Busca Incerta

Vontade do Urso (+3): 15 (Fail)

O animal urra com a dor invisível, uma pancada mental que apenas um psíquico treinado seria capaz de perceber.
Ele cai de lado, respirando com dificuldade e agonizando pelo sangramento causado por Giuseppe, cujo ombro doía terrivelmente.

Barduk termina a volta em torno do animal, mas a corda fica presa sob seu peso, mostrando-se inútil no momento.

Tarenus e Óin se aproximam, detendo o avanço frenético.
Óin se aproxima de Giu, e Tarenus ampara Fred.

Breth diz, em tom sério, do meio da caverna:
- Giuseppe deu o primeiro golpe. Isto faz do urso propriedade dele. Assim sendo, cabe a ele, e APENAS a ele, finalizar a fera.

A ferida de Giu ardia, e em contato com o sangue e o frio, sabia que era uma fonte de infecção perigosa. Já vira em alto mar fortes marujos perecerem de feridas bem menores.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 12

Giuseppe ouve atentamente o que Breth diz e apesar da dor que sentia, sabia que precisava acabar com o sofrimento do urso. Me próximo com cuidado e antes de matá-la digo: - Oin! Por favor me ajude. Vamos terminar com a agonia desse urso, mas antes quero agradecer à Tymora por nos trazido alimento num momento crítico de nossa jornada.

Giuseppe crava sua adaga na garganta da fera. Em seguida diz: - Alguém apto pode limpar e remover a carne do urso para nos alimentamos. Também removam o couro.

Digo para Oin: - Me ajuda a tirar essa armadura para que possa me lavar e evitar que essa ferida se infeccione e eu adoeça, sendo assim um problema nessa jornada que mal começou.

Óin ajuda Giu enquanto Fred começa as vezes de açougueiro. Mas sem as devidas ferramentas, parte do couro se perderia. Breth lhes cede uma adaga de corte, um item bárbaro para remoção de couro e gordura de animais (mais curta e de lâmina curva, com o corte invertido). Perderiam algumas horas para preparar adequadamente os restos do animal, ainda mais para assar-lhe a carne.

O cálculo: 1 criatura Grande alimenta 3 Médias por 1 dezena, ou 6 Médias por 5 dias.
Mas sabendo racionar, isso pode render muito mais.

No momento, todos estavam com fome, e "racionar" era algo que passava longe dos pensamentos.

Depois de Barduk remover a corda, o vento volta a entrar frio na caverna, e a chuva do lado de fora parece aumentar, a água ameaçando invadir a entrada da caverna.

Óin resmunga:
- Talos está bravo. Parece que os gigantes estão jogando raios em nós.

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Fred sai para o lado e fala para Taenus e Beth:

- Me ajudem a puxa - lo mais para dentro - Segurando  na patas do animal e trazendo-o para um pouco mais dentro da caverna, após isso tiro da mochila um pasta de couro e a abro no chão e começo a fazer a limpeza do Urso. (escolho 20 em taxidermia +5), retirando todo que seria importante, como dentes, garras e pele. A pele eu quero tirar montando uma capa com que a cabeça seja um capuz, então na parte superior da mandibula irei deixar os dentes. Vou cortar uma pedaço de carne para que possamos comer agora e o resto irei cortar em partes menores e fazer uma fogueira separada e tapa -la para que ele fica -se defumada e pudessemos transporta - la

Giuseppe segue até a porta da caverna e lava com cuidado o sangue e sua ferida. Tentava me segurar os gritos pela dor, mas todos podiam ouvir uns berros quando passava a mão na ferida. Depois volto e me sento próximo da fogueira enrolado na coberta para me secar e por roupas limpas.

*ao ver o urso caindo ali um presentimento ruim vem a mente de Barduk. Olhando pra fora e vendo os raios e a chuva, ao som dos trovões, o anão passa a observar a caverna*

''uma única porta para entrar e sair, podemos ser encurralados, seria questão de tempo para um gigante aparecer e nos trancar aqui dentro''

*como um pequeno flash o anão se vê presp para morrer. Mexendo a cabeça e disperçando os pensamentos ele se volta ara Wong assim que o ranger começa a puxar o urso para dentro*

-Wong você tem uma panela, sangre o urso ali, podemos fazer um cozido com o sangue e tomar como sopa. Não é a melhor das comidas mas vai ajudar a nos manter de pé além de ajudar a esquentar o corpo.

*Em seguida prende a corda novamente na parede, engatilha sua besta e a deixa a tira colo e vai na direção de Harsk colocando-lhe a mão no ombro e lhe falando baixo*
-ei fedorento, o que você tem? nem ao menos se mexeu quando fomos atacado

Barduk constata que Harsk estava entregue ao sono, totalmente enrolado em sua manta (apenas os olhos á mostra). O som que ouviam era seu ronco contido e abafado pelo cobertor.

