Kapoff Baragor-Região

A Fronteira Selvagem

Capital: Nenhuma
População: 564.480 (humanos 55%, orcs 20%, anões 5%, meio-elfos 5%, elfos 4%, halflings 4%, gnomos 2%)
Governo: Cidades livres, tribos, clãs.
Religiões: Quase todas
Importa: Livros, itens manufaturados, itens mágicos, carvão, cerâmica, especiarias.
Exporta: Peles, gemas, mercadorias de couro, mercenários, metais precisos, lenha.
Tendência: todas

A Fronteira Selvagem inclui as terras ao norte de Delimbiyr que não fazem parte da Floresta Alta, das Fronteiras Prateadas, do Norte da Costa da Espada ou de Águas Profundas.
Comparada com as terras pacificadas do sul, a Fronteira Selvagem é um emaranhado de montanhas e florestas virgens. As raças inumanas ainda dominam o local e vastas regiões foram praticamente intocadas pelos humanos. A presença dos elfos e anões que ocuparam essa terra antes dos humanos ainda existe – nas canções, atitudes, nome de locais...e nos atos heróicos. Muitos elfos e meio-elfos permaneceram no Norte em vez de retornar a Encontro Eterno e os anões começaram a recuperar seus antigos reinos.
E quanto aos orcs? Como dizem as pessoas do Norte: “Os orcs estão sempre conosco”. Os séculos de ataques da Espinha do Mundo não têm previsão de acabar.

Vida e Sociedade
A Fronteira Selvagem abriga cidades livres ameaçadas, campos de mineração armados, postos de venda, fazendas absolutamente independentes e tribos errantes de bárbaros. É uma terra erma, quase imaculada pelos assentamentos humanos, lar de saqueadores sanguinários e bestas terríveis, que atacam os vilarejos sem qualquer aviso. Todas as pessoas capazes andam armadas nesse local, mesmo dentro da proteção e das muralhas da cidade.
As pessoas da Fronteira Selvagem são atentas, sérias e resistentes. A maioria não deve lealdade a nenhum lorde e valoriza seu estilo de vida árduo. As terras do Norte forjam as pessoas como aço. Os confortos, luxo e decadência das cidades ao sul não sobreviveriam nesse reino severo e gélido.
Apesar de muitos colonos viajarem até essa região buscando se apossar de terras sem dono, a maioria é atraída pela grande riqueza da fronteira – peles valiosas, vastas florestas e ricos minerais das montanhas nevadas. O minério e a lenha fluem nos vastos rios dessa área para as cidades da Costa da Espada, através da Estrada Negra para os Zhentarim e entre Anauroch para o Mar da Lua e os Vales.

A Espinha do Mundo
Para os habitantes de Faerûn, a Espinha do Mundo é simplesmente um muralha de montanhas altas, congeladas e intransponíveis, que demarca o fim do mundo. Além delas, está situado o Mar do Gelo Eterno, uma área desolada e fria, absolutamente inabitável, que se estende através das névoas brancas e mortíferas até os reinos divinos. Os cidadãos de Scornubel chamam essas montanhas apenas de Muralha. A propensão dos habitantes monstruosos desses picos de atacar as terras baixas mantém as colinas de coníferas verdejantes no sopé da Muralha, repletas de caça, relativamente desabitadas, apesar de existirem tribos humanas bárbaras e selvagens rondando a região.
O Vale do Vento Gélido e outros locais de interesse dos mineradores, batizados coletivamente como o Gelo Distante, ficam além da Muralha ocidental. Poucos dos caminhos até essas regiões requerem escaladas ou vôos: gigantes da colina rondam o sopé das montanhas e os cumes e planaltos congelados abrigam gigantes do gelo, dragões brancos e yetis. As pessoas determinadas a alcançar o Gelo Distante devem enfrentar um caminho subterrâneo perigoso, em meio a fortalezas anãs abandonadas, muitas que conduzem às minas que perfuram a cordilheira maciça. Incontáveis tribos de orcs, robgoblins, bugbears, goblins e gigantes assumiram as fortalezas anãs e as cavernas nas montanhas como seu território e entidades mais sombrias espreitam nos níveis sem iluminação dessas catacumbas.