Além das Montanhas - Barduk!!

Sendo eles gurag e more.

*Barduk segue seu trajeto em direção aos amigos*
-Estou de olho nele desde que descobri meu passado, e corro o risco de perder o couro se desgrudar do casca de orc. Aquele anão gigante de Gauntl me incumbiu de tal tarefa, mas creio que, sozinho por mais uma vez não seja páreo pra ele.

*ele olha curioso para Storm*
-você me faz curioso.

Ela diz, num tom quase lânguido:
- Por que, meu querido?

-surgiu do nada com um exército de elfos, parecendo me conhecer de outras vidas. Percorre os planos como se atravessasse um pequeno lago nado e fala de suas irmãs como se você e ela fossem as se..., bem, devo estar ficando louco, o que uma delas estaria fazendo aqui do lado deste anão que outrora ajudou a causar todo este tumulto?

Sorrindo, ela diz:
- Suas memórias zarparam de sua mente como um velho barco deixa o último dos portos. Até agora acertou em turdo, meu querido Barduk. Com ou sem lembranças, você ainda é o mesmo. Com ou sem memórias, você nunca deixou de ser o anão honrado que conheci numa noite chuvosa, no Vale das Sombras, fazendo algazarras com seu irmão no Velho Crânio e apostando no arremesso de machadinhas.

*Barduk faz uma pequena reverência a Storm, um tanto acanhado por saber ou imaginar quem ela seja*
-não me orgulho do meu passado, ao menos não do que me contaram. Os Amarkill caíram em desgraça graças a mim e vou carregar este fardo até os últimos dias de minha vida. Moradin me cuspiu de volta a este mundo com um propósito e não pretendo jogar minha vida fora novamente, muito menos a de pessoas inocentes. Os Amarkills voltarão a ter o respeito de outrora se minhas força forem o suficiente para tal. Mas felicita-me saber que a você ao menos tratei com honra e respeito.

*O anão fixa os olhos na criatura cristalina e depois a seus companheiros tentando entender o que estava acontecendo*

A velha senhora começa a rir, e depois de um tempo diz:
- Caíram em desgraça sim, mas já faz muito tempo. Você não se lembra mesmo de nada, não é? Você, Barduk, foi um dos meus melhores lutadores. E se Moradim te quis aqui é porque ainda não estava na hora de juntar-se a ele. Você era bom, Barduk. Mas eu não precisava de sua bondade. Precisava do seu lado arteiro. Do seu lado fanfarrão. Então o tornei um grande brincalhão. Ou melhor, você se ofereceu pra ser um, pra vigiar uma praga bem de perto. E pra uma barda como eu espalhar uma falsa fama não foi difícil.

*Barduk se mostra surpreso*
-mas...ah, não cabe a mim questioná-la senhora. Muitas são às surpresas que me rondam e a falta de minhas memórias por vezes me deixam desnorteado. A ameaça nos ronda a todo tempo, mas acredito que podemos construir nosso próprio destino. Gurag foi criado por escama e não consigo ver maldade vinda daquele dragão, sendo assim, até que o próprio casca de orc me prove o contrário darei um voto de confiança.

*pensativo o anão continua*
-meu nome atrai todo tipo de gente, boas pelo que sou hoje e sabem os deuses quais aparecem pelo que fui. É fato que preciso forjar alianças, mas não sei por onde começar, já foi um bom começo te encontrar, mas ainda estamos longe do que deveria ser o ideal...

TUM!!

Barduk dá uma violenta topada com um pequeno banco de madeira, do tipo desastrada e dolorosa.
Rindo, a velha continua:
- Haha!! Quem diria que no meio das montanhas, longe de qualquer casa, seu joelho toparia com uma pequena banqueta, meu querido Barduk? Se pensar demais, encontrará mais motivos pra não sair de casa do que pra se arriscar a sair. A vida é 50 a 50. Meia chance de encontrar um velho amigo na estrada, meia chance de encontrar um terrível vilão à sua espera. Mas se não abrir a porta e dar os primeiros passos, nunca vai saber o que o espera. Uma vez você apostou comigo quem segurava mais moedas jogadas ao ar. Você ou um polvo. Lembra quem ganhou?

-outtt, raios dos infernoss
*O anão sente seu joelho esquentar com a topada*
-hoje eu diria um polvo, pois lembrar eu não lembro, mas se bem me conheço, esticaria minha camisa ou meu escudo e pegaria o máximo que pudesse. Não tenho medo de sair de casa, muito menos do que tenho para enfrentar, desde que o perigo seja contra mim e não contra às pessoas as quais tenho algum zelo.

*A conversa fluía bem, Barduk quase conseguia deixar seus problemas de lado. Quase*
''batedores virão todos os dias para testar nossas defesas. Se eu pegar a rota para Gauntl e de lá seguir até Arabel, terei uma chance, mas a que preço?''

*um frio percorre a espinha do anão*
-me corrija se eu estiver errado. Chama rubra foi o nome dado a uma unidade do exército do xamã e o grande dragão Nalavarauthatoryl era da espécie vermelha, cuspidora de fogo, logo sua chama era rubra. Não tenho nenhum fato que comprove minha teoria, mas um xamã sozinho não teria poder suficiente para reunir tantas criaturas sob seu poder. Há chances do dragão ainda estar de pé? Lady Alusair paga mercenários para ter notícias das fronteiras e do mundo, não quero o dinheiro, mas se eu pudesse me passar uma vez mais por aquele fanfarrão de outrora, poderia ir de encontro a ela se passando por um mestre de guilda, ao menos serviria para me aproximar de sua realeza. Com o chifre de um demônio, a bandana dos chamas rubras e a presença de um anjo, poderíamos ter chances de conseguirmos uma audiência...