Breth diz:
- Não o tragam para dentro, seus espertalhões. Limpem-no aí, pois o cheiro será repulsivo ao furar o bucho e remover as vísceras. E tratem de guardar, e não jogar pela porta. Não queremos outra visita inusitada esta noite. Quero comer, e descansar.

Óin olha pra fora e resmunga:
- Onde se meteu Garth? Nesta tempestade, vai virar esponja de banho.

Breth retruca:
- Já falei que confio nele sozinho. É um ranger experiente. Vamos cuidar de nós.

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

O paladino vai até as costas de Giuseppe, estala os dedos e... Pega de um lado, vira de outro (arrancando alguns gritos cômicos), e por fim diz:
- Deu sorte, não vai precisar costurar. Até amanhã estará como novo. Assim aprenderá a nunca ficar na linha das garras de um urso. Hahahahahaahah!!!!

Ele tira da bolsa uma pequena pomada, um frasco pequeno de madeira, com um conteúdo rosado e mal cheiroso, dizendo:
- Depois de lavar e enxugar bem, passe isto nas feridas. Vai arder, e trazer-lhe lágrimas aos olhos. Mas não deixará infeccionar, se este é o seu medo.

- Obrigado Tarenus por sua atenção e pela pomada. Lhe devolvo assim que usar.

Giuseppe que já havia lavado a ferida, agora seca com cuidado e depois abre o frasco da pomada passando sobre a ferida. Devolvendo para Tarenus após o uso. Volto a me enrolar na coberta e permaneço sentado próximo da fogueira.

Olho para Barduk fazendo sinal de positivo:
Certo, um assado de urso com sopa de sangue, mas podemos incrementar colocando uns ossos para um mocotó delicioso!
Enquanto falava colocava a panela para captar o sangue, enquanto ela ia se preenchendo faço alguns ajustes na fogueira para receber o panelao e o pedaço da carne que iria ser assada!

Depois dessa preparação, deixando o cozido descansar e criar corpo, pego um cantil e o deixo mais próximo do fogo para fazer uma limpeza e um curativo mais eficaz em Giusepe!
- Vamos Giusepe, deixe me limpar isso certo e fazer o curativo, como vc mesmo disse nao termos problemas!

Quando Wong fala com Giuseppe sobre o curativo, paro e digo: - Ta certo!!! Pode cuidar da ferida, pois deve entender melhor do que eu sobre isso e agradeço pela ajuda.

Assim que Giu passa o emplastro na ferida, vê estrelas. O grito é inevitável, tamanha ardência. A sensação era a de passar limão em ferida aberta.
Tarenus ri, e diz:
- Seja HOMEM, rapaz. Segure este choro. Se nem aguenta uma unha de urso, que dirá do machado de um gigante. HAHAHAHAHAHAH!!!!

Breth e Óin o acompanham no riso, mais uma descontração que uma provocação.

Gurag segurava os dois machados de Garth, sentindo o contraste.
O maior deles era feito inteiro em Mithril, com cabo de olmo. E pesava menos da metade do outro, bem menor e mais rude, para lenha, mesmo.
O maior dos machados tinha símbolos de meia-lua encrustados pela lâmina, e no cabo, talhado em rúnas anãs, lia-se de um lado "Valor", e de outro "Redenção". Mas as bordas estavam gastas. A arma parecia velha, mas seu fio, perfeito. Como uma lâmina recém fabricada.

Óin dá um solavanco sem suas costas, trazendo-o à realidade depois de "viajar" no machado, dizendo:
- Não posso dizer que gosto dele. Arte Duergar. Mas parece já ter visto muitas batalhas.

E dito isto, ele entra na caverna, passando pelo cortinão de mantas recolocado por Barduk.
O calor da fogueira e o cheiro do cozido eram reconfortantes, e no final, a noite começava a se tornar acolhedora.

Depois de averiguar as feridas e fazer o curativo, volto para a comida!
Pego alguns pedaços de carne que estivessem com os ossos que iriam ser descartados, dou uma vela limpada e adiciono no sopao, deixa do assim a panela fazer o resto de seu serviço!

Gurag dá um sorriso tímido com a chegada de Óin, estava ainda desorientado com a entrada do urso.
-Realmente, uma arma que tem mais historias pra contar que muitos livros por aí.

segue Óin até o lado reconfortante da cortina, trazendo as armas de Garth, se juntando ao pessoal que preparava o banquete recém abatido. Pede para Fred um gole de sangue fresco, ainda quente, além de esquentar o corpo é bastante nutritivo.

Senta-se ao lado da fogueira, do lado oposto ao que Barduk está e relaxa esperando que a comida fique pronta.

O tempo passava, e as caretas de Giu logo deixam de ser motivo de riso.

Uma... duas horas de preparo, e muita prosa aqueciam os corações e aproximavam os companheiros de viagem.
Até que o assunto surge, entre uma risada e outra, uma anedota e outra, trazendo a seriedade da viagem ao encontro de vocês.
Michael é quem fala:
- O que acham que nos espera montanha acima? Será que os gigantes vão nos dar trabalho?

