Confusão - Klaus!!

O domingo foi bastante agitado. Por toda cidade, indícios de violência e vandalismo. A polícia cumpria inúmeros mandatos de prisão contra líderes de gangue e traficantes famosos pela cidade. As pessoas por toda parte comentavam o perigo, e o risco da retaliação, lembrando de um incidente semelhante na década de 70, que culminou com a maior onda de vandalismo de que já se teve notícias pela cidade, com a morte de centenas de pessoas em conflitos por toda parte, principalmente nos bairros mais afastados.

Kláus estava com seus amigos em um de seus habituais Happy-hours, e o assunto, por mais que divergisse, sempre acabava voltando ao risco do terror que se espalhava pela cidade. As autoridades falavam até em fechar suas fronteiras.

Finalmente, uma confusao qualquer se arma no bar onde estavam, sobre quem teria razão: Os "tiras", atrás de criminosos, ou a população inocente que "sempre pagava o preço da ousadia dos guardas".
A discussão tornou-se briga, que por sua vez terminou em um tiroteio. Não se sabe quem começou, mas tudo que se lembra é de uma forte pancada na cabeça, uma mancha de sangue, e um frio que lhe custou os sentidos.

Kláus acorda em sua casa, mas não se lembra de como chegara ali. Alguns de seus amigos haviam deixado inúmeros recados na caixa postal do celular, cobrando informações e notícias sobre a confusão da outra noite.

"Confusão?", você se perguntas. Não se lembrava de nada senão da pancada. "A pancada!" Ao levar a mão à cabeça, nada. Nem um arranhão.

Uma rápida varredura e encontra um recado estranho preso à geladeira por um post-it:
"Mais cuidado
na próxima.
J."

Ao ver o post-it observo bem a caligrafia para averiguar se lembrava a caligrafia de algum amigo ou conhecido, mas logo lhe vem algo em mente... "Porque a pessoa não assinou o recado com seu nome completo, por que só sua inicial... Era estranha essa situação..."

Depois pego meu celular e verifico minha caixa de mensagens e aproveito para olhar meus e-mails...

Nenhum e-mail pertinente, senão propagandas e amigos marcando baladas.
Mas um chama-lhe a atenção, fazendo menção a:
"O que houve? Depois da briga você sumiu. Quem era aquele cara que brigou com você? Ele parecia determinado a arrancar seu couro."

A origem era de um amigo de baladas, ninguém que conhecesse a fundo.

Respondo a mensagem. - Sinceramente não me lembro de nada e muito menos quem me bateu. Acordei em casa! Se souber de algo por favor me manda mensagem! Tenha um bom dia... Obrigado!

Depois sigo para o banheiro e tomo um belo banho, troco de roupa e sigo para loja.

Você chega à loja sendo cumprimentado pelo "arraso na outra noite".
Mas de nada se lembrava. Estariam falando da briga?

Chamo um dos funcionários e digo: - Por favor, me acompanhe até a minha sala. Obrigado!

Assim que chego em minha sala com o funcionário digo: - Sente-se! Quer algo para beber? Vamos conversar um pouco.