Estrela-guia - Aiolos e Nicolay!!

Aiolos:

Nos últimos meses após a guerra, Aiolos participou de todo tipo de patrulha ao redor do Castelo Craig, onde os últimos Magos de Guerra e Dragões-Púrpura da grande campanha estavam sediados. O lugar era o mais seguro de todo reino, de maneira inquestionável. Mas ao redor das montanhas, turbas goblinóides ainda aterrorizavam as vilas.

Mas sua atenção, e de outros comandantes, foi chamada por rumores de algo incomum. Goblinóides altamente militarizados, com comandantes e táticas de guerrilhas que, soube-se, derrotaram mesmo Dragões-púrpura muito bem preparados.

Aiolos, como tantos outros, foi incumbido de comandar patrulhas pelas montanhas, buscando a verdade de tais rumores. Apostava-se em traidores entre os Magos de Guerra, a quem muitos culpavam pela morte do Rei, questionando sua lealdade e, mesmo, competência.
Pensava tratar-se de renegados, ou mesmo criaturas convocadas durante a guerra, seus mestres, mortos, espalhadas e sem controle, aterrorizando o povoado na forma daquilo que lhes deveria dar segurança.
Antes que o medo crescesse, você reuniu alguns bons soldados e partiu para o Norte, adentrando cada vez mais as montanhas.
No começo, atacados por bandos pequenos. Até a surpresa de enfrentar o que julgaram ser "apenas" 4 hobgoblins, em pesadas armaduras, equipados com lanças e arcos.
Seu grupo, de mais de 20 soldados, em menos de 1 minuto foi reduzido a 8. Alguns caíram em buracos com cravos afiados. Outros, pelas flechas vindas do flanco.
Aiolos partiu pra cima deles (literalmente), acompanhado por poucos mais intrépidos. Outros, fugiram.
Vencida a distância, o combate foi árduo. mas Aiolos conseguiu vencer os 4 sem maiores adversidades. Além das armaduras pesadas e armas preparadas, todos usavam uma flâmula vermelha presa à cintura, com olhos amarelos bordados no centro.

Quando voltavam para sua base nas montanhas com revelações da descoberta, já era quase noite, Aiolos viu algo que somente seus olhos entenderiam. Um imenso e magnífico clarão destoava além do horizonte.
Já vira algo parecido antes. A manifestação material de um ser feito de luz.
Um Celestial!!

Seu pensamento se perde, atordoado. Nunca pensara em voltar a ver tal criatura. E então entrega-se à reflexão e à ponderação. "Um celestial apareceu nas montanhas. Havia algo importante acontecendo ali. ALGUÉM importante... Alguém como EU??"

Você deteve a retirada pelo resto da noite, ponderando em seguir o sinal divino ou deixá-lo para trás. Mas no fim, a curiosidade falou mais alto. Deixando uma carta detalhada com ordens para os soldados sobreviventes, não entrou em detalhes sobre sua partida, dizendo apenas "... ainda há muito a ser investigado nestas montanhas. Peçam reforços"

Ali, você tomou para si (emprestado, repetia em sua mente) um dos cavalos, e partiu atrás da Luz.
Marcou dia e noite, forçando-se ao limite do cansaço e da exaustão. Não tinha tempo a perder. Sua montaria era alimentada por sua aura de conforto e coragem, enfrentando intempéries pela sua causa.

Por fim, Aiolos chega a um imenso desfiladeiro, atraído pelo som de uma fera lendária. Algo que escapava à sua compreensão. Ao amanhecer, segue um imenso rastro de fumaça, até avistar ao longe os restos de um acampamento.

E um sinal providencial vem até você, trazido pelo vento.
Uma flâmula vermelha, levada pelos ares.

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Nicolay:

Passava os dias em seus afazeres habituais nas terras de sua família, por vezes buscando contato com os espíritos da terra, que melhor pareciam compreender a fúria que corria em seu sangue. A cada dia, lutava para esquecer o que chamou de "Tabu". O nome gravado no "amuleto". Jurou a si mesmo que jamais o repetiria.
Os dias eram ensolarados e alegres, e Nicolay ousava chamar-se feliz, quando sua sorte estava prestes a mudar.

Escondido nas bordas da floresta, durante uma de suas caçadas, pega o rastro de goblinóides. Como sempre,, descuidados e fáceis de serem seguidos. E como era previsto, logo alcança um pequeno grupo de 5 deles, acampados. Estavam bastante assustados dizendo coisas desconexas como "floresta assombrada", "monstro de rio", ou ainda "feitiço das bruxas".