Ela para por um momento, olhando com incredulidade, e diz:
- Vocês estão enfrentando chamas-rubras... e não sabem NADA sobre eles? Deuses...

Ela volta a andar e diz:
- O que vocês efrentaram até agora foram apenas tenentes e ladrões. NADA perto dos chamas-rubras que se escondem no mais profundo destas montanhas. O dragão apenas abriu caminho pra eles. Se está morto ou vivo, só os magos-de-guerra podem responder, pois enfeitiçaram a batalha do começo ao fim, e apenas o corpo de Azoun IV foi devolvido a Cormyr. Mas suspeito que haja mais nesta história. Barduk, seus inimigos estão à vista. Por Mystra... ir á corte com uma das chamas? Um chifre... e um meio-anjo? Acha que são os únicos a tentar? São tempos de guerra. E Dove, tenho certeza, já alertou a corte sobre aqueles que nos caçam. Então não esperem ser convidados para um chá, só porque dizem trazer provas de uma ameaça. Aos olhos da corte, VOCÊS serão as ameaça. querem chegar à corte? Reforcem estas terras e dificultem a passagem dos exércitos que vêm para invadi-las. SEJAM a fronteira de Cormyr com as montanhas, e terão o respeito da Corte. Porque de outra forma, são só aventureiros caçando fama e trazendo nada mais que rumores ao conhecimento de nobres que vão usar as informações como moeda. E se quer saber, vai me odiar por isto... mas a MELHOR chance de vocês vencerem o que está aqui... é encontrar o OUTRO Gurag e convencê-lo a ajudar.

Já estavam no nível do chão, vendo um bando de ogros ao redor de More.

*barduk sente um fio de desapontamento*
-eu o encontrei na noite passada, ele pegou a placa que não conseguimos transportar, me disse que deixaria este mundo se eu conseguisse provar que injustiças são possíveis e não mais um capricho dos deuses, Posso tentar contactá-lo, ou ele esteja a espreita.

*O anão segura o cabo de seu machado ainda preso às costas e então observa a atitude dos ogros e de Gurag*
''esse casca de orc se bandeou pro lado destas aberrações?''

Barduk vê o grande lobo de Morë agitado, agora rosnar para uma gruta, guardada pelo que parecia ser um velho mineiro.

- O que ele é ainda é um mistério. Poder algum penetra sua defesa. Mas Gurag pode ser lido. Tem tando poder dentro dele que é fácil afetá-lo. Só ele não percebe. De todos, ele é o mais vulnerável. As placas... as placas...

Ela se perde num devaneio.

*Barduk a olha intrigado*
-vejo Gurag como uma avalanche pronta para rolar pela encosta com apenas um leve empurrão. Pelo menos neste momento piso em pedra segura, mas temo pelo que pode acontecer depois.

-as placas?...Tudo que sei são que servem a uma balança, um ponto de equilibrio, temos uma delas fragmentada. O outro gurag, o antigo caçador da vila, me confidenciou que Harsk sabe como uni-la, avisei isso ao casca de orc, mas não sei se me deu ouvidos. Vi um pequeno pedaço dela corromper um clérigo que recebia o título de o incorruptível em Gauntl.

Storm diz:
- Minha Mãe,vocês não sabem MESMO com o que estão lidando. As placas não são NADA senão anotações de um ser insandecido pelo poder. Alguém que cresce tão rápido em força que não se deu conta. Eu cheguei a meio-caminho dele. Mas ficou perigoso demais pra mi, e fui chamada de volta. Mas o Incorruptível pode terminar. Ele pde dar os pasos finais e chegar à Fonte do problema. Mas precisa ir longe o bastante pra isso.

Ela para d andar no pé da trilha, e vocês vêem um anão vir de dentro da mina, assustando-se com o monstro de cristal.
Storm para e diz, desconfiada:
- Estranho!! Algo está e embarreirando.

-o caçador me confidenciou tudo isso, mas ele parece mais estar decepcionado por ter perdido seu amor do que anseia para destruir alguma coisa, a não ser os deuses que passem por seu caminho.
*Barduk fica confuso, em suas últimas lembranças o incorruptível havia morrido. Ou eram apenas lembranças distorcidas?*
-mas ele, ele se foi...

*ao perceber que todos estavam parados na caverna e junto a eles havia um anão Barduk fica intrigado*
''o que estariam fazendo seus companheiros, ogros e um anão?''
-consegues ouvir o que conversam ou ver quem é o anão? Não me lembro desta mina

A velha estava de olhos arregalados. Ela diz, assustada:
- N... nas sombras... da mina... Ele sabe que estou aqui. Sabe que está sendo ouvido. Seus amigos... correm grande perigo. Deve alertá-los.

-Quem está lá? quem sabe de você? Quem é o perigo?

*barduk aguarda a resposta*
-teleporte-se para a casa da vila, Óin está lá com alguns de meus homens

- Não é ameaça pra mim, barduk, e sim pra vocês. E não posso me teleportar ou vão me achar se eu usar qualquer poder.

- Melhor você avisá-los do Perigo que estão correndo. Se eu falar, vou me expor.

-bom, então fique e eu vou.
*O anão segue adiante na direção de seus companheiros*

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