Reencontro - Todos!!

Fred, a paliçada ficava bem mais ao Norte.

Breth sorri, e diz, irônico:
- Sensatez. Nunca pensei que veria isto neste grupo.

Seguindo o guerreiro, o grupo logo alcança os worgs, mas antes que neles chegassem, os monstros se viram e começam a se afastar. Um deles, usando uma coleira com runas, encara Barduk, irritado, e depois se vira, correndo junto dos outros dois.

O grupo segue o guerreiro em comitiva, e não demoram a avistar uma grande formação rochosa no sopé de uma montanha. Uma formação que facilmente passaria desavisada, não fossem 2 altos guerreiros vikings parados na entrada de uma caverna. Tinham um escudo grande de madeira com reforço metálico, e portavam lanças, saudando-os já á distância.
Um deles, portando uma tocha, a ergue, e outras se acendem no caminho, uma bem ao lado do grupo.
Batedores experientes os acompanhavam, sabe-se lá há quanto tempo.

Passando a estreita entrada, o que se abre é uma enorme galeria, e ali dentro, escondidos pelas pedras, estava um pequeno exército. Mais de 50 grandes vikings, completamente equipados para uma árdua batalha.
Eles conversavam em Iluskan, e na mesma língua vêm cumprimentar Breth, como a um velho amigo.

Havia, num ponto distante, um clérigo de Chauntea, numa área reservada para feridos. Vários sacos-de-dormir arrebentados para ficar expostos, homens com os mais diversos ferimentos.
Havia ali também um paladino, ajudando os feridos.

Quando os vêem chegar com Aiolos, um verdadeiro anjo, todos tiram os elmos em respeito, acompanhando os anões, que os levam até uma cama (juntando 2 sacos para caber inteiro).

Bhark arruma confusão logo na entrada, quando o impedem de entrar com os mortos.
O battlerager estava prestes a esmurrar alguém, quando Thorgal intervêm, e os dois conversam em sua língua.
Bhark grita... xinga... esmurra um dos guardas... e depois se afasta, levando os dois anões que carregava, chamando outros anões para acompanhá-los. Ele volta pela mesma trilha sob os olhares, agora irritados, dos batedores. O battlerager estava visivelmente atrás de confusão.

O grupo se espalha, e ali se instala.
E enfim, surge a infame pergunta:
Thorgal: E agora, general?

Vocês eram o centro das atenções.

Nicolay se sente um entre tantos. Haviam guerreiros de seu porte ali. Entre eles, em nada se destacava, exceto pela simplicidade das armas.
Maera se sente incomodada. Vários deles a encaravam com olhares de suspeita.
Mas Sybil estava em casa. Distribuía sorrisos e recebia gracejos, indiferente a qualquer reprovação.

Leon: COMANDANTE... cof-cof... Que bom que apareceram. Achei que só eu havia saído pra me divertir... cof-cof...

O elfo estava entre os feridos, e estava um caco.

Nicolay aproxima-se de Gurag e diz:
- Senhor Gurag, antes não tivemos tempo para que lhe agradecesse pelas poções e pelo cuidado que teve com Maera, vi como a protegeu da onda de frio com seu escudo. Esse é meu trabalho, vim de Rashemen para protegê-la até que conclua sua dajemma - ele para e como se pensasse um pouco continua - não sei se conhece nossos costumes, mas dajemma é um período de um ano que temos para conhecer o mundo fora de nossa terra, para então voltar e nos dedicar ao nosso povo. - ele olha em direção a Maera e então continua - tenho um pedido a fazer-lhe, pode me contar o que está acontecendo? Vamos de um lado a outro e seres estranhos que em outros momentos poderíamos chamar de monstros, na realidade são aliados. Tudo é um tanto confuso...

