Tarenus, com eficiência, conseguia empurrá-lo contra o barranco.
Então outra evidência. Quando se tornava ofensivo, Tarenus simplesmente não olhava nos olhos do adversário. Era como se não precisasse. Seus sentidos apurados revelavam a exata localização do adversário. Do início ao fim da luta, o paladino parecia ter controle da situação.

Então, setas começam a cruzar o campo entre os dois. Óin estava atirando com uma besta, imputando nova dificuldade entre ambos. Tarenus as evitava com facilidade, mas Breth recebe alguns escoriões doloridos. As pontas estavam preenchidas com argila, tornando-as não letais.

Breth: Seu inimigo será brutal... - sucessão de golpes contra Tarenus, empurrando-o e abrindo espaço para se movimentar.
Tarenus: Mas será preciso, e MORTAL... - Ele revidava cada ataque com violência, chegando a forçar o adversário ao limite da força.

Ao final, juntando as mãos, ele as desce feito um martelo, tontenado Breth e jogando-o ao chão, mas não sem antes de, no meio da queda, tomar um puxão no pé e ambos caírem juntos.
Um grunhido, um resmungo, e os dois começam a rir.

Tarenus se levanta rindo, e finaliza:
- Aqui é a hora de escorregar e cair. É a hora de praticar e errar. Mas erre contra um lobisomem, e estará morto antes que perceba.

Óin se apóia na besta, no meio do barranco, e diz:
- Eu já tenho meu plano e minha tática. Não sou tao rápido como vocês, mas atiro como poucos. Por isso vou ficar à distância dando apoio. Este será meu ponto de resistência. Se qualquer uma destas belezinhas conseguir chegar até mim vai estar tão furado quanto um porco-espinho.

Breth finaliza:
- Mas não se deixem enganar. Eles são monstros no amplo sentido da palavra. Não vão fugir acuados se sentirem a prata em sua carne. Vão ficar mais furiosos, mais ariscos, e mais perigosos.

Garth, do alto do barranco:
- Esqueçam tudo o que sabem sobre áticas. Esqueçam pontaria. Esqueçam escaramuças. Só há uma forma de vencê-los. Sendo mais brutal que eles. Eles não podem ser desmaiados sob a luz da Lua-cheia. Eles não vão se amedrontar, e acreditem, em bando eles são imbatíveis. Se pretendem vencer, devem conhecer sua própria força e lutar da forma que acharem melhor, mas inclinando-se a ajudar os outros. Porque uma matilha se apóia. Luta unida, ou recua unida. Se vir um lobisomem sozinho se afastando... fujam dele, pois em momento algum ele estará indefeso. Após ver como lutam, posso dizer que nem todos vocês terão chance nesta luta. Escolham um adversário que possam enfrentar, e deixem os mais fortes para os mais capacitados. Mas lembrem-se de algo muito importante...

Ele volta a ficar sério e sombrio, e diz:
- O Alfa é MEU!!

Ele diz, voltando a caminhar do barranco para a caverna com a menina.

Voltando à caverna após os treinos, pouco mais de 1 hora havia se passado. Apesar do cansaço, sentiam-se mais preparados para a caçada que se iniciava.
Mas ali chegando, começam a ouvir uivos vindos do topo da montanha. Um mais baixo e contido, e outro mais imponente. E a cada novo uivo, pássaros revoavam do topo da colina, e das árvores próximas.

Na postagem de cada um, inseri um comentário em vermelho.
Ao final deste gancho, postarei as experiências.

Wong quando volta, abaixa-se e medita um pouco, após ver cada treino e o seu proprio, então mesmo com os olhos fechados!
O que todos pareciam ver era uma dança, como se fosse gingados, algumas paradas e troca de bases mais rapidas possiveis, aquilo era um treinamento mental, onde se concentrava na sua movimentação com lembranças dos treinos anteriores!