Seu ímpeto se aplaca. Sabia que, mesmo contra um grupo tão pequeno, um combate seria sempre um risco. Decidiu pela cautela. Voltar e buscar ajuda, quando ouviu as palavras malditas: "Ainda bem que já pegamos a bruxa."
Dane-se a cautela. Iria segui-los até o inferno para descobrir do que estavam falando, ou QUEM haviam raptado. E o principal... COMO?

Numa distância segura, segue o bando por mais de 3 dias fora da floresta, até as montanhas. Uma onda de energia pode ser sentida emanando do chão, arrepiando seu corpo. Estava entrando em terreno mágico.
Mas o pequeno grupo se une a um maior. Grandes goblinóides, vestindo lorigas e armados com lanças, todos com olhos mais experientes. Trocam palavras em sua própria língua, e Nicolay pode ver quando passam uns ara os outros bolsas, com pequenos amuletos.
Reconhecia imediatamente bens de seu povo. Roubados nas estradas, ou mesmo nas casas (lembrando que goblinóides são, em sua maioria, ladrões). Pistas de por onde tinham estado.
Nicolay fica preocupado com a magnitude que aquilo começava a tomar, e tenta se afastar, quando uma forte onda de energia o envolve, mudando todo o ambiente.
Num piscar de olhos, não reconhecia mais aquelas pedras, ou as árvores... muito menos as estrelas.
Um medo anormal cresce em seu coração.

O grupo volta a andar, e desta vez, se reúne a mais outros, e mais... e mais... vindos de várias direções, saindo de cavernas e alcovas nas montanhas.
Logo, se reuniam aos pés de uma grande colina.

A curiosidade o atrai mais para perto.
Derrubar um hobgoblin solitário não foi difícil, mas vestir sua armadura fedorenta, isto foi desafiador. Havia suor ali de meses.

Você se mistura a outros tantos, cada vez mais perto, ouvindo o que parecia ser um líder falando da colina, um enorme palanque.
Era a chance... ninguém o viu até ali... a sorte lhe sorrira. Vencer tal batalha, dispersar tal exército... quantos combatentes tinham uma chance daquelas?

Começa a se aproximar cada vez mais, até avistar o líder, um velho e desfigurado orc, inúmeros pinduricalhos e amuletos pendurados no pescoço, braços e ombros. Um xamã, comandando um grande menir.
Mas a figura amarrada a ele... a imagem de seu sonho.

Nicolay estaca por um instante, revendo a cena.
Maera gritava com um sinistro ritual sendo invocado, e no instante seguinte, as hordas desapareciam aos poucos, mandadas através de portais para terras distantes.

A paralisia da visão o revela ao inimigo, e antes que percebesse, já se engalfinhava com tantos inimigos... mais do que seus braços conseguiam esmurrar ou enforcar... ou suas armas, derrubar...

Quando Nicolay recupera os sentidos, estava preso num acampamento. Seus olhos estavam vendados. E podia ouvir sons de surra, e num Damaran mal falado, um orc "interrogava um anão, que respondia com insultos e provocações:
Orc: O QUE FAZ AQUI, CÃO IMUNDO?
Anão: Não é da sua conta, coisa fedorenta.
PAF!!!!
Orc: DESTA VEZ SEU IRMÃO NÃO VAI TE AJUDAR. DE CERTO, OS DROWS JÁ O PICOTARAM EM PEDACINHOS COM O PRÓPRIO MACHADO...
Anão: Ele usa um MARTELO, seu BURRO...
PEF!!! SOC!!! POW!!!
O anão cuspia algo. Dentes, provavelmente.
Orc: VAMOS ESFOLÁ-LO COMO FIZEMOS COM O VELHO URICK.
Anão: Meu irmão vai acabar com a raça de vocês...
Orc: Então vou bater n´ELE...

E antes que Nicolay entendesse, estava levanto a pior surra de sua vida.
Socos, chutes que o derrubavam, e pauladas por todo corpo.
Anão: Aguenta, rapaz... ele está a caminho...

Nicolay perde os sentidos.

Volta a si sentindo um toque quente. Um carinho de mãos delicadas, e olhos angelicais o olhavam. Estava de capuz, mas ainda assim podia vê-los. Azuis como o próprio céu. E o sorriso de uma linda garota faz sumir toda a dor de seu corpo...

POF!!!