Ainda em posição defensiva e acompanhando o abominável homem das Neves com o anão peladao, olhava sério e tentava entender o que havia se passado ali naquela batalha, aquele homem passou sem nem ligar para nós, mas meus olhos o acompanhavam com curiosidade e receio, pois se foi ele o causador daquele frio extremo e de fazer Sig ficar nervoso!
Mais percebendo que estava tudo bem e que o abominável das Neves era conhecido dos demais, vou relaxando até começa ta sentir os efeitos colaterais de tantos usos na conversão de minha energia, e também começava a sentir a boca arder e sentir as queimaduras levando a mão até a boca. 
Então ainda ofegante e ouvindo Sigfried despontar um esporro no drow, começo a me lembrar de quando recém tinha chegado na caverna e ele soltava a língua em mim, por erros de formação e falta de treinamento, além das brigas por causa de minha mania de fazer firulas e depois da parte mulherenga!
Movimentando a cabeça em sinal de negatividade para o drow já indo em sua direção e falando para Morë:
- Espero que tenha aprendido a lição, a confiar mais em seus companheiros, Sigfried é duro e tem um gênio difícil, mais tem um bom coração e quis proteger a todos!

Então saindo de perto de Morë sem mesmo lhe dar chance de resposta, paro um pouco a sua frente e termino: 
- Escute mais as pessoas, e quando lhe derem um comando em combate o cumpra, ou poderá acontecer o pior..... - ao terminar estava olhando para Morë sério e seu tom também era sério!

Com isso, vou passando o olho em todos e em específico Maera, olhava para ver se estava bem, mais não me intrometendo em sua conversa.
"Ainda bem que esta bem e que nada lhe aconteceu!" 

Continuando sério até a a caverna, tentando não demonstrar seu cansaço e sua falta de energia.

* Percebendo que ninguém deu ouvido ao que ele disse e percebendo que sua viagem não seria a de volta a paladiça, segue com os outros. Pois o gelo ainda agia em seu corpo o deixando dolorido e cansado. Vendo que Breth iria na frente vou mais atrás, para dar apoio ao grupo. Aproveitando para observar a todos ali.

* Quando já dentro da caverna fica em silêncio em algum canto de preferência perto de algum local com fogueira se houvesse para se aquecer, esperando para ver o que iriam fazer e caso o cansaço batesse mais forte, ira se reencostar em algo e dormir.

Mesmo em meio ao perigo e morte, um simples gesto pode significar o sol nascer no meio da noite? Deixa se levar por alguns instantes antes de baixar a cabeça.
Nem mesmo o olhar de luxúria do orc a abala.
Com o coração batendo uma e a outra falhando, segue ao lado de Nicolay até a caverna.
Vendo-se alvo de olhares de suspeita, tira sua máscara e a guarda, não se incomoda com aquilo indo até a fogueira mais próxima coloca uma panela que retirou da mochila, enche com água e espera esquentar, enquanto mexe em seu saco de ervas, tinha ungüentos pra preparar e um chá.
Usando mirra e um pouco de óleo, faz uma pasta que deixa reservada, iria cuidar dos cortes de Nicolay, assim que ele acaba-se de conversar com Gurag.
Quando a água ferve joga um punhado de ervas secas, e um pungente cheiro envolve a todos ali, um cheiro revigorante.
Pegando uma caneca, coloca o chá quente e vai na direção do rapaz que ajudou antes.

-Beba isso, vai te aquecer e ajudar a esquecer o frio_Chá com gosto predominante de gengibre_tirando a capa que usava, o cobre.

Volta para o lado da fogueira e continua a mexer com suas ervas, separando o que poderia ajudar os feridos ali.

* o Druida estava ajoelhado ao lado de Dragão, acariciando-o e tentando deixá-lo mais calmo, na verdade estava tentando ficar ele mesmo mais calmo, porém...

...

...

O olhar púrpura do Elfo brilhava de uma forma diferente para Balassar ao ouvir sua voz e suas palavras idiotas... A única coisa que responde a ele de forma bem curta e simples*

- Pelo visto você só aprendeu mesmo a obedecer...

