Covil - Gurag e Kevin!!

Acalmo a cavalgada para um leve trotar e com isso vou entrando no vilarejo para averiguar a situação. Quem sabe encontrar alguém com vida e um local para descansarmos.

- Vou verificar o local e procurar um local para descansarmos. Tudo bem Gurag?

Conforme se aproximavam do vilarejo, a sensação era cada vez pior.
Nada!! Nenhum sinal de vida.
Era como entrar numa cidade fantasma, deserta e escura. as casas abandonadas, sem qualquer rastro ou sinal de luta.
Como se as pessoas houvessem, simplesmente, desaparecido.

- Tudo bem Kevin, nossas opções não são muito boas, mas pra quem iria dormir numa cova, na boca do inimigo, isso me parece bem convidador. Se não houver ninguém vivo, poderemos barricar uma das casas só para passar a noite. Deixe me descer pra começar a investigar.

Gurag começa a procurar pela construção que pareça ter a estrutura mais resistente, libera as patas de Spark e pede para que ele vá averiguar os arredores atras de vida, suprimento e um bom local para descansar também.

Paro Khaz e espero Gurag descer, em seguida, desço e sigo puxando pela redéa Khaz.

- Vamos verificar juntos... Isso não é um bom sinal e não estou gostando nada do que vejo.

[off] Fi, você conhece o jeito que eu jogo, e sempre uso o ambiente a meu favor, mas pra isso sempre milhares de perguntas vem a minha mente e nem sempre elas vem respondidas na descrição, então antes mesmo que você faça a descrição do local ja colocarei aqui minhas duvidas pra adiantar:
estamos num vilarejo abandonado, certo? Certo!
-Qual o material da construção do vilarejo? Todas são do estilo choupana, ou seja, madeira. E as mais altas, reforçadas com barro.
-Portas destrancadas e sem sinal de saque e arrombamento? mostrando uma fuga rápida, desesperada e acima de tudo recente? Isto, só com Rastrear, ou um bom resultado em Procurar, posso responder.
-Quais as construções diferente de casas comum? Ao todo, vocês passam por cerca de 8 grandes casas, tendo ao centro uma grande construção mais alta (ainda assim, 1 só andar. Alta apenas na altura).

por enquanto é só [/off]
Adoro seu conceito de "só".

Todo o local parecia completamente ermo. Mas não parece ter havido um ataque em si. As casas estavam fechadas (as portas não possuem trancas), tendo ficado roupas e provisões pra trás. Era como se todos os moradores daquele vilarejo, visitado a menos de 24h por Kevin, tivessem simplesmente desaparecido.

Gurag escolhe uma das 8 casas a esmo e vai entrando, faz sinal para que Kevin entre e traga Kaz. Gurag parecia um pouco preocupado e desorientado.
diz numa voz baixa, mas nem um pouco calma:
-Venha Kevin vamos passar a noite por aqui, vamos enfiar todos os panos que encontrarmos nas fendas das janelas e portas, assim podemos usufruir de luz sem que nos percebem por fora. Temo que as consequências dos atos de Azoun IV sejam maiores do que ele mesmo imaginou.

Gurag cobre seu rosto com a mão tentando se concentrar, falando consigo mesmo.
-Oque Atreio faria nessa situação?

Sigo junto da casa com Gurag e digo: - Muito estranha essa situação, pois passei por aqui em menos de 24 horas e haviam dezenas de pessoas vivendo nesse vilarejo. Algo aconteceu por aqui e acho que devo investigar antes de ficarmos dentro da casa. Me aguarde por uns 30 minutos... irei verificar se há rastros ou alguma marca para tentar identificar o que houve.

Assim que Gurag diz o nome, ouve no vento um sussurro tenebroso, que faz com que todos os pêlos de sua nuca se arrepiassem por completo: "Atreio!!"

Gurag para por um instantes seus afazeres e se concentra naquela voz na esperança que algo mais fosse dito.

Depois volta a seus afazeres com mais urgência, Tira por completo sua armadura, para parar de fazer barulho.
[Seriam eles: barricar as janelas e portas com roupas e panos e depois mobília para travar a abertura (deixar uma aberta para quando Kevin voltar), pedir telepaticamente que Spark observe Kevin de uma distancia segura e avisar caso ele entre em encrenca, procurar pela casa por utensílios como lampião, tocha, vassoura, balde, corda, comida, lenha, óleo, vela, cera, mel, frascos vazios, frascos contendo oq quer que seja, agua, couro, dinheiro e qualquer outro utensílio que venha a sua mente ô querido mestre hehehe]

Após acomodar Khaz dentro da casa. Pego em minha mochila uma tocha e saio para procurar rastros.

Rastrear: 1d20+5, rolled once.