Apos isso, apenas retiro as amarrias do pulso, deixando livre para respirar, e ouvindo o barulho dos uivos seu coração começa a bater mais forte e rápido, há adrenalina começa a lhe aflorar e mesmo naquelas temperaturas a suar!! (era um misto de receio pela nova luta e medo por enfrentar criaturas tão "pavorosas", além disso, não queria matar nenhum daqueles que haviam sido transformado por esse demonio!)

E sério chega ao lado de Barduk:
- Companheiro, vou ficar o mais proximo de você, tentarei protege-lo do o que vier pelas costas! E em seu ouvido: Se o alfa é de Garth, quero o Xamã, não vou perdoa-lo por influenciar um demonio como esse, por fazer isso com aquelas pessoas!

Situação:

Os uivos vinham de algum lugar próximo à caverna. E não viam sinal daqueles em seu interior, Harsk, Michael... nenhum sinal.

AAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHH!!!
AAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHH!!!

*o treinamento deixara Barduk um tanto mais calmo, havia tirado um peso de suas costas, algo ruim dentro de si que o deixava tenso. Após o seu treino ele passa a observar os demais, principalmente Breth, pois ele apesar de bem treinado, também era um selvagem. Ao retornarem, Barduk vai conversando com Wong e Tarenus*
-pode deixar careca sinta-se a vontade, prometo que deixo passar um lobinho pra você brincar. E então Tarenus, o que viu neste pequeno comboio que despertasse seu interesse de nos acompanhar?
*o tom da conversa era descontraído, ainda não era hora de se preocupar. Quando chegam a caverna e sentem falta de seus companheiros e os uivos dos lobos um frio percorre a espinha do anão, rapidamente ele se abaixa,observando dentro da caverna, vendo se as coisas de Harsk e Michael ainda estavam lá, então procura um punhado de terra batida, seca, e solta ao vento procurando a direção do mesmo*
-temos de nos manter contra o vento, isso vai dificultar que eles nos cheirem.
*Barduk observa o chão, a grama, as pedras. Procura por sinais de luta e por pegadas que pudessem levá-los aos seus companheiros*
''desgraçados, chegaram antes. Devem saber de nossa presença a um bom tempo já. Tá chegando a hora, vê se não borra as calças Barduk, fica feio pra um anão da sua idade sair correndo como uma gazela no campo''

<off> Sobrevivência <off>

16+3 = 19

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 16

Giuseppe verifica se os itens de Harsk se encontrava ali e caso estivesse, pega 1 adaga e 20 setas de prata. Saindo da caverna diz ao povo: - Cambada... Harsk e Michael sumiram... estavam na caverna antes deu subir até o platô, mas agora que voltamos não os encontrei...

Barduk prontamente pega um rastro próximo à mochila de Harsk, e sinais de luta próximo à fogueira. Além disso, toda a carne defumada havia sumido.
Barduk tromba com Giuseppe entrando na caverna, e não demora a divisar um rastro deixando-a trilha acima.
Parecia fácil demais de seguir.

-Giu pegue as coisas de Harsk, vamos dividir entre o grupo. Óin é ótimo atirador, pode te auxiliar. Dê a ele algumas setas de prata também.
*Barduk engatilha sua besta com uma das setas preparadas por Giu e coloca as outras na algibeira em seu cinto.*
-veja se encontra algo que possa nos ser ainda mais útil.

*Barduk sai da caverna e vai ao encontro de Garth*
-eles sabem que estamos aqui, Harsk e Michael tentaram se defender, mas acho que os lobos os levaram, assim como nossa comida. A trilha deles segue por ali, mas está fácil de mais. Eles querem que os sigamos. Precisamos de um elemento surpresa. Há outro caminho?

Barduk para na entrada da caverna, falando esbaforido.
Percebe que o rastro segue uma direção, mas os uivos vêm de outra.

Só lembrando ao grupo que Garth e a menina não voltaram junto com vocês.