* Mesmo que o dragão volte para respondê-lo, o druida passa a ignorá-lo, olhava os demais no grupo com calma, principalmente os recém-chegados com mais demora, enquanto se levantavam para partir, por fim, olha a drow para perceber se estava bem e não muito ferida, queria demonstrar carinho mas o único que confiava para compartilhar aquilo no momento era o lobo, todavia quando pousa o olhar sobre a feiticeira, algo parecia despertar...

Um sorriso tímido, e na verdade sem nem mesmo o drow perceber formou-se em seus lábios, algo como " ficaremos bem..."

Era o que precisava para deixar a raiva por Balassar de lado por alguns minutos...

A despeito disso, seguiu o caminho calado, na retaguarda de todos, pensando sobre o que acontecia e ouvindo as informações que apareciam...


Quando chegam no novo acampamento , Morë não adentra de início, prefere ficar perto dos animais ... Era ali que sentia-se melhor...mesmo sendo worgs... Acariciando o anel no dedo ele começa a conjecturar...


Annariel é o receptáculo ! Ou Maëra ?  Afinal quem aquele maldito quer ? Afinal o que ele de fato quer ? Eu preciso de respostas mais claras... Eu preciso saber seu nome seu maldito !

Apertando com força o  medalhão preso no colar *

Breth põe a mão no ombro de Fred, interrompendo a conversa com Maera, e diz, sério:
- Você não foi ignorado, rapaz. Todos estamos preocupados com Tarenus. mas aquele velho paladino sabe se virar. E os worgs o viram recuar de sua posição. Depois o perderam nas terras dos gigantes.

O guerreiro passa por vocês em direção ao paladino de sua comitiva, e diz ao cruzar seus caminhos:
- Pra comandar um exército, temos de confiar em cada homem como em nossos braços. Confio naqueles que estão ao lado de Tarenus, como confio no próprio. Vou deixar Harsk sob cuidados, e volto pra contar o que descobri. Por isto organizem-se rápido. Ao amanhecer, partimos para o ataque.

Breth se afasta, levando Harsk pra junto dos feridos.
Só agora, à luz das fogueiras, podia-se perceber que o braço de Breth, que carregava o machado, não estava firme na empunhadura da arma.
Ele estava completamente congelado.

Thorgal ainda aguardava ordens de Barduk.
Nicolay vê, num canto da caverna, um grupo de berseckers. Bebiam horrores, e conversavam alto entre si, em sua própria língua.
Sig segue para a parte dos feridos, indo direto à cama de Leon, ouvindo as notícias e dando-lhe um esporro por ter se separado.

Ações rápidas, 1 hora antes de Breth voltar pra conversarem.

Quando o grandão se aproxima Gurag o recebe com amizade mas com uma cara séria.
-Se sua obrigação é cuidar dela a minha é garantir que muitos desse grupo estranho cumpram seus destinos, inclusive ela e você Nicolay.... O que posso lhe dizer é que uma grande mudança esta acontecendo nesse momento e uma força pior que todas as desgraças que essas terras ja viram esta pra se erguer se nada for feito, e se essa força se levantar não haverá fronteiras, não haverá amigos nem inimigos, serão todos condenados, independentes de sua raça ou credo, basta ser vivo. Por isso dessas alianças inesperada, por mais que eles nem saibam ainda.

Gurag termina com uma expressão de preocupação e um pouco de alivio, como se aquilo fosse um desabafo de algo que o atormentava sozinho.

Acao rapida: Gurag enfim tira sua armadura por completo, nao precisaria dela alí a nao ser que os beberroes entrassem em furia por embriagues.
Senta se proximo ao fogo empilhando sua armadura e mochila para reencostar, coloca seu escudo sobre as pernas e enfim vai dedicar um tempo para ler O Livro pra qual treinou tanto para ter acesso.