Um golpe forte na cabeça o traz de volta do que pareceu um delírio.
Orc: PELA ÚLTIMA VEZ, ANÃO IMUNDO!!! ONDE ESTÁ O PORTAL???
Anão: Hahahahahahahaha!!!

Sons estranhos ao longe...

Orc: O QUE HÁ DE TÃO ENGRAÇADO, VERME???
Anão: Ele chegou!!!!

O que Nicolay ouve a seguir é o rugido de uma besta. Um som medonho que o faz tremer inteiro.
Gritos e sons de luta por toda parte.
Mais rugidos...

Passos se aproximavam...
Vento forte...
Passos se afastavam...

...

O silêncio era mortal, e seu rosto doía com a força com que mantinha os olhos fechados.
Finalmente, ouve a voz do anão dizendo, ao mesmo tempo em que dava tapas em você:
- Acorde, rapaz. Já pode abrir os olhos. Eles já foram embora. HAHAHAHAHAHAAH!!!!!

Nicolay abre os olhos, ou tenta, já que um deles está muito inchado, olha ao redor procurando reconhecer o lugar ou mesmo se Maera está em alguma parte, além de verificar que parte de seu equipamento se encontra em algum lugar.
Fala em damaran muito baixo:
- Onde estamos?

O anão bate amigavelmente em seu ombro, dizendo:
- Pergunta boba quer dizer que está bem. ESTAMOS EM GAUNTLGRYM.

Ao redor, Nicolay vê imensa devastação. Orcs e goblinóides mortos por toda parte. Se não soubesse, acharia que o anão fez tudo aquilo sozinho.

Ele volta a falar, revirando as tralhas espalhadas, e assim Nicolay vê a própria mochila em posse dos restos de um orc, na cintura, a flâmula vermelha:
- Óin Amarkill, às suas ordens.

Antes que respondesse, vê no alto de uma montanha próxima algo imenso se esconder.

Aiolos para alguns instantes na beira do desfiladeira e observa o local. Em seguida procura por um caminho para chegar até o acampamento e verificar se as tropas estavam se movendo e por possíveis sobreviventes.

Caso não haja uma descida segura à cavalo, desço e dou comando para que volte para cidade e sigo voando até o acampamento.

Falha na minha descrição, Aiolos: Não estava acima do acampamento; estava ABAIXO dele, vendo-o despontar numa colina.
Aiolos usava o cavalo do comandante da tropa, um cavalo de guerra pesado, todo branco com crina e cauda amarelados. O único que conseguiria suportar o peso de suas asas.
Ao se aproximar, podia ver, espalhados pela colina, corpos de orcs e goblinóides, alguns usando a temida flâmula vermelha. Mortos por golpes ferozes de armas cortantes, outros pareciam simplesmente ter sufocado até a morte. Um cenário horrível de se testemunhar.
E todos estavam armados, mortos em combate contra uma força da qual não conseguia ver qualquer rastro.

Bem mais no alto, podia ouvir passos e sons de coisas sendo reviradas.
"Pilhadores". Sempre à sombra das grandes batalhas, para pegar tudo o que conseguissem carregar.

O tempo estava mudando. A manhã parecia clara, mas uma pesada nuvem de tempestade se precipitava do horizonte.

Desço do cavalo e sigo caminhando devagar puxando-o pela rédea, pois haviam outros se aproveitando daquela batalha e não era de seu interesse um confronto agora. Estava cansado e precisava descansar e alimentar seu amigo.

Enquanto caminhava pelo campo de batalha procurava por um abrigo e tentava vagarosamente averiguar quem eram os pilhadores.

Oin se afasta de Nicolay enquanto pegava suas coisas, e levando a mão em concha sobre os olhos, diz:
- Q diabo é aquilo? Um homem-pombo???

Nicolay vê, se aproximando de voces, o que seus olhos diriam tratar-se de um anjo.
Ele vinha, calmo e impassivel, cruzando os mortos e puxando um grande cavalo branco pela rédea.

- Bem, esse nome não fica nas terras do meu povo...

Quando o anão se apresenta, ele responde:
- Nicolay, Mestre Óin, e obrigado.

Ao ouvir o comentário sobre Aiolos responde:

- Em minha terra temos ursos-coruja, mas esse lembra as histórias de anjos...

- feio desse jeito? Nem em pesadelo.

O anao grita:
- SAUDAÇOES, HOMEM PASSARINHO!!