Die rolls: 18 + 5
Roll total: 23

Gurag:

A cabana era pequena, feita para aldeões de vida simples.
Ali, você encontra apenas alguns poucos e rústicos utensílios, como roupas leves, móveis de madeira leve (cama, mesas e cadeiras uma lamparina a óleo (com pouco combustível em seu interior), 1 vassoura, 1 balde velho, um pouco de trigo, 2 bisnagas de pão semi-endurecido e 1 panela de água num canto.
Khaz estava desconfortável. A casa era pequena, e as passagens, estreitas para seu porte. Além disso, ele estava bem inquieto, e mesmo você ainda tinha aquele arrepio, como se olhos invisíveis o observassem, e mãos invisíveis tentassem tocá-lo, a cada instante. A cada nova sombra encontrada era um novo susto. Um clima de paranóia se instala em sua mente.
[Teste de vontade para evitar efeitos de Medo]

Kevin:

Não encontra nada além de rastros cotidianos de pessoas indo e vindo entre as casas. Exceto pela construção maior, que apresentava mais movimento. Devia ser o centro da vila, onde talvez morasse seu líder. Parecia mais forte que as outras casas, e talvez contivesse mais recursos do que as demais aparentavam.
Alguns rastros deixavam a vila constantemente, na direção Leste.

Sigo um pouco mais até a direção leste e analiso bem. Fico parado alguns instantes em algum lugar que eu possa me esconder e observar com cuidado, então passado algum tempo sigo até a casa grande para verificar se estava aberta como a casa que entramos.

A Leste:

Kevin percebe que a trilha continua a descer em parte a encosta. Parecia levar a algum patamar abaixo na montanha. Mas já começava a se afastar perigosamente da vila.
De volta à casa principal, a porta parecia destrancada.

Abro a porta cuidadosamente e furtivamente, em seguida ilumino com a tocha a entrada para somente depois entrar para verificar o local.

vontade: 1 + 6= 7

trago tudo que encontro para um comodo só, deixando tudo a mão. com os tecidos tapo os buracos, cadeiras e bancos uso para travar portas e janelas, mesmo que porcamente, o recheio da cama levo também para sala para perto de Kaz e faço minha cama com feno, deixando o suficiente para Kevin usar, acendo o lampião, me enfio de baixo da coberta e lá fico, atento, arrepiado com aquela noite. deixo ao meu lado minha armadura, minha arma e minha besta (já armada).

Gurag:
O sono parecia escapar-lhe, à medida que o medo se instalava em cada canto do seu corpo. O frio arrepiava ainda mais seu corpo, e o som do vento das montanhas, forte, entrava pelas frestas provocando ruídos e assovios sinistros. E tudo em que conseguia pensar era: "Cadê o Kevin? Onde foi se meter?"

Kevin:
Ao abrir a porta da frente, um rangido sinistro ecoa para dentro. Você sente uma estranha vibração na porta.
Do lado de dentro, o que já foi um dia um cômodo convidativo, agora escuro e agourento.
Quando se preparava para entrar, você ouve um grito vindo do meio das casas. Um grito simplesmente horripilante.

Gurag tenta um contato telepatico com Spark, torcendo para que ele esteja observando kevin como pedido, ao inves de se ocupar com outras ideias e pensamentos.
Dormir ele sabia que não conseguiria, mas procurava em sua coberta algum tipo de conforto e refugio.

Saio rapidamente da frente da porta e observo em direção ao grito... Kevin sabia que algo muito estranho estava acontecendo e ficar nesse lugar era muito arriscado, mas precisavam descansar e não havia muitas alternativas.

Paro alguns instantes e fico observando, em seguida vou recuando devagar para o casebre onde Gurag se encontrava, mas se dar as costas para a entrada da casa principal.

Autohipinose check: 10 + 8 = 18

Descrição da pericia referente a medo:

Spoiler:

Gurag se concentra, lembrando seus dias de meditação sentado nas rochas da cachoeira do salto. Para se aliviar começa a pensar consigo mesmo.
O medo não é meu inimigo, o medo é uma reação da mente ao desconhecido, e tudo que é desconhecido um sábio não deve temer e sim ir atrás conhecer, isso é o que me mantém de pé não o que me faz padecer.

Kevin:

Conforme recuava da casa principal, tem a estranha sensação de que uma parte da sombra interior se desprende, seguindo seus passos. Uma massa negra e disforme vem em sua direção, causando um forte temor. Então se lembra: "Gurag está lá, sozinho!"
[Iniciativa]

Gurag:

Ao mesmo tempo que sua meditação o acalmava, sente o temor vir de Spark. Algo parecia estar errado. Kevin parecia estar em perigo.

Iniciativa: 1d20+1, rolled once.

Die rolls: 19 + 1
Roll total: 20

Conforme via a massa negra de sombras se despender e vir em minha direção saco minha espada e continuo recuando com broquel a frente em defesa parcial.

Kevin:
À sua volta, outras sombras começavam a surgir das casas, vindo em sua direção, cercando-o.
Aquela mais próxima parecia se distorcer, como se mãos fantasmagóricas tentassem tocá-lo.

Uso a tocha que seguro e aponto para a direção da casa e parto em disparada em sua direção, com intuito da luz possa me ajudar até chegar na casa...

Aos berros: - Gurag... Há sombras tomando o vilarejo... Melhor partimos imediatamente!!!