Nicolay ouve a resposta de Gurag e quando ele acaba, ao ver que aquele povo era bom em palavras bonitas, agradece e se afasta pensando: "será que alguém poderia lhe dar respostas práticas? Ou contar o que realmente iriam enfrentar, além de o mundo está em perigo? O mundo sempre está em perigo, é a donzela mais indefesa que existe. O jeito seria esperar o tal Breth para ver se esclarecia algo. Ah! Agir como um exército, o que aquela gente pensava? Não se age como um exército de uma hora para outra, ainda mais com um grupo de portadores da fúria, eles iriam descobrir que quando ela os alcança são...como dizia a Othlor Lara? Sim! Os bárbaros são uma força da natureza brutal e caótica."
Nicolay caminha para perto de Maera para ver se precisa de alguma ajuda e tentar falar com ela durante isso, afinal ela pode ser sua melhor fonte de informação.

Quando Nicolay para ao seu lado, lhe entrega um pouco do unguënto, deixando uma outra parte com ela.

-Use em seus cortes vai ajudar a cicatrizar mais rápido, tem chá aqui na panela, isso deve ajudar a espantar o frio.
Preciso fazer algo, fique de olho nas coisas e por favor arrume um local seguro para dormimos, não gostei do jeito desses homens, apontando o grupo que ria e bebia.
Usando sua outra caneca, a enche de chá e o procura por toda a caverna, vendo que não estava ali, vai até a entrada, o vendo sentado junto ao lobo, para ao seu lado e diz:
-Minha avó costuma dizer que em noites de frio, devemos ter as mãos quentes, oferece a caneca fumegante, com cheiro de gengibre para Morë, pode beber despreocupado, é só chá.

Ficando ao lado dele, olha para frente, pensando em onde aquele caminho iria terminar.

* Aceita a caneca com um sorriso sincero no rosto e dá um gole lento , segurando a caneca por alguns e instantes e devolvendo para que ela compartilhe da bebida *

- A família drow dificilmente revela bons conselhos aos seus...

*ele se cala olhando para o horizonte escuro *

- Existem coisas estranhas aqui... todos nós parecemos termos sido convocados para estarmos vivendo este momento, todos nós juntos... Estou confuso... Tu e Annariel estão juntas, cada uma esperando-o... E nenhuma de vós será dele.

* ele diz firme, sem desviar o olhar do horizonte, o tom baixo, mas direto, mesmo que não entendesse muito bem o que aquilo queria dizer.*

Aceitando a caneca, bebe um gole longo, deixando o agridoce gosto do gengibre agir em sua boca.
Não entende o devaneio de Morë, mais percebe o quanto ele se importa com a irmã.
Tocando de leve em seu ombro fala;

-Venha, o home que estava preso no gelo, volta em breve, ele tem coisas para nos contar, e sobre esse demônio, eu tenho muito medo dele, mas não sou um objeto pra ser de alguém, sou de carne e ossos e não vou ser um joguete nas mãos dele, e espero que nem sua irmã.

Estendendo a mão para ele se levantar, continua:

-Em breve ele vai se mostrar, e cabe a todos não deixar que saia vivo dessa, venha, tenho remédios para esses cortes feitos pelo gelo, venha se aquecer e confabular conosco.

*aperta a mão dela com carinho e diz*

Já vou...

* Puxa o lobo para perto de si, acariciando-lhe os pêlos com ternura e olhando os worgs... diz ao ar...*

às vezes vocês sabem muito mais que nós... perdido entre tantos orgulhos e pensamentos, esquecemos os instintos que tudo revelam...

<off>nãoo consegui ler todos os pots, vou responder ao mestre pra dar andamento. provavelmente fique fora o dia todo.

-Thorgal, leve os feridos para junto dos demais e ajude no que for preciso. Logo me juntarei a vocês pra ajudá-los.

-Bhark, vamos dar um enterro digno aos nossos mortos.

*O anão sai a procura de algumas pás e segue para fora da paliçada se afastando com seus seguidores e Bhark para enterrar os mortos, cantando, agradecendo e pedindo a Moradin que abrisse seus portões para eles.