Um instante de silêncio, e cada um mergulha em um mar de pensamentos e ansiedades. Cada um imaginando seu próprio desfecho para aquela viagem. Buscar, pelas montanhas, orcs renegados, xamãs, inimigos... invocadores de demônios que, sabem os deuses, estariam planejando uma retomada. Alimentar a guerra, e trazê-la aos portões do Reino uma vez mais.

Vocês eram a única divisa. Os únicos que conheciam a ameaça, e sabiam o que esperar.
Logo, um aperto no coração de cada um traz seus pensamentos mais tenebrosos à tona.

Que sina os esperava montanha acima?

Ainda com olhar de dor respondo para Michael: - Sinceramente espero não esbarrar com nenhum gigante, pois já vi a força que eles possuem e não pretendo receber um golpe deles. Entretanto, rezo para que Tymora nos sorria e nos traga sorte nessa empreitada nas montanhas, além disso gostaria que nossas dúvidas sejam sanadas e que possamos saber qual o tamanho da encrenca que nos aguarda.

Retroativo: Fred então apenas pede auxilo para virar e deixar o animal do jeito mais fácil para que ele pudesse trabalhar pedindo auxilio de Beth, pois era um animal grande e precisaria girá - lo e vezes levantar algumas partes para tirar corretamente a pele e não desperdiçar a carne. Abrindo a barrigada e tirando todo de uma vez só e apenas escolhendo as partes que poderiam ser comestíveis, tais como: Coração, fígado e qualquer outro órgão. Tirando a bexiga do animais a limpando e a arrumando para fazer com ela uma bota. Na parte da carne como sabia que não teríamos sal e nem tempo para salgar a carne Fred pede ajuda para montar um forno com pedras improvisados dentro da caverna e colocando pedaços de paus e folhas e tirando de sua bolsa outra pote abrindo e jogando ervas no fogo, assim arrumando para fazer uma área elevada para colocar os pedaços de carne e eles assim já retirados do osso para que não ficassem tão pesados para carregarmos e após isso tirando uma capa de sua bolsa e arrumando encima das carnes para que a fumaça ficasse dentro daquela cúpula para defumar a carne e não a estragar.

Em todo o processo Fred fica em silêncio e sem prestar atenção no que os outros conversavam ou mesmo faziam, apenas quando vinham para perto de mim ou se dirigiam a mim.

Depois de saborearem um belo ensopado de urso, Michael vai para o fundo da caverna, enrolando-se numa manta como Harsk, tira um livro da mochila e põe-se a ler. Breth tira o gibão, cobrindo-se com uma grossa pele de urso, enrolando e preparando para dormir. Tarenus posiciona-se na entrada da caverna, insistindo ficar sozinho, para que todo o resto descanse. Óin não espera segundo aviso, e logo já estava roncando, como Harsk. O grupo fica entregue aos próprios devaneios.

Giuseppe após saborear o ensopado, volta até a entrada onde fazia o funil para seu cantil e o arruma. Depois pede o cantil de água de todos e os enche, após isso estende suas roupas e então segue até sua mochila desenrola seu saco de dormir e deita se cobrindo com o cobertor.

quando o assunto "montanha acima" vem a tona, Gurag fica apreensivo, muitas coisas poderiam ser encontrada montanha acima, coisas que até mesmo o conhecimento de Gurag desconhecem, mas ele sabia que lá poderia encontrar o caminho para oque o trouxe até essas montanhas.
Ao ouvir os dizeres de Giuseppe, Gurag o indaga.
-Não é questão se vamos encontrar, mas uma questão de quando vamos encontrar os gigantes, afinal estamos adentrando as terras deles, mas a pergunta é, se o confronto for inevitável, se não for possível dialogar, vocês já pensaram como vamos ataca-los? Eles são enormes, podem nos esmagar antes mesmo que estejam ao alcance de nossas armas.

Wong, ficara ouvindo os novos companheiros e aproveitava para observar e analisar Tarenus, afinal um lutador com sua experiência seria bom entender, prestava bastante atenção em Breth e Michael também!
Mais quando a questão de montanha acima eh citado, há um misto de receio, afinal nunca vira um de perto e como enfrenta-los?
Lutar corpo a corpo ficaria difícil, então seria necessário uma estratégia diferente! E o que mais poderia estar com eles! Uma coisa que não saia também da cabeça era os dizeres de Breth, eles estao marchando! Quantos seriam? Seus reais objetivo e se conseguiríamos para-los!

Então o medo começa a aparecer no coração do monge, e perecendo o sentimento era o momento de meditar e se concentrar e elimina-lo, pois em sua vida tudo fora complicado, e em momentos como esses lembra-se de seu mestre, e a coragem começa a voltar e enfrentar o medo que crescia!

Então enquanto o meditava ia tirando as ataduras para deixar suas mãos respirarem e cicatrizar alguns machucados causados pela mesma! (Enquanto tirava cantava alguns mantras de sua infancia que seu mestre, cantava para eu enquanto tinha medo) Terminando voltasse para se deitar e meditar!