Ao ver o anão gritando, paro e faço um breve aceno. Depois continuo seguindo até a dupla.

- Bom dia senhores. Como você estão? Então acabei ouvindo o som de fera lendária e acabei chegando neste acampamento onde estive seguindo rastros desses goblinóides militarizados.

- Bom dia - Nikolay responde recolhendo seu equipamento de volta e pegando uma das estranhas flâmulas - Vocês sabem o que isso quer dizer? Este olho nesse pano?
Discretamente Nicolay olha para o homem pássaro, nunca vira aquilo na vida e pensava Nicolay : "Porque ele cansa um cavalo, se pode voar? Em que lugar maluco, vim me meter?"

O anao responde:
- Fera? HAH!! Deve ter sido esse cara aqui enquanto apanhava. HAHAHA! Podia ter chegado uns 10 minutinhos antes. Eu e meus dentes nao ligariamos. Senhor???

- Infelizmente Torm não me permitiu chegar para auxiliá-los e a única informação que tenho é que há uma grande movimentação goblinóide, além disso são extremamente organizados e com um bom poderio militar.

Aiolos não se convencê da resposta do anão.
Sentir Motivação: 13

O membro 'Rafa' realizou a seguinte ação: Rolador!!

'd20' : 7

É ÓBVIO que não foi um homem berrando que você ouviu a milhas de distância.

Olho com seriedade para o anão e digo: - Entendo que precise mentir ou esconder algo e sinceramente não há necessidade disso. Pois pelo que eu pude ver... muitos desses goblinóides morreram asfixiados e certamente nosso amigo aqui não teria tal capacidade e muito menos você. Entretanto, não é isso que me interessa no momento e sim saber que força militar é esta se movimentando pelas montanhas e o que atraiu a presença de um CELESTIAL em nosso plano.

Oin diz:
- não não, sem mais perguntas. Me diga voce, oh salvador. O que o traz à nossa humilde presença? Ja que os ceus o mandaram pra caçar chamas rubras, como podemod assisti-lo?

Aiolos olha calmo e sereno para o anão respondendo: - Caro amigo! Acho que me compreendeu errado. Disse que vi nas montanhas um CELESTIAL e a presença dele me chamou atenção para descobrir o porque ele teria vindo até o plano material. O que ele está procurando ou o que caça, pois é muito raro eles interferirem em acontecimentos de nosso plano. Entretanto, estou aqui para ajudar no que for preciso e se Torm me conduziu até vocês e porque há algum mal para ser punido.

Caros meninos rápidos na digitação, enquanto escrevia dispararam 4 posts, então o meu perdeu o sentido, vou reescrevê-lo.
Nikolay ouve a conversa achando que nada tinha a acrescentar, acreditassem no que quisessem, mas algo lhe importava:
 - Mestre Óin, tenho uma tarefa a cumprir, estou em busca de uma moça de cabelos escuros, olhos cinza-verdes, um sotaque acentuado e se ainda estiver seguindo as tradições de nosso povo, estava mascarada. O senhor a viu?

Óin abandona o tom brincalhão, e diz:
- Eu só tinha tempo pra tirar um daqui. Então escolhi a garota. O xamã deve ter molhadoxas calças ao ver que ela não estava lá. Mas vai se esconder antes de dizer a alguém q ela escapou. Mas se eu escolhesse você, e ele percebesse que sers prisioneiros estão escapando, aumentaria a segurança, e eu não chegaria mais nela. Me pegaram quando eu voltava pra te soltar.

Aiolos olha para o bárbaro e diz: - Pelo jeito a moça ao qual procura já está em boas mãos.

Então volta o olhar para o anão e depois para o bárbaro e diz: - Desculpa-me pela minha falta de modos. Sou Aiolos, paladino de Torm e como posso chamá-los?

Em seguida estendo a mão para cumprimenta-los.

- Sou Nicolay - respondo aceitando a mão estendida e apertando o antebraço do paladino. Em seguida olha para o anão: - Fico aliviado que saiba dela e extremamente grato por ter nos ajudado, sabe para que lado ela foi Mestre Óin?

O anao diz, estendendo a mao ao paladino'
- Amarkill às suas ordens. Agora vamos, antes que mais destes imundos apareçam. Barduk vai ajuda-los com esses paninhos.

- Se ela está com ele, vamos logo encontrar com esse Barduk - Nicolay responde, já com o equipamento pronto para seguir o caminho que o anão indicar.

Aiolos acompanha Nicolay e Óin.