-DEscansem rapazes, troca de vigia a cada duas horas começando por você (aponta pra um dos anões). Os acólitos venham comigo

Depois disso segue para junto dos feridos ajudando com seus dons no que fosse possível, chegando a exaustão pelo uso de seus poderes, adormecendo ao lado de sua amada, sentado ao chão recostado na mochila e segurando sua mão com seu machado apoiado no colo*

Vou usar td que tiver direito em magias de cura pra colocar o máximo de caboclo de pé
1 grave
2 leves
5 mínimas

Nicolay percebera a maneira que os outros bárbaros olhavam para Maera, mas não quisera chamar a atenção para o fato. Recebe o unguento e o chá das mãos dela e agradece. Acompanha com os olhos sua saída, se a olhavam assim, melhor não perdê-la de vista, então dando uma olhada geral na caverna para ver quem a estava olhando, vai até a saída da caverna e olha para que lado foi Maera, ao vê-la com o drow franze a testa "o que essa menina pensa estar fazendo? As cinzas de suas ancestrais vão voltar a entrar em combustão! A mãe dela é capaz de me despachar em uma viagem diplomática para Chult, se desconfiar dessa "amizade" da filha. Bem, ela sabe que estou aqui e por enquanto está apenas sentada ao lado dele...mas quem você quer enganar, Nicolay? Onde há fumaça, há fogo!" - já dizia sua mãe - Nicolay chacoalha a cabeça enquanto bebe o chá, como que para desanuviar os pensamentos e entra, indo arrumar um lugar para dormirem, caso ela demorasse, sairia para ir buscá-la, se as coisas andavam desse jeito, iria à partir de agora ficar de olho naquele drow.
Ele vai até um canto, não muito no fundo dos corredores, num lugar que pudesse ficar de olho na boca da caverna e ajeita as coisas para que descansassem.

Aiolos, Ballasar e Fred entre os feridos:
Aiolos começava a despertar, dolorido pela luta que tinha vivido. Ainda tinha pelo corpo marcas dos ataques dos pequenos demônios.
Thorgal diz:
- Bom dia, dorminhoco. Bem-vindo ao mundo dos vivos e acordados, ao menos por enquanto.

Ao redor, vikings por toda parte, indo e vindo, afiando espadas e machados, cantando e, um grupo em particular, bebendo horrores.
Leon conta que saiu pra explorar os arredores do forte anão, e olhá-lo com mais calma. Mas encontrou um grupo de goblinóides arruaceiros não muito longe de lá, e decidiu colocá-los pra correr. Acontece que este grupo era um chamariz, e se juntou a outro bem maior, e Leon acabou capturado. Foi espancado por algumas horas, e só não morreu porque um grupo de vikings atacou o bando goblinóides, tão organizados quanto estes, deixando-os apodrecer nas montanhas pra alimentar os corvos e os abutres.

Maera e Morë, na entrada:
A grande nuvem de tempestade permanecia no horizonte, como se uma barreira invisível a mantivesse ali.
O grande worg de coleiras passa por vocês, encarando-os com olhos selvagens. Morë percebe que ele tinha uma horrível cicatriz numa das patas, como se ela tivesse sido mastigada por algum animal ainda maior. Ainda assim, não conseguia decifrar que tipo de animal teria sido.
Os outros dois o seguiam, leais.
Maera sente um aperto no coração, como se mãos invisíveis a apertassem, e depois a soltassem.

Nicolay, atento aos berseckers:
O grupo bebia e falava aos quatro ventos. Todos menos um deles. O corpo tatuado revelava pertencer à mesma casta. Mas apesar de rir, este homem de meia idade, extremamente musculoso e com o corpo coberto por cicatrizes de batalhas passadas passeava hora ou outra o olho pela tropa. Parecia medi-la, ou avaliá-la.
A eles junta-se o "orc", primeiro recebido com suspeita. Mas depois que um bersecker tenta derrubá-lo, e acaba ele mesmo derrubado, os outros se levantam, tensos (tudo e todos param assustados por um instante). Mas logo em seguida começam a rir, trazendo o "orc" para o círculo, bebendo e conversando. Por vezes, Nicolay quase podia ver um hálito escuro teimando em escapar pela boca do "orc", sendo tragado de volta ao seu interior.
Enfim, seu olhar se cruza com o mais velho. E sente um arrepio. Eram olhos experientes, mas tinham no fundo a loucura que tanto conhecia.
Todos eles pareciam experientes. Mas ao contrário do resto dos vikings, em nada pareciam contidos ou "calmos".

