História de Lunnah

Nascida aos arredores de Turmish, mais precisamente na cidade de GildenGlade, vivi até os meus cinco anos e a partir daí minha vida mudou completamente.
Certo dia meu pai, cujo não me vem a mente o nome nem aparência, me convidou para ir pegar conchas no porto de Alagdôn (antes não tivesse aceitado), acompanhei-o e enquanto eu me distraia na areia, não percebi que Gyths piratas saqueavam o barco de meu pai e o matavam. Quando me deparei, estava sozinha naquele lugar, segundos depois os mesmos piratas perceberam que deixaram uma pista do que eles aprontaram, que era eu, por isso resolveram me sequestrar.
Levaram-me até a ilha dos piratas e de lá embarcamos para além da floresta The Great Wild Wood onde eu seria vendida para o mercado negro.
Desembarcamos no porto Gaast para atravessarmos a floresta, foi aí que eu tive um pouco de esperança, pois meu pai me contava lendas de que nessa floresta viviam pessoas ou bichos que defendiam as boas almas.
Chegamos ao meio da floresta e eu começei a ouvir ruídos que logo foram ouvidos pelos piratas, os arbustos e árvores começaram a se mexer, animais começaram a fazer barulho, pássaros começaram a voar desesperados por de trás das copas de árvores e derrepente...de trás de um arbusto surgiu um valente homem montado em um tigre gigantesco e muito rapidamente tirou o arco de suas costas e atirou em um dos piratas que estavam me segurando, me abaixei assustada e em questão de segundos, num silêncio aterrorizante, ele que aparentava ter 18 anos, tocou no meu ombro e como eu não me mexia, ele me pegou no colo, colocou-me na garupa de seu tigre e fomos para sua casa.






Chegando lá, ele tentou me acalmar dizendo que ataque contra os Piratas Gyths nessa área era constante, pois eles normalmente usavam essa rota para levar algumas de suas mercadorias e escravos para serem vendidos.




-Eu me chamo Elessar Galanodel e junto de meu povo, protegemos como podemos essa floresta. Moro aqui nessa vila e como você não tem para onde ir, fique comigo e eu lhe darei abrigo e segurança até você conseguir se virar sozinha.
Achei que eu ficaria ali por pouco tempo, mas fui me apegando muito a ele e em questão de anos eu não sabia o nome dos meus pais verdadeiros.
Desde então eu e Elessar nos tornamos mais que amigos, viramos uma família. Assim ele me passou seu sobrenome, pois eu nem me lembrava mais do verdadeiro.
Vivi alí com meu irmão até os 13 anos, aprendi línguas, técnicas de combate, adestramento de animais, especialização em fabricação de arco, ajudei-o a combater o mal que antes já havia cruzado o meu caminho, entre outras coisas que me fizeram tomar o gosto pelo arco, e consequentemente, adotá-lo como arma para minha proteção e ausílio.





Certa manhã levantei e virei para o lado como sempre faço de costume para abraçá-lo, mas ele não estava alí, levantei e logo encima da mesa vi, ao lado de uma rosa, um bilhete de meu irmão dizendo “ - Volto em breve minha flor. Você ficará em boas mãos “, momentos depois de eu ter lido, uma mulher muito bem vestida entra em minha casa dizendo ser minha nova mestre e conselheira, cujo nome era Anne Ruil. Ela então começou a me ensinar a arte mais aprofundada do arqueirismo. Transformando-me em um verdadeira ranger.





Fiquei com ela durante um ano e alguns meses aprendendo técnicas, ter concentração e observação.
Numa noite fui à casa de Anne para pedir conselhos sobre técnica de luta, e achei sem querer em uma gaveta entreaberta, um bilhete do meu irmão Elessar Galanodel, bem velho e com um pedaço rasgado no final que dizia “- Anne, a situação aqui não está nada fácil, estamos passando por grandes dificuldades, diga a minha flor............................................................................................................”
Certo dia antes de eu completar meus 15 anos, Anne após me dar um arco de presente que era do meu irmão, fabricado por ele próprio, me disse “–Daqui em diante te considero guerreira o suficiente para seguir sua jornada.” Como eu estava muito preocupada com meu irmão, resolvi seguir os passos dele e procurá-lo.