Barduk, cuidando dos mortos:
O general se afasta no rastro de Bhark, que de tão irritado não se deixava descansar.
Ao pé de um rochedo, o battlerager diz, quando finalmente Óin os alcança, esbaforido:
- Aqui já está bom. Longe o bastante daqueles babuínos imundos. E perto de nossa casa, entre as pedras de Gauntlgrym.


O battlerager tira nada menos que uma picareta da mochila, e começa a escavar o chão, descontando a raiva e partindo pedras de um só golpe. Óin, tirando da bolsa uma pá dobrável, se junta a ele.
Logo os anões estavam fazendo o que melhor faziam em vida: Cavar buracos e beber cerveja. Contavam histórias e saudavam os mortos.
Barduk sabia que aqueles passariam a noite ali, em vigília. E que Bhark, com toda sua teimosia, não voltaria pra dentro daquela caverna, senão pra esmurrar alguns. Então seria melhor deixá-lo do lado de fora, até que estivessem prontos.
Enfim, volta para dentro, indo sentar-se ao lado de Misty, ainda adormecida. Um verdadeiro anjo em vida.
Perto dela estavam Aiolos, Ballasar e Fred, ouvindo as histórias de Leon e se preparando pra uma importante conversa. Mas o sono o apanha no meio da frase.

Gurag, lendo o livro:
Assim que a página se abre, tudo ao redor parece diminuir por um instante. O som das vozes fica mais distante, como um sussurro do outro lado de um vale, trazido pelo vento.
As fogueiras param de crepitar, e as letras ilegíveis do misterioso Livro começam a andar e se mover como formigas, mudando até tornar-se algo legível.
O que se lê é... (MP)

Ao término das páginas, tudo volta a embaralhar.
Gurag estava completamente exausto.

Aiolos vai se recobrando aos poucos e ao ouvir a voz do paladino anão responde: - Bom revê-lo Sr. Thorgal. Sinto meu corpo todo dolorido, parece que fui atropelado por uma carroça e alfinetado por centenas de lanças.

Então começo a me ajeitar no saco e fico sentado. - O que aconteceu em minha ausência e quem eu retirei de um dos Planos Inferiores, pois acidentamente atravessei um portal ao seguir a forte luz e quando consegui tocá-la um imp grudou em minhas costas e cravou sua lança por inumeras vez o que me deixou inconsciente.

Ação Rápida:

Como havia descansado devido ter ficado inconsciente, irei ficar ajudando os feridos e depois descansarei um pouco. Ao acordar irei fazer minhas necessidades e em seguida farei minhas orações para Torm para aguardar os proximos acontecimentos.

* Quando Maera se afasta o drow avalia os worgs com um olhar frio e profundo, o líder parecia ser um animal tempestivo e audaz...

Fica por alguns instantes mais ali , descansando com dragão até que decide retornar para dentro da caverna, e passa por entre todos olhando-os com calma, percebendo o grupo que se juntava ali, e indiferente a qualquer provocação que acontecesse, era hora de focar em algo mais importante, e parecia que muito mais estava acontecendo sem seu ocnhecimento. Ele beija o anel e senta-se próximo a um fogueira com o lobo, procurando descansar um pouco e resmungando consigo mesmo*


devíamos ir direto ao portal... ao inimigo , e não deixá-lo vir a nós

* Aceitando o chá que a moça mascarada lhe serve e então, quando ela sai ele fica ali quieto esperando Berth voltar enquanto bebia seu chá, so observando a todos

Voltando para o lado de Nicolay, a sensação gelo no seu coração a deixa apavorada, e os ferimentos e cansaço da marcha começam a se fazer presentes.
Vendo um local preparado para dormir, dá um sorriso, não era sua cama de peles, mais iria servir bem.Olha pra Nicolay e fala:
-Vou tentar dormir, quando for a hora da confabulação com os outros me acorde por favor.
Aconchegando-se na coberta, deita de costas para a parede e fecha os olhos, não sabia quando poderia ter esse luxo novamente.
Mesmo com medo de sonhar com o homem-sangue, cai em um sono leve.

* Depois de alguns momentos só, o Drow segue pelo " acampamento " olhando os homens ao redor, ouvindo lances de histórias, buscando a drow com o olhar e procurando o picolé, o anão e sua maldição havia-o chamado atenção, druidas eram famosos por sua capacidade de metamorfosear-se mas aquilo parecia um poder além daqueles que druidas iniciantes poderiam compreender... Encontrando-os ele pergunta sincero . *

- Há algo em que possa ajudar com o anão ? com um gesto de cabeça apontando para o que pensa ser um licantropo

- Os demais estão cansados e precisando de alguns momentos para recuperar as forças.

* Existiam mais perguntas, mas escolhe ir com calma *

Algum tempo depois, entre conversar, devaneios, esperas e sonecas, cada um é acordado à sua maneira quando Breth ressurge do interior da caverna. O enorme machado agora preso às costas.
Com ele, um homem de vestes nobres e túnica de viagens com uma capa azul. Os cabelos brancos presos numa trança, e a testa calva e brilhante ornada com uma diadema escura com um rubi na frente.
E a aparência do velho... Gurag já o viu antes.
No peito vinha um pensante. O símbolo dos Dragões-púrpura, feito em prata.

Breth chama cada um de vocês pra se unir a ele na frente da caverna, ao redor de uma grande fogueira. Ela crepitava em várias cores, e ao seu lado, dois homens preparavam alimentos para a tropa. No momento, todos se preparavam para o descanso, já tendo se alimentado. Então, muito cozido de carne com alguns legumes e pães-de-viagem lhes são oferecidos, juntamente com muita água e cerveja.

Breth diz:
- Comam bem para descansar bem. Amanhã o dia será glorioso.

Tirando um naco de carne do panelão, ele dá uma grande mordida, saboreando a carne.
Por fim, um gole de cerveja, e ele começa:
- Há muito a ser contado. Um plano está em andamento enquanto falamos. Ele culminará com um grande ataque ao marco inimigo.

O velho senta numa pedra próximo a Breth, mas permanece em silêncio, e sério.

Antes que Maera adormecesse, Nicolay lhe diz em rashemi:
- Não passou o unguento para os ferimentos, precisará estar melhor amanhã, se preciso a ajudo segurando um pano para que possa ficar mais à vontade para passá-lo. Em minha mochila tenho camisas limpas, é melhor que troque-se para proteger-se do frio. Recomendo-lhe que não fique muito longe, alguns homens parecem interessados em você e aqui fora não é como em nossa terra, algumas atenções indesejadas podem transformar-se em agressão. Eles não sabem de sua importância e sinceramente, em alguns casos acho melhor que seja assim.
Ele não aceitará um não como resposta sobre a questão de cuidar dos ferimentos antes de dormir.

*recebendo a resposta de Breth... ia perguntar mais coisas, mas... fica calado ouvindo *

Breth olha de um pra outro, e então continua:
- Cetro, vou respeitar seu silêncio. Prefiro pensar em reserva do que na falta de um plano de ação. Pois bem... - outra bocada na carne, e ele continua - Vocês caíram dos céus no meu colo pra este plano. A área que vou atacar é guarnecida, mas não tem valor algum. É apenas números... Vocês, por outro lado, querem o portal, estou certo?